Agradecia que lessem a nota de autor neste capitulo obrigada :)
15 de Setembro de 2014
E aqui estou eu. A entrar na Elmgreen School no meu primeiro dia de aulas do 11º ano. Poderia estar mais entusiasmada ou algo. Não estou. Não sou desinteressada pela escola, até acho que tem algum interesse aprender coisas novas todos os dias. Não sou a melhor no que toca a ter boas notas, mas também não sou a pior. A Elmgreen é em Lambeth, Londres, onde moro.
O meu irmão chega ao meu lado e da-me um beijo na cabeça.
-Vemo-nos mais logo- Calum diz passando à minha frente com a namorada. Calum é o meu irmão mais venho. Ele tem 18 anos ou seja anda no 12º ano. Sorrio-lhe encaminho-me para os corredores que iriam encaminhar-me para a minha sala. As caras que passam por mim são me conhecidas do ano passado. Outras não.
Consigo ver ao fundo Vicky a minha melhor amiga. Conheço-a a alguns anos. Ele olha-me e sorri logo vindo na minha direção.
-Bom dia Jennifer- ela da-me um abraço apertado.-já tinha saudades.- Na verdade vi-a ontem ela passa a vida na minha casa. Não me importo, gosto da sua companhia.
-Olá chata, como estas?-digo sorrindo-lhe. Gosto da nossa amizade. Ela era da minha altura, tinha a minha idade e andava na minha turma. Era uma rapariga bonita.
-Sim, está tudo otimo- ela respondeu seguinda a meu lado em direção à sala.
O professor de Filosofia, entrou com a sua mala castanha de sempre e a sua camisa apertada mostrando a sua grande barriga. Começou por dizer que este ano iriamos estudar o Universo da o A Problemática do Conhecimento, Realidade e Verdade e O Ser Humano e o Sentido da Existência. Tenho muito que fazer este ano, tenho que me esforçar para os exames.
-Vamos começar por abordar os tipos de discurso, como os podemos classificar e se todos os discursos são iguais.- e assim foi. Tive a prestar atenção ao professor barrigudo durante todo o tempo de aula.
Só tenho mais uma aula hoje que é Inglês. E não, hoje não é segunda apesar de ser o primeiro dia de aulas. Hoje é quinta- feira. Não vejo o sentido de começarem as aulas a uma quinta mas também o que é que faz sentido neste mundo? Exato, nada.
-O que vais fazer no fim-de-semana?
-Sinceramente, não sei. Depende dos mes pais.- respondo a Vicky.
-Ok.
-Porquê, estavas a programar algo?- pergunto. Apetece-me sair. Apetece-me espairecer. A minha vida é deveras secante. Na verdade gostava de ir sair à noite o que não costumo fazer. Às vezes, eu e o meu irmão fazemos umas festas pequenas só com os nossos amigos, lá em casa, quando os meus pais vão trabalhar fora.
- Não sei, se calhar ir dar uma volta.- ela diz com indiferença.
-Depois digo-te algo.- sorrio e andamos para a aula. A professora entra e começa a falar dos testes e de como tinhamo-nos de aplicar este ano.
Desliguei-me da aula a pensar na minha existência. Tinha uma vida boa, mas secante, tinha um irmão e uma família que gostam de mim e às vezes fico a pensar nas pessoas que não tem nada disto. Que não tem família, que estão sozinhas neste universo. Não seria capaz. Não sei como iria sobreviver sem o meu irmão ou os meus pais. Queria que essas pessoas fossem felizes com as suas famílias mas nem tudo o que queremos acontece. Vão continuar a haver injustiças no mundo. Nunca irão acabar.
Saí da sala e fui logo para casa. Não tinha nada para fazer mas mesmo assim não ia ficar a fazer nada na escola, nem em outro sitio qualquer senão em casa. O meu irmão sai igualmente à hora do almoço por isso esperei por ele à entrada da escola. Fiquei a olhar para as pessoas que passavam e a observar cada detalhe seu.. Ouvi uma conversa entre uma rapariga ao telemovel a falar com o namorado, ela estava demasiado derretida. Coitada mal ela sabe que a vida ainda agora começou e que nada é para sempre. Passou um carro com a música altissima com os dois vidros da frente abertos, é um Range Rover preto. Como eu adoro estes carros. A pessoa lá dentro olhou para a escola derrepente e continuou a sua viagem.
-Finalmente.- disse entre dentes.
-Descupa, estava com a Mela.- Ela é namorada do meu irmão. Até é simpática.
-Ta bem.- disse andando em direção ao seu carro. Fomos até casa, o que demorou pouco tempo. Moravamos bastante perto da escola, uns cinco minutoss de carro.
Entrei em casa e os meus pais estavam a conversar no sofá da sala. Assim que eu e Calum entrámos eles levantaram-se e sorriram-nos. Disseram que precisavam de falar connosco o que era bastante habitual entre nós. Eu e o Calum sentamo-nos nos sofás laterais e o meu pai começou por falar:
-Este fim-de-semana eu e a vossa mãe temos uns assuntos a tratar do trabalho. Partimos amanhã ao fim da tarde e volta-mos no domingo à noite. Até lá o Calum fica a tomar conta da casa. Vamo-vos deixar 150 euros para o que precisarem.- Eu e o Calum olhamos um para o outro e sorrimos. Sempre que isto aconteçe nós convida-mos alguns amigos e fazemos uma pequena festa. É divertido.
-Ok pai.- dizemos em sintonia. Parece que já tenho planos para o fim-de-semana.
-Portem-se bem meninos, juízo.- a minhã mãe falou sorrindo amigavelmente para nós.
-Nós portamo-nos sempre bem. Vou para o meu quarto.- liguei o meu computador e fui onde costumava ir. Redes sociais e ouvir música. Aseguir fui jogar jogos de video na minha adorada Play Station.
E este fim-de-semana voltamos a fazer uma festa. Vai ser super normal mas, não deixa de ser sempre agradável. Ligo à Victoria para lhe dizer que já temos o que fazer e que depois de falar com o meu irmão lhe dava mais detalhes. Combinámos também ir correr hoje, durante a tarde. Passa-mos pelo parque, pelo Starbucks, diga-se de passagem é o meu café preferido, e acabamos por dar a volta ao quarteirão indo de seguida de volta a casa.
-Entra Cal- digo reconhecendo o nosso toque na porta do quarto.
-Olá mana.- Calum disse sentando-se na ponta da minha cama.
-Olá mano, o que desejas falar comigo?- sorrio levemente prestando atenção a ele.
-Talvez no sabado na nossa festa, não sei... Talvez podessemos convidar mais algumas pessoas?-sorriu de orelha a orelha com esperança.
-Sim claro! Vai ser divertido! Mas não exageres no número!.- dei uma gargalhada e saltei para o seu colo.
-Fixe! Ainda bem que concordas!-ele disse fazendo-me concigas.
-Para..Para! Por favor!-disse quase sem respirar até ele finalmente parar depois de eu ter caído no chão.- Obrigadinha!
-De nadinha.-ele disse levantando-se da minha cama.-Adeus Jennifer.- Ele saiu. Peguei no meu telemovél e liguei às pessoas que iria convidar. Convidei o Freddy que andou na minha turma do ano passado e mais duas pessoas. O Freddy perguntou se podia levar a namorada. Ficava um pouco mal dizer que não por isso disse que estava tudo bem com isso. Passado um pouco a namorada do Freddy liga-me um pouco nervosa a dizer que estava na casa da sua prima este fim-de-semana e se podia levá-la.
-Sim, claro que pode vir, não à problema.- disse um pouco de pé atrás. -Até amanhã. Desliguei a chamada.
Olá! Eu sou a Bárbara e esta é a história que eu já tinha publicado mas que decidi melhorar. Não tinha quase visualizações nenhumas mas eu acho que vale sempre apena tentar tive as férias de Natal a recompor de novo a historia e consegui fazer 12 chapters completos. Tem muitas coisas repensadas e acho que foi uma boa iniciativa. Espero que seja o suficiente para cativar a vossa atenção e espero ir melhorando ao longo desta obra. Fico à espera que comentem para poder saber o que pensam desta história nem que seja está bom, ou um não gosto. Gostaria de saber a vossa opinião como é obvio.
No final vou assinar como Babaforever :)
"Hope for the best, but prepare for the worst."
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THE END |nh|
RandomAbout story:Ela tornou-se diferente. Ele tornou-se diferente. Ambos sofreram. Ambos renasceram. A vida dá voltas, e existem voltas maiores que outras. Vão haver grandes reviravoltas.