(10) Não passava tudo de um enorme buraco.

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Acordei de manhã com a leve sensação de que algo me estava a escapar por entre os dedos ou era o ar pesado encontrado a minha volta ou o cheiro leve a rosas que pairava no ar. Rosas?

Sim, rosas...leves, delicadas mas tambem perigosas e caprichosas.

Abri os olhos muito lentamente como que se á minha frente estive-se uma obra divinal de deus á espera de ser visualizada mas afinal era só a origem daquele cheiro, encontravam-se rosas brancas sobre a minha secretária. Saltei da cama, quase batendo contra a própia secretária, fazendo-me dar um pontapé nela magoando-me, começando a sussurrar macumba contra a secretária.

Limitei-me a pegar nas rosas brancas, fechando os olhos enquanto inalava o aroma proviniente delas enquanto o fazia uma imagem pouco clara me vinha á cabeça.

Cabelos vermelhos, olhos verdes...mas simplesmente não passava tudo de um enorme buraco. Prossegui em pegar na carta que se encontrava dentro do ramo.

Querida Amanda,

Decidi enviar-te está carta para te dizer que me sinto estranho para dizer a verdade tu tens de viver a tua vida e eu tenho de viver a minha. Sinceramente não quero que te apaixones por uma pessoa como eu.

Dai tu seres uma rosa e eu uma margarida, diz-me quem escolheria uma margarida num campo de rosas?

Acredita sou alguém que não ias gostar de conhecer, sei que era suposto teres aquele encontro com os rapazes que não aconteceu.

Escreve-me em breve,

M.

Levei ás mãos á cabeça, este gajo chateia-me, irrita-me...foda-se. Eu quero conhecer-te, sim eu quero, seu idiota. Voltei a olhar para ás rosas, sorrindo na sua direção.

" Vou resolver está merda! " Sussurrei para mim própia.

Rapidamente peguei num papel, numa caneta e começei a escrever. Vou já resolver está barafustanda toda e eu dou-te ás rosas e ás margaridas, seu panilas.

DEAR AMANDA, • mgc (EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora