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06.

- oi josh. - cabisbaixo, noah cumprimentou o garoto, ao fechar a porta.

- oi, tudo bem?

o americano suspirou, com um olhar profundo que transpassava tristeza.

- por que me chamou? - perguntou, pedindo para que ele fosse direto ao ponto.

- bem... quero compôr uma música pra any, e como você é bom nisso, quero sua ajuda.

- quer que eu componha uma música, pra você dar pra ela? - com a sobrancelha arqueada, questionou incrédulo.

- isso. como te ajudei com aquele plano ridículo, você tem de me ajudar também. - ordenou, com a feição séria no rosto.

passou um caderno e um lápis para o mais novo, a fim de que ele o ajudasse logo.

o moreno apenas observou as ações do garoto. segurou o caderno e o lápis, e continuou olhando para o rosto do outro por alguns segundos, com seu olhar triste ainda presente.

o loiro não notou que noah o observava, então apenas esperou que ele começasse a escrever.

- não é bem assim que funciona... - o americano informou, referindo-se à composição da música. - eu tenho que pensar, pra conseguir escrever.

- pois então, pense. - pronunciou com desdém.

- olha josh... sobre o nosso beijo...

- nosso beijo? o que quer dizer? - interrompeu o garoto, com as perguntas, assim que o mesmo tocou no assunto. - não temos nada para conversar sobre isso.

- então você não sentiu nada?

- e o que eu sentiria beijando uma pessoa como você? - riu sarcástico. - você realmente achou que rolou algo entre a gente? você é mesmo um tolo, esse beijo era parte do plano. do plano idiota que você criou!

o loiro aumentou o tom de voz, fazendo o americano arregalar os olhinhos.

desviou o olhar que estava em josh, para o chão do quarto, enquanto a tristeza já presente em seu olhar, dobrava de intensidade.

sentiu uma leve ardência no nariz, indicando que seu choro estava próximo.

não pôde mais aguenter ficar naquele ambiente, então apenas se levantou da cama do canadense, indo em direção a porta.

- desculpa, joshua. não posso te ajudar com isso. - jogou o caderno na cama, e se retirou.