Michael,
Sei que já passou duas semanas desde da tua ultima carta, não achei relevante escrever-te até agora.
Não sei a quanto tempo é que ela te está a escrever, diz-me por favor que sabes alguma coisa. A Amanda pode parecer uma rapariga forte mas é um ser muito doce e precisa de proteção, mesmo que diga que está bem sozinha, nunca está e isto tudo sem pondo em causa a sua doença.
Eu sei que me és incapaz de ajudar mas diz-me que sabes alguma coisa, nem que seja uma pequena. Tudo o que é dela e lhe é importante, não se se encontra no seu quarto, não a vemos á três semanas.
Não sei se tu significas alguma coisa para a minha filha ou se a minha filha significa alguma coisa para ti mas se ela for assim tão importante como penso, imploro-te que parti-lhes tudo comigo.
Ass: Mãe da Mandy.
Observei o papel amachucado com tinta esborratada em algumas letras, deixando-as iligiveis, que deviam mas provavelmente ser lagrimas. O papel fino entre os meus dedos, só me deixava mais furioso por não ter ficado na Australia ou então mesmo o facto de lhe ter voltado a escrever, porque se calhar se não o tivesse feito, ela ainda estaria por ali e provavelmente...viv...
Mas o que é que eu estou para ai a pensar!?! É claro que está viva, só pode deve andar por ai pela Australia a passear ou sentada calmamente a fumar na esplanada de um café enquanto observa o céu e conta ás nuvens á espera que mais uma vez escureça para poder ver ás estrelas.
Pois é isso... Ela espera, porque ama o céu. Ela espera o dia em que vaia para lá e possa ver quem perdeu mas mesmo assim não deixa de viver.
" Estúpido... Estúpido... Estúpido... " Sussurei, batendo com o punho na mesa.
Como a pude deixar sozinha na Australia, provavelmente era o único que sabia que estava lá. Podia ter voltado para trás e ter apanhado a porra do avião. Mas NÃO! Estou na merda de uma tour!
A leve memória de a ter encontrado no centro comercial voltou a cruzar a minha mente. Quando os nossos corpos colidiram um contra o outro e lhe olhei na cara. Vendo que era ela. Os seus olhos azuis brilhavam profundamente nos meus mas mesmo assim demostravam confusão. O seu cabelo dava-lhe por metade da cara, destacando a sua pele perfeita na sua tez branca como a neve. O seu sorriso disparou, dando-me a sensação quente de casa. Mas mesmo assim...ela não sabia que era eu.
Amanda Black, diz-me que estás bem...por favor.
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DEAR AMANDA, • mgc (EM EDIÇÃO)
FanfictionAmanda na sua infância trocava cartas com um misterioso remetente que dava pelo nome de "M" através de um projeto escolar de penpals;. Após anos de trocas de cartas, o "M"; deixa de responder misteriosamente. Nos seus dezoito anos, Amanda volta rece...