capítulo 24.

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ALANNA.

Quando os sorvetes chegaram a gente comeu em silêncio e no final o Henrique pagou a conta

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Quando os sorvetes chegaram a gente comeu em silêncio e no final o Henrique pagou a conta.

– você vai mesmo amanhã? - ele perguntou e eu assenti calada. - então eu vou ir para faculdade mais cedo,  até que vai ser bom para ver os dormitórios e o resto.

– Henrique ainda falta um mês para você ir. - digo olhando para ele.

– um mês sem você perto de mim vai ser uma tortura. - ele fala calmo e acaricia meu rosto.

– imagina os anos que você vai passar lá em. - falei humorada e ele riu negando.

– prefiro nem me lembrar , oque me conforma mais é que você me perdoou e... - nem deixei ele termina aquilo.

– e agora somos amigos. - ele concorda contra gosto, mais vai ser melhor assim.

– por enquanto.

Ele subiu na moto e me entregou o capacete , mais antes de colocá-lo escutei o Derek me chamando.

– você vai amanhã mesmo? - ele pergunta assim que eu me viro.

– é sim.

– então podemos conversa um pouco antes? - concordo e entregou o capacete novamente para o Henrique que o pegou de cara feia , como se fosse possível.

A moto de Henrique estava no estacionamento,  então eu e o Derek ficamos um pouco afastado dele.

– e então?

– você voltou para ele? - aquela pergunta me pegou de surpresa.

– não,  eu não voltei e nem pretendo , por que?- ele pareceu ficar aliviado com aquilo.

– então eu tenho chance? - meu Jesus Cristo esses meninos são muito diretos, quase faltou ar agora.

– calma aí Derek,  eu acabei de termina com o Henrique,  a gente é amigos , mas eu não quero outro relacionamento agora e sei lá...

– você ainda gosta dele? - Derek perguntou com a voz mais grave.

– como eu te falei , a gente acabou de termina,  não tem como eu parar de gostar dele da noite pro dia né. - minha resposta pareceu que não o agradou em nada .

– então posso pelo menos ter um último abraço seu?

– claro. - Derek me abraço forte e sussurrou em meu ouvido beijando minha cabeça logo depois.

– você ainda vai ser minha.

Aquilo me deixou toda arrepiada,  mais não foi um arrepio bom,  me afastei dele e fui até Henrique subindo em cima da moto , coloquei capacete e abracei a cintura dele me sentindo protegida.

***

Terminei de arrumar minha mala já era quase meia noite , porque a pessoa deixa tudo para cima da hora , escutei a porta do meu quarto se abrindo , Letícia ficou escorada no batente com uma porta de sorvete na mão e Nicolas veio até onde eu estava.

– já esta tudo pronto? - ela perguntou triste colocando uma colherada de sorvete no boca. - não quero que você vá, e esses hormônios estão me deixando louca.

– será só um mês Lelê. - já sabia que vinha drama por aí.

O Nicolas pediu para dormi comigo e eu deixei  , já a Letícia como pode de sorvete quase todo tentando me convencer a não ir.

Letícia foi dormi e eu também, mais não saia da minha cabeça oque o Derek falou .

***

Acordei com um peço encima de mim , lambidas no meu rosto e algo se esfregando no meu pé, abri os olhos assustada e quase cai da cama quando vi o Henrique encostado na parede , o Nicolas em cima de mim , a belinha olhando para minha cara e o jubi nos meus pés.

– Oque tá acontecendo? - perguntei me levantando .

– a gente veio se despedir. - ele disse sorrindo.

– Henrique eu só vou depois do almoço. - falei indo pro banheiro e ele me seguiu mas eu fechei a porta.

– Oque o Darak falou ontem que te deixou estranha? - ele perguntei do outro lado da porta.

– o nome dele é Derek e por um acaso você tá me chamando de estranha Henrique?

– jamais...

Ele continuo falando mais eu nem dei atenção , escovei os dentes , fiz xixi ,fiz um coque no meu cabelo e fui tomar banho.

Sai do banheiro com o roupão e nem o Henrique , nem o Nicolas estavam lá, hoje tinha amanhecido um pouco frio então eu vesti uma calça de moletom e uma blusinha.

Desci para tomar café e tomei um susto quando vi a família toda reunida na mesa.

– desse jeito até parece que eu vou morar lá em. - falei me sentando na única cadeira que não tinha ninguém e adivinha aonde era, do lado do Henrique.

– falando assim você magoa nossos corações. - tio Joaquim falou e eu ri do drama.

SEU CORAÇÃO É MEU - Família Cruz | Livro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora