Cap. 35 - Chorinho

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Olá amores.. esta aí um dos últimos capítulos... :(
Preciso informa-los que tive que fazer uma bela de uma mudança em alguns capítulos, acho que já devem ter percebido... então é isso.. só não fiquem chateados comigo. Era preciso fazer a mudança..

Bjinhos D.L
Boa leitura:)

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Era o meu dia, certo, o dia mais esperado de todos (ou um deles, já que o outro se encontrava em meu ventre), e a felicidade não cabia em mim.

Eu amava tanto Daniel que mal podia explicar o tamanho do meu amor, ele foi o homem, na qual sempre procurei. E olha eu aqui, com esse vestido, realizando meu sonho, mesmo que esteja um pouco acima do peso, por conta de uma certa princesinha aí. Percebo que nunca fui tão feliz, quanto agora.

Ao entrar na igreja, meus olhos não desgrudaram daqueles por qual me apaixonei perdidamente, e por qual não resisto. Estavam tão ternos, intensos e profundos, que trouxeram sensações além de mim.

Tido ocorreu na mais perfeita harmonia, como deveria ser e estava certa que seria feliz ao lado do meu Senhor Villar.

E aquele foi o dia perfeito, desde o SIM até o SEMPRE.

°°°°
- Bom dia - ele me saudou, afastando uma mecha que me caia sobre os olhos. - Dormiu bem?

- Feito um anjo. E você?

- Mal pude fechar os olhos, é tão linda enquanto dorme, que não consegui me concentrar, sem contar que o sorriso sequer saiu de seus lábios, e eu não queria perder unzinho que fosse. - Ele se inclinou e beijou meus lábios. - Eram todos meus, eu sei.

- Você é muito convencido! - eu corei, porque era realmente a mais pura verdade.

°°°°

Já se passaram quase quatro meses desde que me casei com Daniel, e já estou entrando no nono mês de minha gestação, é sempre uma espera e tanta, ainda mais, quando se é mãe de primeira viagem, estou muito ansiosa, porém, estou com medo, só peço que seja um bom parto. Sei que não vai ser fácil, muito menos porque alguns golpes causados pelo Brad, me fizeram contrair uma gravidez de risco, pode imaginar como foram esses intermináveis quase quatro meses para mim, viver em uma cama, almoçar na cama, café-da-manhã na cama, jantar na cama, ou seja, tudo numa bendita CAMA. Sem falar, que visitas diárias ao hospital, contudo, isso não é o pior.

Daniel se tornou um paranoico desde que soube que minha gravidez era de risco, qualquer enxaqueca, era caso de Urgência e Emergência, e o medico sempre batendo na mesma tecla, que era normal, pois período da gestação já era algo bem delicado, e eu sentiria essas dores, tipo, sempre.

Enjoos, pés inchados, uma barriga enorme, me fazendo parecer uma melancia ou uma bola do Kiko.

Daniel sempre dizia que estava linda, mas sei que no fundo ele queria dizer que não era verdade, só que ele tinha medo de me deixar triste, e ele tinha razão, com hormônios dançando Hulahula em mim, qualquer coisinha era questão de escândalo, choros, berreiros, gritaria, e ele so queria me deixar feliz, porém sabia que eu estava horrível, uma orca assassina, uma baleia, so que tudo por uma única razão. Que tinha nome. Isadora.

Confesso que gosto de ser paparicada por todos, contudo sei que o interesse não é em mim, e quando essa pequenina nascer, a atenção será só dela, e eu sempre serei só a mãe que a colocou no mundo. Simples assim.

Um fiapo de dor me doeu o ventre. Estava na cama, em um finalzinho de tarde.

Mais outro, só que com um pouco mais de força.

- Ai, o que está acontecendo? - falei a mim mesma.

Mais uma... E mais uma...

- Aaaai - berrei - alguem, alguém me ajuda! Socorro - gritei meio sem força.

Creio que aquela dor terrível tinha um sinal. Estava prestes a dar à luz a Isa.

- A-alguem, por favor? Me ajuda - eu vou morrer.

Era difícil gritar, tanto quanto respirar.

Por que não estão vindo?

Avisto o celular no criado-mudo, com muito esforço, consigo alcança-lo.

Disco o número de Daniel rapidamente.

- Amor, aconteceu algo?

- A-a-conta-te... - era quase impossível respirar direito - amor, estou sentindo muita dor, e acho que não há ninguém em casa, você precisa vir aqui comigo, por favor?

Pudi notar a tensão que havia nele.

- Amor, fiquei quietinha, respire fundo, bem devagar, já estou chegando, se acalme, estou bem pertinho, por sorte.

Após poucos minutos, ouço a porta bater com força.

- Amor, cheguei. Respire fundo, meu amor.

Ele entrou na porta do quarto correndo, me pôs no colo e levou-me ao seu carro. Dirigiu tão rápido, que fiquei com medo de dar a luz ao meu bebê ali mesmo, ou até mesmo levar uma multa. (O que não tinha maior importância a ele, ou pelo menos, não naquele momento).

Fui levada as pressas para a sala da maternidade. As contrações eram constantes, que quase não me aguentava. Daniel permaneceu ao meu lado, sempre, mesmo que não deixassem.

Logo me vi deitada em uma maca, com um pano sobre as pernas e vários médicos e enfermeiras em volta.

- Faça força querida - foi o que eu fiz, mas acho que não foi o suficiente, já estava esgotada, o lugar era tão apertado, que podia jurar que a cabecinha de minha filha não cabia ali.

- Não pode me colocar uma anestesia ou fazer cesariana? - falei sem força alguma.

- Se acalme, isso não seria uma boa ideia, não por enquanto, temos que tentar fazer por aqui, caso não aguente, partimos pra Cesária.

- Mais força querida - Daniel segurava as minhas mãos, na qual apertei com tanta força que quase faço ele perder os dedos estrangulados pela minha mão.

- Ueeen, ueeen, ueeen...

Era aquele chorinho, o mais bonito que ouvira em toda a vida, a emoção era tamanha, que não conseguir conter, lágrimas saíam por toda a parte.

Os olhos de Daniel ficaram como os meus, após alguns minutos, nossa filha se encontrava em seus braços, e como já havia dito, ele estava um completo bobão. Um bobão lindo. O meu bobão.

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Bjinhos meus negos..

Amo vocês, até a próxima...

De Repente AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora