Laços Virtuais (Short Fic)

Capítulo 5 - Pensando

CHEGUEI MERDA
ESTOU AQUI PARA ATUALIZAR ESSE ICONE
DESCULPEM QUALQUER COISA DE ERRO É QUE TO ATUALIZANDO PELO CELULAR JA QUE MEU PC TÁ ME DEIXANDO NA MAO REAL
ENTÃO FAVOR IGNORAR
ESSE CAPÍTULO É UM PIUCO MAIS CURTO (mas todos são curtos, caso ninguém tenha percebido) E VOCES QUE LUTEM MUITO
E ISTO
SOBRE OS PRINTS QUE VÃO TER: horários NÃO são mais importantes. Eu perdi absolutamente TUDO o que eu tinha feito no meu celular, então eu tive que refazer e, por isso, fiquei com preguiça de colocar tudo de novo.
É isto.
BOA LEITURA CARALHOOOOOOOOOO

(Camila narrando)

Saí da faculdade completamente desnorteada, decidi não ir ao bar, afinal de contas. Eu não queria ir e ficar aérea porque não conseguia parar de pensar nas coisas que Lauren me contou. Não sabia o que pensar, o que concluir de tudo isso. Parecia que tudo era apenas mentira e que eu não precisaria ter que lidar com aquela situação mais cedo ou mais tarde, mas eu tinha.
Entrei no ônibus, estava um calor desgraçado e, pra variar, veio o que não tinha ar. Mesmo suando, eu não me importei de me encostar no banco quente e abraçar minha mochila de tão perturbada que eu estava. Eu não conseguia tirar sua imagem da minha cabeça ou parar de pensar compulsivamente em todas as coisas que ela me disse. Revia suas palavras, seu choro e tudo nela que me provava que ela não estava mentindo, até porque, não teria como ela fingir as cicatrizes.
Quando falávamos ao telefone, ela sempre dava muita risada, eu imaginava que ela era alguém que estava sempre sorrindo, mas eu definitivamente não a conhecia. Ou talvez ela risse porque eu não estava vendo o seu rosto e, ali, ela sabia que eu não tinha chances de rejeitá-la se eu não soubesse quem ela era. Mas agora que eu sabia de tudo, eu não queria ser como todas as outras pessoas, primeiro porque eu sabia que era fútil e superficial descartar alguém pela sua aparência, segundo porque eu não queria ser mais um a magoá-la.
E tudo o que eu estava pensando podia soar como se eu estivesse sendo trouxa e esquecendo que ela mentiu para mim, mas não era isso. Eu não ficava feliz com a ideia de ter sido enganada, mas não era como se os motivos fossem fúteis. Eu não podia imaginar nem um décimo da dor que ela sentiu e sentia todos os dias porque as pessoas a olhavam torto então, no seu lugar, eu provavelmente também faria um perfil fake na internet.
A internet é perigosa nesse sentido, porque você pode ser o que você quiser e nem sempre é algo benéfico para você ou para os outros. Fingir ser outra pessoa é algo muito sério, ainda mais quando tem sentimentos envolvidos e era simplesmente desonesto estar em um relacionamento com alguém se você nem está se revelando para a pessoa, por mais que os sentimentos sejam verdadeiros.
Então eu não podia evitar que aquela dor ainda aparecesse lá no fundo da minha alma quando eu lembrava de tudo o que passamos juntas, de tudo o que compartilhamos e do fato dela não estar sendo honesta, mas, ao mesmo tempo, eu conseguia entender o porquê dela ter feito tudo aquilo. Não tinha como ela saber que eu não iria me importar com isso e iria aceita-la se ela não conhecia nada diferente disso.
Desci do ônibus, o dia já estava começando a escurecer e eu fiquei aliviada por não pegar aquele sol na cabeça até minha casa. Caminhei rápido e logo estava em meu quarto, feliz porque ninguém tinha chegado do trabalho antes de mim. Eu amava a minha família, mas não queria conversar com ninguém, apenas tomei um banho rápido e corri para o meu quarto, me trancando lá dentro.
Encarei meu celular, que não tocava em um certo contato por dias a fio, pensando se era a decisão certa a tomar. Mas fazer uma pergunta não devia ser de tudo ruim e eu, no fundo, estava preocupada, já que o Rio de Janeiro é uma cidade perigosa, principalmente para quem não mora aqui e não está acostumado com as coisas.
Deitei na minha cama depois de ligar o ventilador, pegando o aparelho de uma vez por todas e desbloqueando o mesmo. Por fim, acabei não precisando fazer absolutamente nada porque uma notificação desceu e era uma mensagem de Lauren. Antes de abrir eu suspirei fundo, ainda não sabia exatamente como lidar com aquela coisa toda, mas não iria ignorar Lauren, não depois de tudo o que ela me contou. Ela confiou em mim para me contar tudo o que me contou mesmo tendo muito medo da minha reação e, por mais que a história toda ainda me magoasse e que eu ainda ressentisse o fato dela não ter vindo conversar comigo antes, eu ainda queria e muito provar para ela que eu não seria como todas as outras pessoas em sua vida, porque eu ainda tinha um carinho por ela e via que Lauren não fez o que fez a toa.