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" See you lookin' beyond the surface
Can tell by the questions you're asking
You got me low-key nervous
It feels like we're on the same wave, yeah

Vejo você olhando além da superfície
Percebo pelas perguntas que está fazendo
Você me deixa ligeiramente nervoso
Parece que estamos na mesma vibe, sim"

Pov Guzman

Minha família paterna toda reunida, é estranho está aqui no México depois de tanto tempo afasto de alguns parentes. Eu nunca fui de está com essa parte da família, eu sempre preferi ficar com os meus parentes maternos, porque a família do meu pai são todos orgulhosos.

Meu pai não fala com boa parte da família, ele so está aqui por quê o irmão dele morreu, mas eu sei que ele vai deixar as diferenças de lado para está perto de quem ele ama.

- Que saudades primo. - Penélope me abraça apertado, apertado demais pro meu gosto.
- Penélope. - falo me afastando. - Quanto tempo.
- Bastante, você não visita. - ela faz uma cara de triste.
- Não tenho tempo. - dou de ombros.
- Deveria arranjar tempo pra família Guzman. - Charlote aparece do meu lado.
- Tenho muito trabalho, não posso me dar ao luxo de tirar férias ou um final de semana para viajar. - falo
- Então porque está aqui? - Pietro envolve o braço no pescoço da irmã Penélope. - Já que não tem tempo pra está com a família.
- Estou aqui porque meu tio morreu, e também para ajudar a tirar a família da falência. - dou de ombros e me afasto dos três.

Meus primos são pessoas horríveis, pessoas que eu gostaria de não ter cruzado aqui hoje. Pietro e Penélope são filhos da minha tia Cassandra e são gêmeos, e tem um gênio muito ruim os dois, já a Charlote é filha do meu tio que morreu, pela sua cara ela não está muito triste pela morte do mesmo.

Meu tio estava com a editora falindo, mas eu sei que não é só isso, o meu pai disse que também à várias contas pra pagar e com a casa que eles tem, provavelmente vão hipotecar a casa ou a Fazenda da família em um interior daqui.

Eu não estou muito feliz por está aqui, mas estou bem de ter vindo com uma acompanhante bem agradável, mesmo que a Hillary não esteja aqui na casa dos meus tios agora.

Quando eu saí do hotel ela estava dormindo e deixei um recado que vamos almoçar juntos, e pela tarde nós vamos voltar juntos pra cá, vai ser o enterro do meu tio.

- Filho você veio com o Joseph ? - minha mãe pergunta.
- Não, eu estou aqui com minha assistente. - dou de ombros.
- Está? - ela me olha séria. - Não acredito que está comendo mais uma assistente. - ela diz brava mais fala bem baixo.
- Calma mãe, a Hillary não é desse tipo. - falo
- Que tipo? - meu pai se aproxima.
- Assanhada igual as minhas primas. - falo e olho discretamente pra Penélope e Charlote.
- Meu Deus. - minha mãe da um tapa em meu ombro. - Não vai me dizer que essas duas já foram pra cima de você.
- Então eu não te digo. - dou de ombros bebendo um pouco de whisky.
- Vamos ter respeito com suas primas. - meu pai diz sério.
- Respeito ? - sorrio e me controlo pra não gargalhar. - Pai suas sobrinhas tentaram me agarrar bêbado, e ainda tiveram a audácia de dizer que eu tentei abusar delas. - falo sério.
- Não vamos começar com esse assunto, porque você deu liberdade pra isso. - ele tomou o copo de whisky da minha mão e se afastou.

Tá, eu também quis aquilo, mas eu não obrigue a ninguém a se entregar pra mim..
Não pensem besteira de mim meninas, mas acontece que nós homens temos uma pequena chama que se assende quando uma mulher se esfrega ou tira a roupa em nossa frente.

O preço do sonho  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora