Minha Despatricinha (Hiatus)

Fuga

- Você de novo? - A mesma frase, dita pelos dois, mas de modos diferentes.
Marinette falou de um jeito meigo com um sorriso no rosto, era ótimo ver ele de novo. Ja Adrien de primeiro momento, quando teve a primeira visão do rosto dela novamente também sorriu, mas depois de lembrar do ocorrido no salão, logo se enfureceu.

- O que é isso garota perseguição? - Ela falou se levantando, nervoso.

- O que? - Ela também se levantou.
- Como assim?

- Fazer eu ser despedido do meu trabalho no salão, ja não foi suficiente? Agora você aparece aqui também?

- Olha só...Adrien. - Ela estava apreensiva se deveria ser tão intima em chama-lo pelo nome. - Eu ensaio aqui todo dia, então se fosse pra olhar por esse lado... quem está me perseguindo é você.

- Eu não estou me perseguindo...Marinette. - Eu precisava de um emprego, e esse de ajudante apareceu e eu tive que vir.

- Eu não sabia que você tinha sido demitido, mas não se preocupe isso durará pouco. - Ela falou de uma maneira convicta.

- Por que diz isso? - Ele franziu a testa.

O que ela teria haver com isso? E se tivesse como iria resolver?

-...- Ela iria falar, mas foi interrompida.

- Senhorita Marinette? - Um homem que trabalhava la, a fez olhar para trás.

- Olá. - Ela falou.

- O que ainda esta fazendo aqui, o ensaio do seu grupo ja acabou, todos ja foram embora. - Ele olhou para Adrien, pois não sabia o que os dois estavam fazendo sozinhos. - O que ainda está fazendo aqui?

- Eu tinha derrubado umas coisas e iria jogar no lixo só isso. - Ela pegou as coisas do chão.

- Não precisa fazer isso, eu estou aqui isso. - Adrien pegou as coisas dela, com um pouco de bravesa.

- Exatamente. - Falou o homem, passando por Adrien e falando em seu ouvido. - Faça seu trabalho.

O homem passou e eles ficaram sozinhos novamente.

- Eu tenho que ir agora; - Ela fez um pausa, olhando para o garoto ainda catando as coisas. - Mas eu prometo que vai ficar tudo bem, ok?

- Do que você está falando? - Ele insistia em saber.

- Eu vou te ajudar. - Ela disse assentindo com a cabeça.

- Você é estranha. - Aquela frase fez dentro de Marinette tremer um pouco, seu coração sentir um choque rápido.

- Tchau. - Ela falou de modo claro, infelizmente sem receber uma resposta.

Enquanto Marinette estava no carro voltando pra casa, ela ja tinha o seu plano inteiro em sua cabeça.

Ela chegou em casa, seu pai estava em seu escritório e assim que Anne falou que Marinette havia chegado, ele quis emergencialmente falar com ela. Porém Anne falou que ela estava com dor de cabeça e que queria ficar sozinha em seu quarto. Tom aceitou e resolveria que falaria com ela somente de noite.

Enquanto isso... Marinette em seu quarto, preparando tudo, colocou.uns travesseiros na cama caso alguém entrasse, mesmo que isso fosse quase impossível ja que fez um drama imenso para Anne sobre se sentir cansada e com dor.

Marinette tinha seu quarto no segundo andar, mas em segundos, sem passar pela porta da frente ela ja estava no quintal.

- Psiu! - Ela chamava o motorista que estava distraído lendo um jornal. - Ei Sérgio. Psiu!