Capítulo 5

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Notas do capítulo

Oi, gente!! aaaaaaaaaaaaaa er... Eu ia revisar o capitulo 5 que eu tinha e lembrei que tava revisado kkkkkkk desculpa a demora! Bora conhecer mais personagens, na verdade só um novo personagem! Mas ele é muito importante pra história! ♥ :3 Boa Leitura!



Nipôn sabia que estava sendo um pouco injusto, ele percebeu rapidamente a imaturidade do seu companheiro lobo e a história de vida de Vitor o emocionou e o fez perceber o porquê seu companheiro ser tão irresponsável e ingênuo quanto a certas coisas. Ele esperava que não a todas as coisas da vida. Nipôn sentiu o ciúme invadir sua cabeça ao pensar na experiência sexual que seu lobo podia ter, e ele sentiu raiva ao mesmo tempo por saber que ele já estava tão mexido assim por Vitor, sem nem ao menos o conhecer direito. Ele sabia que as vezes isso se dava a ligação de companheiros.

Ele pensava como encararia toda essa questão diante de si. Será que ele conseguiria conviver com alguém que comete tantos erros sem pensar nas consequências. Ele sabia que estava sendo fútil, mas ele sabia que eles apesar de serem companheiros precisavam pensar nos contras e nos para os de estar num relacionamento. Não que ele fosse rejeitar seu companheiro, ele sabia que era o único que teria, se lembrava de poucas vezes que tinha ouvido falar de se ter outro companheiro após a morte do mesmo, ou de um tri-acasalamento.

Mesmo perdido em seus pensamentos, ele não perdeu por um momento a atenção ao seu redor. Ele ouviu o farfalhar de folhas sendo abatidos por pês que caminhavam em sua direção. Faz tempo que ele não sentia aquele cheiro. O que será que ele estava fazendo aqui tão cedo. Ele sempre aparecia poucas vezes ao ano, e aquela não era a hora dele aparecer, mas quem se importava, sua aparição era sempre bem-vinda.

— Eu quase podia jurar que você não tinha notado a minha presença. Mas se isso acontecesse, não seria você realmente. Disse a voz grossa, estridente, familiar e ainda assim incrivelmente bondosa.

Fazia tempo que o jovem elfo não ouvia aquela voz, o tempo de vida deles era tão longo que ele já perdera a conta de quanto tempo fazia que eles não se viam.

— Então você realmente voltou, velho elfo?

— Sim, amigo. Voltei e vim trazer algumas boas e más notícias.

— E não é sempre esse o ponto. Você sempre está a nos guiar, a nos informar e a nos tirar da zona de conforto que a longevidade de nossa raça nos coloca durante séculos.

— Esse é um ponto sobre esse assunto.... Nunca houve nos, sempre somente eu e você. Nunca consegui outros de nossa espécie até agora, claro...

— O QUE?! Mas você sempre me fez pensar que estávamos conectados com outros de nossa espécie e a profecia que você havia me dito...

— Ahh, mas a profecia não é mentira.... Ela existe mesmo, mas fica a muito distante daqui lá onde nossas origens começaram que foi na torre de babel...

O que aconteceu não foi muito nítido, mas os olhos do pequeno elfo já não enxergavam o velho elfo a frente dele, e sim um desfiladeiro onde as depressões se viam profundas e a vegetação gloriosa se via espalhada como se a vegetação ali fosse escassa, havia um cheiro forte e incisivo de magia pura e mista, o que indicava que a forca de todos os elementos, que toda natureza magica se reuniria ali, o que era raro, os olhos do elfo se ergueram do solo e ele viu o horizonte depois do desfiladeiro, um monte que quase se insinuava como uma montanha devida as grandes depressões em volta do monte de terra, mas o tamanho que era menos da metade de uma montanha ao nível do solo de onde estava.

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