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1. Roupas: Chame atenção,mas apenas pro que importa.
2. Amizades: Escolha bem.
Por Lili Reinhart.

Acordo pontualmente às 6 da manhã com ajuda do meu despertador que não possui modo soneca. Eu já havia selecionado o que vestir em meu primeiro dia de aula.

Como bem observado em minhas pesquisas, chamar atenção apenas para o que importa é essencial, afinal não quero passar a impressão errada. Decido por usar minha calça jeans favorita, uma Blusa branca de manga comprida, uma jaqueta preta estilo motoqueiro e uma botinha preta. Não forço muito na maquiagem, apenas destaco meus olhos e uso um pouco de iluminador.

Eu sempre gostei de pulseiras, brincos grandes e acessórios. Comprava sempre que podia, mas nunca tive coragem de usar. A verdade é que eu tinha medo de alguém rir ou zombar de mim pelo meu gosto. Ser quem eu sempre quis ser me dava medo.

Mas isso era antes.

Coloquei pulseiras pretas e algumas coloridas, todas apertadas ao meu pulso esquerdo. Um brinco de argola não muito grande. Uma última checada no espelho e pronto. Por fora eu estava como sempre quis estar, por dentro eu estava apavorada em pensar como os outros aceitariam toda esta mudança.

Mamãe e papai não falaram nada quando me viram, apenas se entreolharam e, vez ou outra, trocavam sorrisinhos achando que eu não estava vendo. Acho que eles esperavam esta mudança tanto quanto eu.

Chego a escola cedo. Vou de ônibus como a maioria dos alunos que não possuem carro. Ao chegar lá vou direto para a minha sala e me sento nos primeiros assentos, como de costume. Só que dessa vez não me retraio, tento manter uma postura relaxada.

De onde estou consigo ver todos que chegam e esse é mais um do motivos de eu me sentar na frente. Mas, o principal deles é que, independente do grupo escolhido, minhas notas não devem perder o padrão que venho conquistando no decorrer do ensino médio. Até porque a vida vai além desses três anos.

Alguns alunos que eram da outra turma e muitos alunos novos entram e se sentam nas cadeiras.

Conto três meninas novatas e já penso se não seria uma oportunidade de fazer novas amizades. Talvez até criar o grupo das novatas. Está certo que eu não sou uma, mas eu me sinto assim. Quer dizer, sou uma nova eu, não é mesmo?

Na primeira chance que tenho me aproximo delas. Por dentro eu estava muito nervosa, mas por fora exibia um sorriso confiante. No final de tudo, sentamos juntas na hora do almoço e acabei descobrindo que posso ter encontrado meu lugar, porque, finalmente me sinto parte de algo. É incrível como nós nunca ficamos sem assunto, é como se elas me enxergassem e não julgassem quem sou.

Sinto que perdi tempo me escondendo e, agora, fico aliviada por saber que eu não sou mais invisível.

***

Apesar de saber que fiz a melhor escolha, sinto certa instabilidade nas minhas amizades. Uma vez que elas descubram fazer parte de outro grupo como líderes de torcida ou ginastas, por exemplo, meu projeto zera e aí eu não saberei o que fazer.

Para alguém que não sabe o que é ter um amigo, é muito fácil se apegar a qualquer pessoa que ofereça o que tanto precisamos. E em alguns minutos, eu já temia perder as minhas amigas.

Por isso já busquei criar vínculos com histórias de vida, segredos e planos futuros. Incentivo-as a contarem sobre si e conto um pouco sobre mim também. Por sorte, nenhuma delas é adepta aos esportes.

Camila, Madelame, Bárbara e eu formamos um novo grupo: As Novatas!

3. Garotos: Sempre fica mais fácil com um namorado do lado.
Por Lili Reinhart.

ᴠᴇʀᴅᴀᴅᴇ ᴏᴜ ᴅᴇsᴀғɪᴏ?彡 ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora