Casa do William:
Nilson - Que estranho.
Camila - O que querido?? aconteceu alguma coisa??
Nilson - Sim, o nosso filho saiu com a minha caminhonete ao invés do carro dele.
Camila - Ué, ele vai sair da cidade será??
Nilson - Eu não sei, ele nem me pediu só estou sabendo pq fui agora na garagem e não a vi lá.
Camila - O que esse menino está pretendendo fazer?? [Fico preocupada]
Na Estrada:
Will - Como assim estou preso??
Policial - Sim por sequestro. [Aperto a algema]
May - Senhor policial não o prendam pq ele não me fez nada de mal. [Eles me olham surpresos]
Policial - Há testemunhas que viram este homem a colocando na caminhonete a força.
May - Mas eu não estou sequestrada, lhe digo a verdade e aliás ele é o meu vizinho.
Policial - Isso não importa senhorita, mais um motivo para suspeitarmos de tal ato. [Ela suspira]
May - Olha senhor policial, ele não pode estar me sequestrando sendo que ele é.... ele é o meu namorado, vamos até nos casar. [William arregala os olhos surpreso]
Policial - Vc é maior de idade??
May - Sim eu sou, posso provar. [Pego minha identidade e dou a ele]
Policial - Podem ir então. [Tiro as algemas do rapaz] Mas lhe vou advertir, dirija com mais cuidado pq estava em alta velocidade.
Will - Está bem, obrigado eu agradeço o conselho. [Eles vão embora e nós entramos na caminhonete] Obrigada por ter me salvado.
May - É verdade que vc me obrigou a entrar na caminhonete, mas jamais deixaria que te prendessem. [Ele sorri]
Will - Obrigada pela consideração. [Ela me olha]
May - Pq fez isso William?? poderia por favor me explicar o motivo de ter me trazido até aqui??
Will - Eu já disse a vc, quero saber o que foi que sentiu quando nos beijamos.
May - Pq é tão importante assim vc saber??
Will - É que quero saber se sentiu o mesmo que eu, pra mim foi o beijo mais maravilhoso que já tive. [Ela fica me olhando] O que vc sentiu?? foi pelo menos bom pra vc como pra mim??
May - Sim foi bom, eu acho que como todos os beijos são William.
Will - Não Maite, a gente sabe quando um beijo é melhor do que os outros o qual já compartilhou com outras pessoas. [Ela abaixa a cabeça]
May - Pq está me dizendo isso ao invés de não sei me xingar ou qualquer outra coisa o qual já está acostumado a fazer??
Will - Eu não sei, desde que nos beijamos que não consigo soltar um insulto sequer com vc. [Ela vira o rosto] Gostaria de entender tudo o que tem acontecido estes últimos dias.
May - Talvez exista uma explicação, foi tudo obra do acaso. [Ele fica me olhando]
Will - Será?? será que foi mesmo isso?? [Trocamos alguns olhares incertos nos aproximando lentamente um do outro, coloco minhas mãos em seus cabelos e a trago para mais perto de mim unindo nossos lábios em um beijo calmo, pego seu lábio inferior entre meus dentes e o chupo com vontade enquanto ela gemia baixinho, envolvi minhas mãos em sua cintura e a grudei em meu corpo em um abraço necessitado e desesperado pois queria senti-la, nossas línguas duelavam em um desejo puro, quando nossos pulmões pediram por ar nos separamos]
May - É melhor nós irmos para casa. [Nos separamos ofegantes]
Will - Tá bom. [Ligo a caminhonete e retorno para a cidade]
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Entre a Guerra e o Amor
RomanceMaite Perroni e William Levy são vizinhos desde a adolescência e também compartilham a mesma sala de aula na faculdade. Apesar de praticamente se odiarem e brigarem constantemente, um dia um sentimento desconhecido por ambos os leva a uma profunda p...