Ochako quer ajudar a melhorar a imagem de Bakugou, afinal um pro-hero não é feito apenas de pancadarias e missões bem sucedidas, é preciso que o público também tenha uma boa imagem do civil por trás do uniforme. Ela não quer transformá-lo em um good...
*Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.
*Fanfic postada no Nyah e no Spirit.
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Ser um pro-hero novato era mais difícil do que Katsuki imaginara. Não por causa da ação, na verdade essa era a melhor parte do trabalho. Ele adorava chutar a bunda de alguns vilões, explodir aquelas fuças, participar de missões de resgate, salvar pessoas, explodir mais algumas bundas e o diabo a quatro. Porém, para se tornar o futuro herói n.º 1 é preciso mais do que ser bom de briga: era necessário ser simpático com o público. E era exatamente nisso que ele tinha dificuldade.
Cacete! Bakugou odiava ter de pagar de bom moço, acenar para as pessoas na rua, dar entrevistas e, o pior de tudo, ser ativo nas redes sociais. Era um verdadeiro inferno ter de fazer postagens diárias e interagir com os amigos pro-heroes na rede, mas sorte a sua que namorava a doce Uraraka Ochako, uma das heroínas mais queridas do momento; e tinha como ser diferente? A mulher era gentil, educada foda nas batalhas, cativante, amável, tinha um sorriso lindo... ou seja, o total oposto dele. Claro que ganhava alguns pontos por namorá-la, mas mesmo assim não era o suficiente.
Por isso, Ochako montou um plano intensivo de marketing pessoal para ele. A intenção não era transformá-lo em um good guy, até porque talvez nem fosse possível, mas sim suavizar a imagem agressiva e a carranca que mostrava diariamente. Apesar de ter um esquema meio duro, o plano era teoricamente simples de pôr em prática, já que se baseava em mostrar o cotidiano do herói, com vídeos ou fotos postadas diariamente, e na mudança do seu linguajar.
Ela não podia negar que adorava expor o namorado, seja no treino matinal, durante seus encontros casuais na hora do almoço ou em eventos formais; Uraraka divertia-se enquanto o ajudava. Mas o que realmente dificultou a execução do plano foi a tal mudança de vocabulário, o maldito excesso de palavrões que ele falava. Nossa! Foram necessários muitos beliscões durante as entrevistas, brigas e greves de sexo para que finalmente começasse a cooperar.
Obviamente, Katsuki detestava o plano. Odiava ver sua namorada se divertindo às suas custas e principalmente ser evitado por ela quando vacilava, porém não poderia negar o sucesso daquela maldita ideia. A sua popularidade aumentou consideravelmente nas últimas semanas, assim como o número de seguidores nas redes sociais; não queria admitir, mas era muito legal ser reconhecido pelos pirralhos quando andava pelas ruas do Japão. Ver pequenos olhos brilhando em pura admiração fazia com que se sentisse um puta herói de sucesso.
E era só por causa disso que Bakugou seguia com esse plano de merda. Não tinha nada a ver com likes ou ser famoso na internet, mas sim com sua reputação heróica. Queria ser admirado pela nova geração, que o considerassem um herói responsável e confiável que, além de obter sucesso em todas as suas missões, exalasse esperança em meio às diversas crises que viessem a surgir — gostaria de ser o mais parecido possível com All Might. Tinha noção de que não seria uma tarefa descomplicada e de resultado imediato, porém tinha sorte de ter pessoas ao seu lado dispostas a ajudá-lo.