Segundo reencontro

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- E quando as aulas começam? - Ela perguntou se separando do abraço.

- Semana que vem.

- Na semana que vem? - Ela perguntou surpresa.

- Sim, os estudantes começam a estudar agora nas escolas?

- Não é muito cedo? - Ela estranhou, eles costumavam estudar mais tarde, ja que seus trabalhos vinham no começo do ano.

- Quer desistir? - Ele perguntou.

- Não, claro que não. - Ela falou de imediato. - Digo isso porque, quero saber como o senhor conseguiu vaga pra mim.

- Deu meu jeito. - Ele falou misterioso.

- Seu uniforme vai chegar amanhã.- Ela assentiu. - Está animada?

- Muito. - Ela soltou o ar sorrindo.

- Eu vou trabalhar agora. - Ele falou saindo do quarto.

- Pai? - Ele o parou ainda na porta. Ela ficou um tempo em silêncio. - Acha que eu vou ser igual a mamãe ou chegarei perto?

Ele se chegou perto dela de novo.

- Não tente ser sua mãe, tente ser o que ela queria que fosse. - Ele revelou. - Seja você mesma.

- Tudo bem. - Ela sorriu.

Ele saiu do cômodo inteiramente, fechou a porta, ainda no corredor ele ouviu Marinette gritando de dentro:

- Esse é o melhor dia da minha vida!!! - Ele sorriu saboreando da felicidade da filha.

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- Brand eu estou tão feliz! Eu nem acredito que manhã eu vou estudar na mesma escola que a minha mãe. - Marinette estava na cama falando com ele pela video-chamada do celular.

- Estou contente por você. - Ele falava do dele também.

- Não parece, está triste por algo? - Ela perguntou.

Ele ficou um tempo em silêncio.

- Estou preocupado com o que pode acontecer com você. - Ele acabou falando.

- Como o que? - Ela franziu a testa.

- Você não esta acostumada com esse meio de estudar em sociedade.

Ela ficou pensando antes de falar.

- Eu vou e quero me acostumar. - Ela falou com certeza na voz. - Não se preocupe, ficarei bem.

- Tomara, mas se qualquer coisa acontecer por me falar, você sabe que eu faço artes marciais, gatinha. - Ele fazia um movimento com as mãos.

- Sei que você ja quebrou o braço e a perna isso sim. - Ela ria enquanto ele fazia cara de sério.

- To falando sério, eu faço de tudo pra te proteger dos tarados que vão ter la.

- Acredito que isso não vai acontecer, vai ter meninas que vão me desfocar dos olhos maliciosos deles. - Ela falava de forma exagerada, fingindo entrar no jogo dele.

- Você que pensa, eles vão ficar babando por você, acredite em mim. - Ele falava aquilo pois sabia como Marinette querendo ou não chamava a atenção, pela sua beleza natural, graça e educação com os demais.

- Mesmo que fiquem... você sabe que eu nunca nem... - Ela não precisou nem completar.

- Eu sei. - Ele assentiu. - Mas eles não sabem e vão ficar iguais a corvos em cima de sua pessoa.

Minha Despatricinha (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora