XVIII: Billionaire

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  Enquanto voltavam para Busan billionaire estava a tocar dentro do carro, Donghyuck acompanhava a música com sua voz, ja Mark que estava dirigindo se encontrava sorrindo da animação repentina do menor mode a música tocada. O moreno também estava a cantar, mas so cantava quando chegava a hora do rap, ja que havia visto o quão ruin Haechan era para essa parte pois ele se enbolava todo nas próprias palavras.

  Mark não mentiria, ele havia ficada com um pouco de medo antes, pois depois das pequenas palavras ditas em cima da roda gigante algo parecia ter mudado, ambos sairam sorrindo ainda mais largo do parque, suas mãos estavam atadas e so se soltaram quando chegaram ao carro do canadense, era como se uma barreira tivesse desaparecido, não era estranho na verdade era até aconchegante estar daquele jeito, mesmo que as vezes quando se davam conta da aproximidade e de suas mãos juntas sentissem vergonha.

  A música repetia pela quarta vez, Mark não impediria Hae de colocá-la para repetir quantas vezes quisesse, ele estava sorrindo tão bonito que poderia ser a pior música ali, a que ele menos gostasse ou até odiasse, mesmo assim ainda ouviria com um sorriso no rosto e tentaria cantar, pois o acizentado estava ao seu lado.

  Pararam em um sinal fechado, estavam ja dentro de Busan então so faltava alguns minutos para que chegassem ao trabalho do menor, naquele curto período parado ali pode relaxar e olhar diretamente para Hyuck. Esse que estava com os olhos fechados cantando o refrão depois da primeira parte de rap, tinha um sorriso em seus labios enquanto cantava, ele poderia chamava a tenção de qualquer um com aquela voz que Mark tinha pensado ser de um anjo quando ouviu na primeira vez que a música tocou, e mesmo depois da quarta vez ainda achava ser de um. Assim que terminou o refrão do menor abriou seus olhos encarando Mark, esse que apenas encarou ainda bobo por sua voz e beleza.

- Minha beleza e tão grande assim pra' você esquecer de cantar a sua parte cabeção? - falou com uma voz de deboche jogando os cabelos, Hyuck gostava de provocar e havia feito algumas vezes naquele dia chamando Mark de varias coisas, perdedor, velho, alejado, tosco, e todas as vezes o maior sorria e devolvia com outro apelido, sem falar que desda hora da roda gigante eles haviam sido mais carinhosos do que o normal.

  Dessa vez não seria diferente em relação a devolução de insultos, foi o que Hyuck pensou.

- Sim, na verdade sua voz parece de uma sereia, fiquei hipnotizado me desculpe voza alteza - falou o olhando nos olhos com um sorriso de canto em seus lábios.

  Viu o sorriso sacana de Hyuck diminuir e tomar conta um outro tipo de sorriso, junto com uma vergonha que estava claramente estampada em seu rosto. Virou para frente vendo o sinal sair do vermelho e ir para o verde indicando que os carros poderia prosseguir, ao mesmo tempo que Hae virou-se para o lado da janela com uma mão no rosto tentando esconder a vergonha alheia.

  Sentiu uma das mãos de Mark repousar sobre a sua, tomando então a iniciativa de entrelaçar seus dedos no do maior, aquilo parecia ter virado algo normal entre eles, longe de ambos reclamarem do toque, era algo que gostavam, mas a vergonha a gente nunca consegue controlar não é mesmo?

  Permaneceram assim por um tempo até chegarem finalmente de frente ao take coffee, O Lee mais novo suspirou aliviado quando olhou a hora em seu celular e viu que não estava atrasado, na verdade ainda faltava dez pras' sete que era quando o seu horário começava. Soltou a mão de Mark e tirou seu cinto de segurança, ficando livre daquilo, se ajeitou antes de ficar de frente para o coreano sentado no banco do carro, e então envolveu seus braços no pescoço do maior tomando-o assim em um abraço desajeitado. 

- Obrigado por hoje Markie - comentou baixo, Hae estava com vergonha por fazer aquilo ja que estavam em um espaço tão pequeno, e sua vergonha so aumentou ao ouvir o click do cinto do maior, e o mesmo passar seus braços pela cintura do menor e o apertar um pouco retribuindo o abraço.

- De nada - falou no mesmo tom baixo que o outro enquanto acariciava com a mão direita as costas alheia.

  Se afastaram um pouco ao ouvir a porta do Take coffe se abrir vendo um casal sair do estabelecimento juntos enquanto sorriam. Donghyuck olhou mais uma vez para Mark antes de ameaçar de afastar totalmente daquele abraço, oque foi suficiente para que ele persebesse e o apertasse ainda mais, como se não quisesse o deixar "fugir" dali.

- Vamos sair mais vezes depois, porém eu preciso trabalhar agora Markie - Disse com a voz meio manhosa, estava dizendo para se afastarem e ele mesmo não queria se afastar do moreno que o apertava em seus braços com a cabeça jogada em seu ombro.

  Era a segunda vez que Hyuck chamava Mark por aquele apelido em uma única noite, e aquele apelido foi suficiente para que ele negasse e apertasse ainda mais o menor, não sabia oque estava acontecendo consigo mas também não ligava, pois pela primeira vez em sua vida queria fazer algo mesmo que não entendesse o porque.

  Hae se deu por vencido e ficou ali ainda por um tempo até que o maior o soltasse por conta própria, não iria o afastar e dizer que precisava trabalhar, ele não queria e não iria fazer. Então apenas esperou, o que não demorou muito. Quando finalmente se afastarem sentiu os lábios de Mark deixar um beijo no canto de sua boca, talvez ele estivesse louco e o contato fora sido deixado em sua bochecha, mas ele não estava, ele sabia que não estava. Engoliu em seco e abaixou o olhar, estava mais vermelho que um pimentão e so não estava pior que o garoto a sua frente.

- Boa noite Haechanie - disse sorrindo enquanto acariciava a mão do menor com a sua.

  Hae não sabia em que momento suas pernas se moveram, mais elas se moveram, talvez seu coração tivesse emitido um sinal de ajuda em relação a um possível infarto e suas pernas foi o ajudar. Adentrou o estabelecimento sorrindo e com a mão em seu coração, podiasse ouvir a zuada dentro do take coffee e o carro se Mark indo embora, porém parecia que muito maior que aquela zuada toda era as batidas do seu coração que quase saltavam pela boca.

  Viu o olhar preocupado de Jungwoo sobre si enquanto atendia uma mesa de aniversário, - como cozinheiro sempre levava o bolo ele mesmo - perguntou oque estava acontecendo ao menor que apenas sorria escorado na porta, parecia um louco ou um maníaco na visão do Kim que nunca tinha visto ele sorrir tanto ja que em sua visão Hyuck era o pestinha que aprontava ate mesmo dentro do coffee, porém apenas suspirou compreendendo oque poderia ser quando viu sua mão no canto da boca, ele não era louco nem um maníaco, pior que isso, ele era um bobo apaixonado.

Jopping: AmestOnde histórias criam vida. Descubra agora