Entorpecida

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Não conseguia desviar os meus olhos dos dele, sua boca entreaberta, a respiração pesada, os músculos marcados na camisa fina pela força que está fazendo para não deixar o seu peso cair encima de mim, e eu estou adorando a visão. Ele está diferente, feroz e eu gosto disso.
-Você é ainda melhor quando olho de cima. -Ele falou, com um sorriso malicioso estampado em seu rosto, me deixando um pouco surpresa.
-O que quer fazer comigo, professor? -Perguntei baixinho e ele riu de uma maneira muito sexy.
-Apenas quero provocar e provar você um pouco... Você me deixa louco, Temari....
O seu cheiro forte invade as minhas narinas, ele cheira a creme de barbear e chuva, e eu gosto disso, é diferente e único.
-Me faça sua, Nara. -Ele riu alto, segurando os meus pulsos sobre a minha cabeça.
-Querida, você já é minha, quer ver?
Eu assenti, estando de queixo caído, até a pouco ele estava todo sem graça e agora, parece querer me engolir. Ele me levou para a ponta da cama, de frente para o espelho do armário e começou a tocar o meu rosto e então foi descendo, tirando a minha blusa e, como estou sem sutiã, meus seio ficaram a mostra.
Suas mãos tocam os meus mamilos de leve, estou um pouco tensa e incapaz de desviar o olhar do espelho. Ele tortura o meu pescoço com a boca, mordendo, chupando, me deixando a sua mercê. Ele está certo, neste momento, eu sou completamente dele.
Suas mãos apertaram os meus seios com mais força e eu não consegui segurar um gemido, não quero que ele pare, quero sentir mais e mais.
-Você está muito excitada, Temari... Mas não sei se merece... você é muito desobediente, pequena. -Era estranho para mim, mas as suas palavras me deixam ainda mais louca por ele.
-Por favor... me toque mais, professor...
Ele deu um sorriso sádico e desceu as mãos entrando em meu shorts e me tocando por cima da calcinha.
-Você molhou toda a sua calcinha, não sabia que eu te excitava antes. Deveríamos ter feito esta proposta antes, mão acha? -Mordi o lábio inferior, assentindo.
Sua voz rouca soa em meus ouvidos como música, sua mão me aperta e me masturba e sua boca continua castigando o meu pescoço e agora parte das minhas costas. Vou sair toda roxa e eu nem estou me importando com isso, desde que as suas mãos permaneçam em mim, me tocando, me amando, me dando prazer.
-Tire o shorts. -Falou autoritário e eu obedeci, o mais rápido que pude para continuar a sentir as suas mãos. -Boa garota....
Eu sorri, instintivamente e ele mordeu meu pescoço me fazendo soltar outro gemido, pouco mais alto antes de sair de trás de mim.
-Nara... -Chamei manhosa e ele riu, na escola eu nunca tive a oportunidade de ouvi-lo rir e é muito gostoso.
-Manhosa... deita. -Falou, me empurrando na cama e indo até o armário.
-O que está fazendo? -Questionei, curiosa e ele riu novamente, virando-se para mim segurando duas cordas, me deixando curiosa e apreensiva.
-Já ficou presa? -Perguntou e eu neguei. -Tudo bem para você se eu prender as suas pernas na cama?
-Acho que sim, tudo bem.
A minha respiração começou a acelerar a medida que ele fazia os nós.
-Eu não tenho muita experiência na cama, Mari, mas espero que goste do que vai receber. -Sorri, passando as mãos em seu rosto no mesmo momento em que subiu encima de mim.
O puxei para um beijo, que foi retribuído na mesma intensidade, seu corpo se prensou contra o meu, fazendo com que eu sinta a sua ereção contra a minha coxa antes de levantar e pegar uma de suas gravatas e erguer os meus braços, prendendo eles na cabeceira da cama.
Sua boca começou a descer pelo meu corpo, parando em minha intimidade, junto a um sorriso perverso antes de tomá-la para si. Tudo pareceu em câmera lenta para mim, as sensações invadindo todo o meu corpo com força enquanto sua língua passa por toda a minha vagina.
Encurvo o corpo em busca de mais, seus dedos deslizam dentro de mim enquanto a outra mão aperta com força a minha coxa e deixa marcas de mordidas por ela, lambendo até ir ao meu clitóris, dando a atenção necessária ali. 
Queria segurar os seus cabelos, mas apenas podia cravar as minhas unhas em minhas próprias mãos com tanta força que talvez acabe me cortando. Ele faz questão de me olhar, de não desviar, enquanto faz o seu trabalho maravilhosamente bem.
Sinto como se este homem fosse me levar ao céu, não, eu já estava nele desde o nosso primeiro beijo. Não preciso imaginar, não conseguiria, minha mente está nublada, é automático, é apenas o nosso instinto, o nosso desejo.
Os meus gemidos dominam o quarto, e a cada gemido, ele aperta mais algum lugar do meu corpo com força. Ele me leva a loucura, onde este homem esteve este tempo todo? Onde estava este olhar de luxúria, este homem cheio de desejo e sexy para um caralho?
Meu corpo ficou em combustão, não quero que termine, quero ser toda sua, seu olhar clama por mim, eu vejo, eu sinto, enquanto me derramo em sua boca.
-Você é deliciosa, meu amor. -Disse tocando o meu rosto em um carinho e me beijando, me fazendo sentir o meu próprio gosto.
-Mais... Shika...
-Eu ia parar por aqui, mas você não vai me deixar assim... -Falou com a voz rouca, abaixando as calças e levando a cueca junto, antes de subir, com as pernas abertas entre os me seios, fazendo as suas bolas os tocarem.
Toquei a ponta do seu pênis com a minha língua, vendo ele fechar os olhos e suspirar, antes de segurar a minha cabeça e, com um pedido silencioso, começar a foder com a minha boca.
Ouço gemidos baixos saindo de seus lábios, sinto ele quase inteiro em minha boca, aumentando aos poucos os movimentos e fazendo eu me engasgar algumas vezes.
Ele tirou tudo da minha boca, desamarrou as minhas mãos e me olhou nos olhos, intensamente.
-Sente-se um pouco, não totalmente. -Obedeci, vendo ele colocar o pênis entre os meus seios e sorrir.
Abaixei meu olhar, abrindo a boca e sentindo ele entrar e sair, chupando com prazer até ele chegar em seu clímax e se deitar ao meu lado.
-Vem, Tema. -Sorri e lhe dei um selinho.
-Não vamos transar? -Perguntei, fazendo bico e ele negou.
-Ainda não. -Ele me puxou para si, me apertando com força e assim ficamos até pegar no sono.



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⏰ Última atualização: May 31, 2020 ⏰

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Jogo para dois - shikatemaOnde histórias criam vida. Descubra agora