CAPÍTULO I - FORMAÇÃO

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     Se bem me lembro, eu era uma adolescente sonhadora quando terminava o secundário numa escola com regras muito rígidas. Eu era uma das melhores alunas da escola, pelas minhas notas e conduta exemplar.

     Sempre fui muito dedicada aos estudos, tanto pelo incentivo dos meus pais, como sobretudo, pelo trabalho contínuo e autónomo desenvolvido em casa, porque meu pai, de tão exigente que era, fazia questão de deixar num caderno de atividades alguns exercícios e cópias para eu fazer. Desta forma a minha aprendizagem acabava por ser mais fácil e rápida.

    O próximo passo seria saber em que curso matricular-se na faculdade. Estava muito confusa, mas optei por seguir Psicologia devido à forte ligação que crio com as pessoas e a facilidade que tenho em lê-las em tão pouco tempo.

     Nos primeiros dias de aulas, não foi difícil integrar-me, pois já havia feito muitos amigos e conquistado o respeito e simpatia dos professores.

     O tempo foi passando, continuei a obter bons resultados e consequentemente fui reconhecida no quadro de honra juntamente com outros colegas bem sucedidos, e isso era um privilégio para mim e minha família.

      O que era razão de motivação para mim, tornava-se um motivo de inveja para alguns colegas meus, e com isto surgiram algumas rivalidades! Eu nem me importava, o meu objetivo não era agradar a ninguém, apenas ser o orgulho da minha família e de quem confiava nas minhas capacidades.

Sem Conhecer o FimOnde histórias criam vida. Descubra agora