Cap 19 penúltimo

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                                       Júlio

Eu : Eu te devolvo ele se me provar que posso confiar em você.
Bernard : E como quer que eu faço isso?
Eu : Vou até lá e tirar a Lara e os pais dela de lá e o Ben não vai me impedir.
Bernard : Isso começou bem antes do que você imagina.
Olhei confuso pois não entendi muito bem.
Bernard : Quando Anderson começou a trabalhar pra mim, teve uma noite que ele nos apresentou a família dele e você ficou encantado com a Lara.
Eu : Não me lembro disso.
Bernard : Você era muito pequeno mas eu vejo que você ainda é encantado por ela.
Eu : Ela é a minha única família.
Bernard : Eu tentei te ensinar tudo que eu sei.
Eu : Eu vou te devolver tudo, quero viver em paz com minha família.
Bernard : Você vai estar livre pra escolher seu destino quando me entregar o Anderson.
Eu : Estou indo buscar a Lara.
Me virei e sair daquele lugar e eu sei que eu pareço forte mas eu estava chocado pela frieza do meu pai, ele mentiu pro próprio filho durante anos.

Ligação on

Eu : Daniel?
Daniel : Fala chefe?
Eu : Leva o Bernardo e a Nicoll pro nosso esconderijo e despensa os outros.
Daniel : O que aconteceu?
Eu : Leva roupa e tudo que está no cofre.
Daniel : Júlio?
Eu : Meu pai está vivo.
Daniel : O QUE?
Eu : Presta atenção! Deixa o Bernardo com a Nicoll e trás o Anderson pra mim e nós encontramos no esconderijo.

Ligação off

Fui o mais rápido que eu conseguir até a Lara e quando cheguei lá entrei com tudo e eles estavam na mesa e todos me olharam assustado.
Eu : Vem amor.
Lara : O que está fazendo?
Apólo : Eai? Descobriu?
Lara olha confusa pro pai dela.
Simone : Descobriu o que?
Ben : O que está fazendo aqui?
Eu : Eu sei sobre o meu pai, olha seu celular.
Ele olha o celular e se senta novamente.
Laura : Como assim seu pai?
Eu : Eu explico no caminho, preciso que pega suas coisas e as do Bernardo e seus pais as malas deles.
Simone : O que está acontecendo?
Ela começou a tremer e a Lara segurou na mão da mãe.
Lara : Precisa confiar no Júlio como eu confio.
Mãe dela concordou e eles começaram a pegar as coisas e colocar no meu carro e quando todos já dentro do carro, voltei lá dentro e soquei a cara do Ben.
Eu : Isso é pelas fotos seu bosta!
Ben : Sorte que seu pai é poderoso.
Ele sorrir com o lábio cortado.
Eu : Eu não sou a sombra do meu pai, não preciso me esconder atrás dele.
Sair de lá e fui até o carro e entrei.
Lara : Tudo bem?
Ela me olha com os olhos preocupados e fico todo arrepiado quando ela faz isso, pois sinto que sou amado pela pessoa mais incrível desse mundo.
Eu : Meu pai está vivo.
Lara : Espera! O que?
Eu : Ele quer o Anderson e eu disse que ia entregar ele quando soltasse você e seus pais.
Lara : E o Bernardo???
Eu : Está com o Daniel e a Nicoll, vamos entrar eles agora.
Ela respira aliviada.
Simone : Quem é Anderson?
Lara respira fundo e começa a contar toda a verdade pros pais.
Apólo : Eu sabia quem o Júlio era desde que ele foi l em casa.
Simone : Como?
Apólo : Pesquisei sobre você, não ia aceitar minha filha sumir com alguém que eu não conheço.
Eu : E ainda deixou ela ficar comigo?
Apólo : Vi o jeito que você olhava pra ela, você olhava como se você entraria na frente de uma bala por ela e isso é amor.
Eu : Na verdade! Eu nunca vou deixar ninguém apontar uma arma pra ela.
Simone : Isso me deixa mais aliviada.
Sorrimos por alguns segundos tivemos paz dentro daquele carro.
Entramos em uma garagem abandonada e descemos um elevador que levava direto a uma casa reforçada e disfarçada, onde eu construir depois que meu pai "morreu" pra se caso eu precisasse.
Lara : Filho!!
Lara correu até a Nicoll que segurava o Bernardo no colo.
Eu : Tá bem garotão?
Berrando sorrir como se não tivesse problema nenhum em volta dele.
Simone : Tem alguma coisa na geladeira?
Eu : Sim, toda semana Daniel vem aqui e cuida de tudo.
Apólo : Você anda preparado.
Eu : No meu mundo tem que ser assim.
Simone : Vou fazer algo pra gente comer.
Nicoll : Daniel vai demorar, ele acabou de sair.
Lara : Pai? Pode pegar o Bernardo pra mim.
Ela entrega o Bernardo e me puxou pro elevador e quando ele fechou as portas fez ele parar.
Eu : Amor..
Ela finalmente me olha.
Lara : Não posso perder você e eu estou com a sensação que eu vou perder você.
Encostei ela na parede e alisei seu cabelo.
Eu : Você não vai perder, ainda temos que fazer mais três filhos e ficar velhos juntos.
Ela sorrir e eu amava aquele sorriso.
Lara : Então é melhor começamos.

Lara

Os nossos olhos encontraram-se e já não consegui desviar os meus, estava completamente hipnotizada. Naquele pequeno espaço, sentia a sua presença por todo o lado e o cheiro do seu perfume.
Beijei ele e o agarrei-o pela nuca, enlaçando os seus cabelos rebeldes com os meus dedos. Ele puxou-me mais contra o seu corpo e aprofundou o beijo, ao mesmo tempo que me encostava contra a parede. A sua língua invadiu a minha boca, começando uma dança louca. Já nem sei de quem eram os gemidos que se ouviam no elevador, se meus, se dele.
Ele percorreu cada canto da minha boca com a língua, com loucura, nem me deixando respirar. Tinha um sabor irresistível. Ele afastou-se um pouco e olhou para mim, como se fosse se declarar.
A sua boca invadiu novamente a minha, num beijo alucinado. A sua língua chupou a minha como desespero, com se fosse o melhor néctar do mundo. Mordeu o meu lábio inferior e tirou minha blusa e jogou no chão e eu fiz o mesmo com a dele.
E lá estava eu encostada parede, ofegante, só com a saia vestida e com um sutiã vermelho de rendas, com os meus seios volumosos a querer saltar por fora, de tão duros que estavam.
Ele olhou para mim e mordeu os lábios. O volume dentro das suas calças esticava o tecido ao máximo, deixando-me com água na boca.
Ele tirou os sapatos e as meias, arrancou as calças e as cuecas com uma velocidade, nem tive tempo de fazer um gesto, ele veio na minha direcção e com um puxão forte rasgou as minha calcinha, senti ele agarrar-me pelas coxas, me levantar e encaixar o seu membro na entrada da minha entrada.
Foi entrando lentamente dentro de mim, passo a passo, até ficar inteiro dentro de mim, preenchendo-me toda e começou com as estocadas, deixando-me alucinada.
Os nossos gemidos faziam eco nas paredes do elevador, enquanto os nossos corpos se movimentavam numa fúria louca. A sua boca caiu nos meus seios e afastou a renda vermelha para o lado, até encontrar os bicos inchados de tesão. Colocou-os na boca e chupou-os e mordeu-os até me fazer gritar, comecei a gozar e gemer.
Senti os seus movimentos mais fortes dentro de mim. O suor escorria pelos nossos corpos colados e parecíamos alucinados. Ele apertou minha bunda e começou a gemer enquanto gozava dentro de mim, fazendo-me sentir o calor do seu esperma e deitando a cabeça no meu peito, onde o meu coração batia acelerado.
Começamos a respirar com mais calma e ele me olha com sorriso no rosto.
Eu : O que foi?
Júlio : Como eu tenho sorte de ter você.
Ele me beija novamente e tudo parecia perfeito até o celular dele tocar.

Júlio : Daniel?
Júlio : Pai?
Júlio : Estou indo.

Eu : O que foi?
Júlio : Meu pai está com o Daniel, preciso levar o Anderson pra ele em menos de duas hora.
Eu : Eu vou com você.
Ele começa a se vestir e não diz nada, me visto também.
Eu : Eu não vou deixar você ir sozinho.
Júlio : Não vou colocar você em risco.
Ele coloca o elevador pra funcionar e aperta pra subir e ele confere a arma se está carregada.
Eu : Me deixa ir com você.
Júlio : Não.
Eu : Júlio..
Júlio se virou e segurou meu braço me olhando nos olhos.
Júlio : Você precisa ficar pelo o nosso filho.
Ele cola seus lábios nos meus durante alguns segundos e se afasta, como se fosse um beijo de despedida e eu não ia deixar isso acontecer.
Voltei pro elevador e chamei a Nicoll o mais calma possível pra não assustar meus pais.
Nicoll : O que foi?
Eu : Bernardo pegou o Daniel e o Júlio foi atrás.
Nicoll : O que? Quando?
Eu : Calma!!! Você sabe onde o Anderson está e eu sei onde está as armas do Júlio..
Nicoll: O que está propondo?
Eu : Vamos trazer eles pra casa.
Ela nem respondeu, só segurou minha mão e fomos.

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