Kit
Ok, aquele rapaz claramente tinha alguns problemas.
Ele me queria, mas não me queria, mas queria e não queria por que sei lá e agora queria de novo. Coisa super simples.
Lírio havia fugido para algum lugar e retornou pior que um cachorro no cio. Ele sentou em mim e começou a me beijar, que situação era aquela?
Eu só sabia que gostava.
Lírio era inexperiente, seu beijo tímido e a falta de jeito tiraram minhas dúvidas sobre ele ser virgem, mas isso só apimentava a situação. Ele agora era meu mestre embora não tivesse entendido isso ainda, era excitante pensar que, como servo, eu podia também ser o seu professor.
E havia tanto que eu podia ensinar a ele.
Eu desci as mãos ao longo de suas costas, arranhando de leve, saboreando os gemidinhos que o fiz soltar contra a minha língua. Fui até bem embaixo e agarrei suas nádegas, logo me surpreendendo com o quanto eram macias e volumosas, com suas roupas comportadas eu nunca teria suspeitado. E o seu cheiro irresistível havia retornado, também. Mesmo antes de eu agarrar sua bunda o meu pau já estava duro, roçando no vão entre suas coxas. E ainda assim Lírio era muito envergonhado para sentar com vontade. Uma tortura deliciosa.
Lírio estremeceu ao meu toque, o calor de seu gozo pincelou a minha barriga enquanto ele se contraía de tanto prazer. Gozando com apenas um beijo. Uau. Imaginar a reação dele com a coisa de verdade quase causou o meu próprio orgasmo.
Meu sangue ferveu, suor desceu pelo meu rosto. De novo o tesão irrefreável, a vontade sufocante de dominá-lo, dar prazer ao humano de quem me tornei posse.
Eu firmei as mãos embaixo de suas nádegas e as espacei. Lírio já estava na posição certa, eu só precisava abaixá-lo um pouquinho. Excitado como ele estava eu entraria fácil, lhe entregaria um êxtase maior do que qualquer humano poderia lhe oferecer.
Eu desci seu quadril até a fenda pressionar contra o meu pau. Precisei afastar nossos lábios para respirar e gemer, alucinado pelo que estava por vir. Só precisava esfregar a umidade da glande, deixa-lo relaxado e úmido, pronto para mim.
"Não, já chega." Disse ele.
Ah, faça-me o favor!
Eu olhei para o humano fazendo questão de mostrar toda a frustração no meu pobre rosto de deus cansado, mas Lírio nem reparou, estava escondendo o rosto com as mãos, vermelho como fogo.
"Não vou conseguir ficar quieto, desculpa." Disse ele.
Eu acalmei minha raiva. Lírio tinha um bom argumento, mas nem por isso era menos frustrante.
"Foi você quem quis fazer nessa carroça voadora." Eu suspirei, sentando-o nos meus joelhos. "O que deu em você, afinal? Não consigo entender essa sua cabeça."
Lírio não me respondeu. Ao invés disso ele deslizou do meu colo e se ajoelhou no chão entre as minhas pernas abertas.
Eu arqueei a testa bastante intrigado.
"Não sou um filho da puta, tá bom?" Lírio alisou o cabelo castanho para trás e se acomodou ajoelhado no espaço estreito, tão próximo do meu pau que eu sentia os sopros dele falando. "Desta vez eu vou terminar o que eu comecei."
Ele segurou meu pau como tanto receio que parecia estar segurando uma cobra, depois deu uma lambida na ponta e acho que com isso criou coragem, porque abocanhou tudo o que cabia na boca e se pôs a mamar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nas Garras da Raposa
RomanceCom apenas vinte e dois anos Lírio já está perto de conquistar todas as suas metas de vida: ele tem um restaurante de sucesso, grandes fortunas e um lindo noivo com quem pretende construir a família perfeita. Durante uma viagem de negócios ao Japão...