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Ray:

escuto o barulho do carro, significa que zack está em casa, estou na cozinha fazendo comida quando ele abre a porta levo um susto e dou um pulo pra traz, ele está converto com... sangue? ele matou alguém? faria sentido pra falar a verdade
- ah desculpa pelo susto, pelo menos o sangue não é meu - ele tenta disfarçar eu acho, ele fecha a porta e vai em direção a máquina de lavar, termino o que estou fazendo e vou até ele dizer que a comida estava pronta, quando vejo ele está sem camisa, esfregando-a com produtos de limpeza para tirar o sangue, ele era bombado, mas também não era magrinho, percebi que tinha queimaduras em suas costas - o que tá olhando?
- desculpa, só queria dizer que a comida tá pronta
- já vou
depois de uns cinco minutos ele estava na mesa comendo
- com o que você trabalha? - pergunto a ele
- não vai querer saber
- se não quisesse não estaria perguntando, já vi você com sangue, você me cortou sem nem hesitar, eu sei que coisa boa não é
- faz sentido, sou tipo um assassino de aluguel
- por que?
- não interessa, e acho melhor você ficar quieta

Zack:

ela acha que eu vou contar a história da minha vida pra ela em dois dias, aiai essas meninas, ela não parece ser burra, Rachel tem 17 anos com olhos profundamente castanhos com cabelos pretos, ela é extremamente pálida e sem expressão em sei rosto, ela só é quieta, o que a deixa bem misteriosa, meu celular começa a vibrar quando vejo é o chefe me ligando, eu me levanto da mesa e vou pra fora de casa
- alô?
- sabe Zack, percebi que você não mandou foto da garota de ontem, sabe que quando as pessoas são importantes temos que ter a foto pra comprovar certo?
- eu acabei esquecendo
- me mande uma foto dela morta até hoje de noite, você não vai bancar o espertinho de novo zack - ele desliga na minha cara, o que eu vou fazer.
entro em casa e Rachel está ouvindo rádio cantando, ela é fofa
- eu tenho que fazer uma coisa com você - digo a ela
- o que? - ela está tremendo já e eu nem disse nada
- é pro seu bem....

Ray:

acordo com uma dor de cabeça enorme, estou no chão de novo e Zack está na minha frente com uma expressão escura, ele está com a faca na mão e novo
- é pro seu bem Rachel - ele se aproxima de mim e começa a me despedir me deixando só com roupa de baixo, estou tremendo tanto de frio quanto de medo - desculpe - ele começa a fazer diverso cortes em mim, depois de um tempo, perco as forças e não tento mais fugir, é inútil tentar, estou sentindo tanta dor que meu corpo só apaga....

Zack:

não queria ter que machuca-la de novo, mas se eu não fizer agora, o chefe vai saber que eu não matei ela, ela está caída no chão, gemendo, tiro uma foto dela e mando pro chefe. vou até a banheira, por mais que ela estivesse quebrada, ainda podia ser usada, liguei e deixei a água quente encher a banheira, tratei as feridas dela e dei banho nela, sem tirar suas roupas de baixo, não sou tão rebaixado assim, coloquei uma blusa minha nela, a blusa ficou quase nos joelhos da Rachel, levei ela até meu quarto, não queria deixar ela dormir no chão hoje, fui fazer alguma comida pra comermos.
depois de algumas horas decido ir ver tv, quando começo a ouvir Rachel gritar, vou correndo ao quarto dela pra ver o que está acontecendo e ela está tendo um pesadelo, decido acordar ela, depois de chamar o nome dela algumas vezes ela acorda com os olhos arregalados, ela da um pulo da cama e sai correndo em direção a porta pra tentar fugir, como sei que a porta está trancada vou andando em direção a ela e olho Rachel em sua tentativa falha de escapar.
- você não vai conseguir e você sabe - digo a ela
- POR QUE ESTA FAZENDO ISSO COMIGO??? - ela grita vindo em minha direção
- é pro seu bem, você não entenderia
- COMO ME TORTURAR IRIA ME FAZER BEM? - ela começa a bater em meu peito com suas mãos fechadas
- prometo nunca mais fazer isso com você - os olhos de Rachel se enchem de lágrimas, ela coloca a cabeça em meu peito, eu penso em abraçar ela mas não acho que ela gostaria, então fico parado, vendo-a chorar
- eu quero ir embora Zack
- se você ir embora, nós dois morremos Rachel
- eu não entendo
- um dia eu vou explicar tudo, mas não pode ser agora

a prisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora