CAPÍTULO UM. "Desejo profundo"

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Oi galerinha do punk!

Não sabia muito bem como começar essa história, afinal fazia um bom tempo que não escrevia e me sentia um pouco enferrujada haha.

De qualquer forma, acho que as coisas se desenrolaram bem e eu espero mesmo que vocês gostem! Esse é um trabalho que venho desenvolvendo tem um tempinho, e eu particularmente acho que ficou bem gostosinho de se ler apesar de ser meio grandinho.

A short fic vai ser dividida em cinco capítulos, e eles serão bem extensos como já dito, vai ter bastante tensão vindo por aí então seco nas canelas que lá vem história.

Bem vindos e boa leitura!

(...)

Taehyung suspirou deliberado ao manter seus olhos fixos em Jungkook.

Não importava quanto tempo passasse ao lado do Jeon, sempre se sentiria fascinado e encantado como se fosse a primeira vez que visse o garoto de cabelos levemente cobreados pelas luzes recém feitas.

Queria poder dizer que conseguia se manter firme e inabalável quando se tratava do filho de sua madrasta, queria poder dizer que conseguia evitar imaginar e até mesmo idealizar e sentir como deveriam ser os toques do garoto.

Mas ele não podia.

Não conseguia sequer tirar os olhos do dito cônjuge, que agora se encontrava sentado na mesa conversando com seu pai de forma animada sobre os estudos na faculdade que cursava.

Se Taehyung pudesse realizar um desejo naquele momento, ele se dividiria entre ter Jungkook apenas para si por ao menos uma noite - se desligando de todas as conjunturas as quais se encontravam -, ou em nunca ter se sentido atraído pelo mais novo, isso mesmo antes de saber que ele seria parte de sua família ainda que de uma forma anexa.

Na verdade, duvidava que não se sentiria atraído pelo Jeon ainda que fosse enfeitiçado para não fazê-lo.

Ele era irreversível. Uma vez que colocasse os olhos nele, Jungkook se tornaria permanente em si e em sua memória mais distante, mas também a mais vívida.

Além do mais, Jeongguk era atraente para si em todos os sentidos. Desde o corpo exuberante e forte, os olhos brilhantes e que transpareciam uma falsa inocência, até o sorriso extenso com dentinhos pretuberantes, que compunham os detalhes perfeitamente bem traçados do rosto bonito.

O Kim não sabia exatamente quais eram os sentimentos que nutria por Jeon, mas sabia que a vontade de tocá-lo, de beijá-lo e de senti-lo sempre estava presente junto da presença do filho de sua madrasta.

E, porra, isso era frustrante.

Ter algo que almeja a poucos metros e as vezes centímetros de distância de você, sem poder fazer nada que não seja admirar... era frustrante.

Taehyung não podia negar que estava quase jogando tudo para o alto e que de fato apenas esperava a gota d'água que o levaria a cometer a loucura mais idiota - e deliciosa - de sua vida.

Sinceramente? Ele não sabia mais.

- Taehyung, filho - balançou a cabeça para se desviar de seus pensamentos e olhou para o pai, sequer notando que seus olhos ainda se mantinham fixos em Jungkook. - Céus, querido, está com a cabeça em outro mundo?

- Me desculpe, pai - suspirou, passando as mãos pelo rosto. Sabia que o Jeon havia notado seus olhares, pois agora sorria enquanto passava a língua por seus belos lábios.

O garoto mais novo dentre os três sabia de todo o poder que tinha sobre o filho de seu padrasto e algumas vezes, inclusive, já havia usado disso.

- Acabei me distraindo com meus pensamentos. ‐ disse Taehyung por fim.

O que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas! [taekook]Onde histórias criam vida. Descubra agora