P. V S/N
Aquele cheiro de sono era tão bom...
Acordei sorrindo, seu cheiro entrava em mim como se me perfumasse por dentro. Eu estava deitada encima dele, os dois completamente nús... esse cretino gostoso.Seu corpo me aquecia de forma que não precisávamos de uma só coberta. Até que percebo que sua temperatura estava muito acima do normal. Me inclino para olhá-lo, e o vejo suado e murmurando reclamações de dor enquanto dorme.
- Oppa? – Ele não acorda. Coloco a mão em sua testa e sinto sua febre. – Jay! Acorde. – Ele geme e me olha, com expressão de criança inocente pedindo ajuda, amolecendo meu coração. – Levante! – Dito, mas ele não consegue sozinho, então ajudo, levando-o para o banheiro e enchendo a banheira.
- Gatinha... minha garganta dói. – Diz com dificuldade, colocando a mão na mesma e fazendo careta.
- Entre na banheira! – Eu o ajudo.
- Toma banho comigo? - Ele segura meu braço com dificuldade.
- Vai com calma aí garanhão... você não tem força nem para andar sozinho.
- A culpa é sua! Peguei sua gripe.
- Mas eu não estou gripada para ter passado gripe.
- Você deveria estar, porquê sempre saí pelada nesse inverno. Mas como fico muito perto de você a gripe se equivocou e pegou em mim. – Eu rio de sua ficção.
- Sua febre deve estar realmente forte, já está delirando. Mas se acha que o problema é nossa proximidade, talvez você devesse se afastar. – Digo fitando seu corpo por debaixo da água.
- Não! Não vamos nos afastar. Acho que seria mais eficiente você usar roupas maiores. – Ele brinca.
- Bem que eu queria..., mas por enquanto estou sem dinheiro para comprar agasalhos. – Digo sorrindo, mas ele fica chateado por algum motivo. - Saia da banheira e se enrole em um edredom, enquanto faço um chá para você. - Enquanto faço o preparo, ele sai do banheiro e se agasalhando com uma coberta, se sentando em uma cadeira ao lado do aquecedor. Eu entrego a xícara em sua mão e o aviso. – Você tem que soar bastante e se mantenha aquecido. – Digo me vestindo.
- Aonde você vai? - Ele diz preocupado, como se fosse uma criança prestes a ser abandonada.
- Cuide de suar bastante e tomar o chá... eu tenho que resolver umas coisinhas, mas já volto Jay Baby. – Brinco, enquanto abro a gaveta onde estava o restante das minhas economias, e por um bem maior pego-as e saio.
P. V Jay Park
É estranho... eu não me reconheço mais.
Vim aqui por um motivo, mas acabamos no melhor sexo do mundo, pela segunda vez. Eu dormi com ela e depois que acordei continuo aqui. Estou tentando culpar minha piora por ainda estar parado aqui, mas por quê assim que ela saiu, para fazer sabe Deus o que, parece que levou meu ar?Quando ela volta?
Para me distrai resolvo investigar/fuxicar aquele minúsculo cômodo que ela chama de apartamento. Parece ser difícil morar em um lugar tão pequeno, quanto mais dividi-lo. Quase não tinha roupas, sua dispensa tinha o mínimo do necessário e tudo do mais barato, a maioria dos móveis era improvisados e usados, todas as coisas eram extremamente simples. A vida dela não deve ser fácil, mas ela leva com naturalidade. Sinto um forte frio novamente, que me faz tremer. Deveria ter me mantido aquecido até suar, como ela ordenou, agora minha febre estava mais forte.
Onde ela está e por quê está demorando tanto?
Desmarco meus compromissos até o fim da semana e peço para Gray informar aos outros que estou bem, apesar dessa maldita febre e me sento novamente. Quando estava quase adormecendo pela febre, sou despertado pelo abrir da porta. S/n entrava com várias sacolas em suas mãos.
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Olhando a Vida nos Olhos
RomanceQuando se está cansada de apenas sobreviver e resolve "olhar a vida nos olhos", a ansiosa S/n, se arrisca em uma nova forma de viver sua vida. Sem rumo ou um plano, por amor a dança e em busca de autoconhecimento; o destino faz com que ela esbarre...