Do Ódio ao Amor (CONCLUÍDA)

Capítulo 20

Jamie Dornan

Dakota pensa que eu não sei, mas assim que as duas foram se deitar, depois do almoço e antes de eu sair para ir falar com Josh, eu ouvi parte da conversa delas, sobre o moleque que anda a rodar a minha filha.

Eu só a quero ver feliz, mas ainda acho que ela é demasiado pequena para namorar. Ela está apenas no 6° ano, ainda tem muito que andar, até chegar à faculdade. Eu não quero que ela prejudique os estudos, por causa de um namoro de crianças.

Sim, porque eu sei, que a minha filha é muito distraída e era capaz de baixar as notas. Apesar de ela passar horas dentro do seu quarto a estudar, era bem capaz de baixar, já que ela é como Dakota. Não consegue se focar em duas coisas ao mesmo tempo.

Quando vi que a conversa já não era sobre o moleque, seu meia volta e saí de casa, indo para o escritório de Josh.

Depois de acertar algumas coisas sobre a reforma, fui até ao hotel principal. Onde eu e Dakota administramos tudo.

- Boa tarde, Senhora Dornan. - sou cumprimentado pelo segurança, assim que me aproximo da porta.

- Boa tarde, Taylor.

Entro no hotel, e assim que Andrea me vê, levanta-se e vem ao meu encontro.

- Não sabia que vinha cá hoje.

- Estava por perto e passei por aqui. Vim ver como estavam as coisas.

Ela olha ao redor, parece que procura alguém.

- Bem. Há pouco quase que havia uma briga das grandes aqui. - nao a deixo falar mais. Apenas a chamo para a minha sala.

- Pode continuar. - falo assim que nós sentamos nas cadeiras, da minha sala.

- Bem, um casal que estava aqui a passar férias começou a discutir no saguão. Eram 10 da manhã. Quase todos os hóspedes estavam a tomar o café da manhã, mas mesmo assim é uma falta de respeito. Eu mandei eles sair em dali, pois não ficava bem, na imagem do hotel. A senhora ficou atrapalhada e começou a chorar. O senhor estava para lhe dar um tapa, mas Taylor chegou a tempo de impedir isso. Ele o levou lá para fora e eu fui falar com a moça. Ela me contou parte da sua história. Que sofria de violência doméstica, desde quando o conheceu, ou seja, desde os 15 anos, sendo que ela tem 34. A conversa ficou por aí, por ele chegou e a levou à força. para o quarto.

É nítido nos olhos de Andrea que aquela história mexeu com ela. A história dela é parecida, mas não de um homem e sim de uma mulher.

- Passado uns vinte minutos, desceram com as malas e fizeram check-out. Sem que ele se apercebe-se, ela me deu um papel, com um pedido de ajuda e a morada para onde eles iam. - ela tirou um pedaço do papel do seu uniforme e me entregou. - Eu sei que isto não têm nada haver com o senhor, eu só achei correto em avisar.

- Claro, Andrea. Eu vou falar com Taylor, para ele enviar alguém de confiança até a esta morada. Fica descansada.

- Obrigada, senhor Dornan.

Reviro os olhos.

Andrea trabalha comigo desde que eu era apenas um aprendiz num escritório de administração. Ela era a nossa secretaria e eu sempre lhe disse para ela me tratar por Jamie, mas ela nunca me chamou por Jamie. Nem quando desabafou comigo, sobre o seu passado.

- Já te disse para me chamar de Jamie.

- Você sabe que não consigo. Você é meu chefe!

- E? Sou chefe de muitas pessoas daqui e elas me chamam de Jamie. E já com Dakota é igual. Nada de Senhorita Johnson. Ela odeia.

Dakota deixou bem claro, quando veio para aqui trabalhar, que não queria ser tratada por Senhorita Johnson. Ela sabe que é uma questão de respeito, mas ela simplesmente odeia. Ela prefere mil vezes ser a Dak, do que senhorita Johnson.

- Ela eu sei. Mas também não tenho muito contato com ela. É mais com você. Por falar nela, eu não a tenho visto.

- Dakota não tem vindo, por um motivo muito bom. Ela está no início de uma gestação gemelar. Anda cansada e com muitos enjoos.

- Nossa, você vai ser pai novamente e nem dizia nada? - ela coloca a mão no peito. - Agora machucou o meu coração.

Eu rio.

- Bem, obrigada por ter contado o que aconteceu. Mais tarde falo com Taylor. Agora vou para casa, ver como aquelas duas estão.

- Vai lá, e manda um beijo meu para Nell e Dakota.

- Mando sim. Tchau.

Ela sai da minha sala. Eu pego nuns documentos e saio do hotel, me despedindo de Taylor.

Mais tarde ligo para ele.

Assim que chego a casa, noto a luz da sala acesa. Estaciono o carro, e quando entro em casa, quase morro de enfarte.

Dakota está apenas com uma camisa e de calcinha, na bancada da cozinha. A sua bunda, mais redonda que uma bola de futebol, está olhando para mim, com uma carinha safada. Sim, aquela bunda tem olhos.

Sem fazer barulho, me aproximo dela. Me abaixo e beijo o local. Dak dá um salto, se assustando comigo.

- Caralho, Jamie. Não me posso assustar assim. Se sofrer um aborto, a culpa será sua!

- Oi minha linda. - falo para a bunda, ignorando o comentário a minha namorada. - Como você está? Tenho saudades de me enterrar dentro de você.

Levo um tapa na cabeça. Olho para Dakota e dou um sorriso.

- Incrível como você cumprimenta mais depressa a minha bunda do que a dona dela.

- Perdão?! A bunda é minha!

- É você quem anda com ela, todos os dias? Não, pois não? Então a bunda é minha. - eu me levanto e me colo a Dak. - Jamie, não. - ela fala, quando nota que eatou excitado. - Nell está a dormir no nosso quarto.

- Temos um sofá. - beijo o seu pescoço e ela se arrepia. - É rápido.

Percorro a minha mão pelo seu corpo, até chegar à minha área favorita. Passo meu polegar de leve e já é notável a sua excitação.

- Hum... Já está molhada para mim...

- Jamie, por favor!

- Diz-me o que quer.

- Quero que me foda!

Mordisco a parte fofa da sua orelha e pego nela o colo, a levando para a sala.

- Seu desejo será uma ordem!