Min Yoongi

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JM: oi S/n... — Ele faz uma pausa ao ver a barriga dela. — Nossa, o tempo passou mesmo.

S/n: aí seu bobo, vem cá, estava morrendo de saudades. — Ela o abraça, que retribui.

JM: então, a gente pode conversar? — diz saindo do abraço.

S/n: claro, bom não repara na forma em que estou vestida. — Ele ri e segue S/n até a sala de estar. No lugar tinha um sofá acolchoado, de cor marrom, o sofá tinha cinco lugares. As paredes eram em cinza claro, com lâmpadas de luz clara grudadas ao teto castanho, toda a sala como o restante do apartamento, tinha um piso de cerâmica lisa e bem branca. Uma televisão de 70 polegadas, plasma decorava a sala, juntamente ao painel em que a tevê estava presa. Logo a baixo da televisão, havia um receptor de tevê a cabo, um pequenino vazo de flores artificiais que pareciam bem reais. E no chão, tinha velas brancas, vermelhas e pretas, com imagens de divindades que s/n e Julie adoravam. – Jimin pode ficar à vontade. – Ela diz esticando o braço, mostrando o sofá.

Jm: Eu queria falar sobre a atual situação do Yoongi. S/n, ele não está mais conseguindo compor, ele não tem ânimo para nada, pelo menos fale com ele. – Ele diz segurando em uma das mãos dela. S/n, por sua vez, refuta, levanta do sofá.

S/n: Eu sinto muito pelo Yoongi, mas não posso fazer nada, não vou falar com ele. O Yoongi me tratou como um lixo e eu também estou sofrendo, ainda mais por estar esperando um filho dele. – Jimin ouve atentamente cada palavra dela, até reparar nos pulsos dela, que pelo roupão estavam tapados, porém, conforme ela gesticulava, os curativos acabaram aparecendo. Ao ver, ele levanta e vai até ela, com uma expressão séria, que fez S/n sentir um pouco de medo.

Jm: Você por acaso, tentou se matar? – Ele segurou o pulso dela, com cuidado, mas sua voz era firme, não tinha mais o tom doce e sim uma tonalidade com muita preocupação e desapontamento. S/n tenta se afastar, mas Jimin não deixa.

S/n: Sim, eu tentei. – Ao dizer isso, sua voz ficou tremula e triste. Ela não conseguia mais olhar nos olhos do Jimin, assim abaixou a cabeça.

Jm: Meu Deus S/n! Você não pensou nem no bebê? Ah, desculpa, eu imagino o quanto esteja sendo difícil. – Novamente os dois se unem em um abraço aconchegante e com ternura.

S/n: Eu pensei sim, seria melhor pro bebê não nascer em um mundo, no qual o pai nem sabe de sua existência, e pior, sua mãe é uma ex-prostituta. – Disse aterrando seu rosto nos ombros do mais velho, com lágrimas escorrendo e uma voz tremula.

Jm: Olha meu bem, eu vou te ajudar em tudo o que precisar tá? – Ela fez que sim com a cabeça, aceitando e ainda o abraçando forte. – E não se menospreze assim tá bom? – Ele a afastou, e segurou com uma mão as duas mãos dela, passando a outra no rosto dela. Com o indicador pegou uma gotinha de lágrima dos olhos dela e colocou em seu próprio olho.

S/n: Por que fez isso?

Jm: A partir de agora, suas lágrimas também serão as minhas. – Sua voz voltara a ser doce e meiga, como antes, mas agora repleta de esperanças, junto a um olhar vibrante e alegre. S/n ficou sem palavras e apenas sorriu em resposta.

Staff: Desculpa incomodar, mas o Taehyung tá ligando, procurando onde o Jimin está, o que eu falo? – Ela entra na sala, e quebra todo o clima que estava.

Jm: Diz que eu já estou indo.

Staff: certo. – Ela saiu novamente da sala.

Jm: S/n a Staff contou ao Taehyung que eu iria vir encontrar você, eu posso contar pra ele?