𝑢𝑛𝑖𝑞𝑢𝑒

24 5 15
                                    

Quando ela tinha seis meses, ela era curiosa; queria descobrir o mundo. Aqueles olhinhos inocentes e cheio de amor queriam descobrir tudo o que podia.

Quando ela tinha um ano, ela começou a andar. Ela corria e caía, mas não se importava se a queda era forte, ela era mais forte do que tudo e queria aproveitar.

Quando ela completou seis, fez uma festa e convidou todos os seus amigos. A festa foi incrível. Ela brincou com todos, se divertiu e comeu. Tudo estava como ela imaginara. Ela estava ansiosa para poder ir para a escola.

Quando ela tinha dez, ela era extrovertida e inocente. Extrovertida demais para conseguir fazer amizade com todos e inocente demais para perceber que todos queria seu mal.

Quando ela tinha treze, ela se apaixonou e perdeu amigas. Ela percebeu que nada era como ela queria.

Quando ela tinha quinze, se decepcionou por causa de um amor bobo e juvenil. Ela também, se julgou por ser feia.

Quando ela tinha dezoito, a se formou na escola. Ela não precisava mais acordar cedo.

Quando ela fez vinte, se viu perdida de si mesma. Suas amigas haviam abandonado-a e seus pais estavam viajando. Ela não sabia mais quem era.

A menina conversava sozinha, quase o tempo todo. Ela conversava como se houvesse alguém alí, escutando-a e a ajudando. Mas não tinha ninguém, ela era solitária demais.

Ela era uma menina solitária.

Mas, ela continuou forte, mesmo com a dor e a perda de todos que ela tanto amou. Afinal, aparentemente, quem é bom, sempre vai sofrer mais. Enquanto quem é ruim para si mesmo e os outros, vai sempre ser levado como o correto.

Ela sabia que mesmos eu demorassem anos, sua vida ainda teria um sentindo mesmo que seja dos mais bobos.

E enfim,

Quando ela completou vinte e cinco, a mulher encontrou vida nas pequenas coisas. E começou a apreciar o porquê de tanta dor, antes da plena felicidade.

hey! eu sei que ainda estou postando uma fanfic e que Isso deve estar ruim mas, foi um desabafo; menos a parte dos vinte e cinco anos, pq eu ainda tenho treze

enfim, espero que tenham gostado

— com amor, mari♡

𝑙𝑜𝑛𝑒𝑙𝑦 𝑔𝑖𝑟𝑙Onde histórias criam vida. Descubra agora