Quem é você?

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Elliot tinha prometido a Clara, sua amiga que ia à sua festa. Ele sabia os tipos de convidados que a amiga teria convidado, os mesmos colegas do colégio que ele achava uns bandos de chatos. Vai ser um inferno!

Na festa ele é desafiado pelos colegas a participar de uma brincadeira, onde quem errasse teria que beber meio copo de bebida, ele acaba ficando bêbado e passa mal, e procura por um banheiro no segundo andar da casa, e adentra num quarto, ele deita na cama, e percebe que tem um rapaz lindo ali, olhando para ele.

— Quem é você?

— Você quer mesmo saber?

— Sim... eu quero.

— Sou Lúcifer.

— Quer dizer que você é o diabo?

— Se prefere me chamar assim, tudo bem.

— E o que faz aqui na festa da minha amiga?

— Fui convidado.

— Clara sabe quem você é?

— Não contei a ela a minha verdadeira identidade.

— E porque contou a mim?

— Porque você me pertence.

— Eu vou para o inferno?

— Depende, você quer ir?

— Não, eu não quero.

— Então ficaremos aqui.

— O que irá fazer agora?

— Vou te amar.

— Você vai me amar?

— Sim, você é virgem certo?

— Sou sim.

O jovem lindo abraçou e o beijou. Rolou Elliot de bruços, e fez suas roupas desaparecerem, deixando ele nu.

— Onde foi parar minhas roupas?

— Em algum lugar, mas depois as trago de volta.

— Vai doer?

— Como você é virgem, sim, um pouco.

— Estou com medo.

— Não tenha.

Lúcifer beijou suas costas, e seus lábios estavam quentes. Elliot suspirou e mordeu a fronha do travesseiro quando sentiu o jovem Lúcifer comprimi-lo. Elliot gemeu e cerrou os dentes, sentia algo duro e quente adentrando-o, e o hálito quente do jovem próximo a orelha, e sussurrava.

Você é meu... todo meu... você me pertence... viveremos um para o outro...

Elliot sentiu o jovem por trás mexendo dentro dele, e grunhia e gemia ao mesmo tempo, e sentindo um cansaço repentino adormeceu.

Elliot despertou, estava com as mesmas roupas de antes e era de manhã. Olhou a sua volta, e estranhou. Estava na sua cama, no seu quarto, mas não se lembrava de como foi embora da festa de Clara. Ao levantar sentiu uma pontada de dor no abdômen, o que o fez sentar na cama, e abraçar a barriga. Era estranho. Respirou fundo e soltou o ar, e a dor sumiu. Arrastou-se sonolento para o banheiro a fim de tomar uma ducha. Debaixo do chuveiro e a água quente a lavá-lo, ele tentava se lembrar com quem estivera na festa e a imagem de um rapaz loiro de olhos verdes, com um lindo sorriso veio à frente, e Elliot sentiu outra pontada de dor, dessa vez mais forte, e ele sentou sob o piso, com as costas apoiada na parede. De pernas abertas, ele aterrorizou quando a água quente de cor avermelhada ia para o ralo, e ele percebeu que estava sangrando. 

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⏰ Última atualização: Jun 09, 2020 ⏰

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