Andy Herrera
Estávamos, Maya, Ben, Sullivan e eu no carro de resgate da estação, enquanto o resto da equipe, nos seguia no caminhão. Ben e Maya estavam na parte de trás, calados, enquanto eu estava na frente e Sullivan dirigia o carro. O clima estava pesado entre todos nós e o único que tentava amenizar a situação era Warren, divagando sobre o clima e nos perguntando o que devêssemos esperar do chamado.
– Você deve esperar o que foi mencionado na chamada para que viéssemos. – disse Sullivan de forma rude.
– Mas às vezes, as emergências são bem maiores do que aparentam, Warren. – completei, discordando do capitão. – O melhor é esperar por tudo e não se iludir achando que sabe onde está se metendo, porque não sabe.
Ele notou minha indireta, e revirou os olhos ignorando minha fala. Quando chegamos no endereço, me assustei ao saber que realmente tinha razão no chamado, e aquela emergência era muito maior do que tínhamos conhecimento. Estávamos frente a um prédio que ocupava o quarteirão todo, possuindo um dos lados como foco do incêndio, onde haviam centenas de mangueiras para amenizar o fogo.
– Não era uma loja? – perguntou Warren, pasmo com o que estava diante de todos nós.
– Deve ser um pavimento onde existem inúmeras lojas, como uma galeria. – explicou Sullivan.
Logo, avistamos Chefe Ripley direcionando as outras estações, e fomos até ele, para descobrir qual seria nossa função no caso. Ele nos informou que o fogo havia começado em uma das lojas, mas que se alastrara para mais quatro, dentre as próximas e naquele momento, algumas estações estavam trabalhando na extração de artifícios explosivos, que eram comercializado em algumas lojas, enquanto outras, tentavam conter o fogo, para que ele não se alastrasse mais.
Cabia a Estação 19, buscar por quaisquer explosivos dentro da galeria, a fim de que, caso o fogo não fosse contido, não houvesse explosões eminentes. Chefe Ripley foi claro em nos dizer que deveríamos andar em duplas, sempre. E quando dividiu nossa equipe destinou: Jack e Dean, Travis e Vic, Maya e Ben e Sullivan e eu. Me parecera difícil ter que trabalhar ao lado dele, mas precisava ser profissional e deixar nossos problemas de lado. Estávamos nos preparando para entrar, quando Ryan, que estava lá com o Departamento de Polícia, veio até mim:
– Andy, você vai entrar?
– Vou. Por quê?
– É perigoso. – colocou suas mãos em meu ombro, enquanto Robert ao ver a cena, ficou incomodado.
– Eu te conheço. – disse Sullivan, entrando na minha frente, para me tirar de perto de Ryan. – Te cumprimentei ontem, quando estava saindo da casa da Andy.
– Ah, sim. Era você. Bom, eu sou Ryan Tanner. – estendeu as mãos para uma saudação. – Sou melhor amigo da Andy e... ex-namorado, também.
– Jura? Amigos com privilégios. – levantou as sobrancelhas e deu sua mão. – Que legal. Cap. Robert Sullivan, novo chefe da sua... da Andrea Herrera.
– Andy, você precisa me escutar. – pediu Ryan.
– Ryan, eu tô trabalhando agora. – o interrompi.
– Mas é importante.
– O que é, Tanner!? – gritei já estressada, pela forma com que ele havia me abordado em frente ao Sullivan e parte de mim, ainda que não estivesse pronta para admitir, não ficou feliz pela maneira que ele escolhera para dizer que era meu ex.
– Acho que não foi acidente. Alguém ligou pra polícia e disse que tinha bombas lá dentro e logo depois o incêndio começou.
– Bombas? Lá dentro deve ter no máximo alguns fogos de artifícios, Ryan.
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A FORÇA DO DESTINO
FanfictionO destino prega peças a todo o tempo nas pessoas? Ou apenas nossas ações são consequência para o que vivemos? Andy e Robert se veem presos um ao outro após uma série de eventos, os levarem para o mesmo lugar e terem de aprender a conviver um com o o...