Capítulo Único

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Notas da Autora: Oi gente, como vocês estão? Eu estou bem! Sei que dei uma boa sumida, mas vocês sabem que estou sempre correndo (hahaha, tenso). Bom, esse capítulo único, deu-se devido a pedidos insistentes de minha amiga (Thai), eu espero mesmo que vocês gostem! Boa leitura.

Eu não sei explicar, mas eu podia ouvir as batidas de meu coração, com o mesmo ritmo dos meus saltos,  batendo contra o chão. Tudo era tão silencioso, mas eu conseguia imaginar o que estava acontecendo dentro daquela sala, que estava diante dos meus olhos.

Puxei a maçaneta com força, entrei na sala de Germano com a certeza de que ali, nós dois, não seríamos mais um casal. Meu coração deu um ligeiro salto, Ela, aquela mulher que tanto odeio e desprezo, estava agarrada ao meu marido. Senti ânsia, nojo.

- Eu devo realmente ser cega, como todos dizem!

Germano se afastou com rapidez de Carolina, aquilo me doeu. A essa altura, meu rosto já devia estar vermelho.

-Lili, não é o que você está pensando!

Germano falou tentando explicar o óbvio.

-Sabe Germano, eu te alertei mais de uma vez, que essa daí seria a única mulher que queria distância.

Carolina não me olhava, era tão estranho, eu estava nervosa , talvez fosse eu quem não quisesse realmente olhá-la.

-Lili, as coisas não são o que parece!

Eu encarava Germano e ele mantinha sua expressão, eu não queria sentir sinceridade nele.

-Quando você estiver longe dessa mulher, a gente conversa; por hora, eu não quero olhar na sua cara!

Fui saindo da sala, mas senti meu braço ser puxado, me soltei irritada.

- Não encosta em mim!

Enquanto caminhava ao som dos gritos de Germano, senti as lágrimas molharem meu rosto. Entrei no carro com o coração tão machucado, era como se mais uma parte de mim tivesse morrido, a dor me parecia insuportável.

Assim que cheguei em casa corri para meu quarto. Por que ele tinha que fazer isso comigo? Bati a porta do quarto com força, eu estava tão nervosa, a tristeza foi substituída por raiva em segundos.

Minutos depois.

- Lili, a gente precisa conversar!

Olhei para a porta e lá estava ele, ofegante, também pareceu ter corrido até nosso quarto.

-Você vai negar até quando?

Perguntei já cansada.

-A Carolina descobriu que não está grávida, ligaram do consultório e trocaram os exames dela.

Senti um ligeiro alívio, mas eu não queria cair em uma mentira.

-Se isso for mais uma forma de me enganar, eu jamais vou te perdoar!

Germano foi se aproximando de forma lenta, tentando me causar um vislumbre. Senti seu dedo indicador acariciar minha bochecha.

- Eu jamais usaria um argumento como esse, você sabe!

Sim, eu realmente sabia que Germano jamais seria tão baixo.

-Está bem Germano, agora eu já entendi tudo, me desculpe!

Germano me olhou nervoso, eu podia imaginar sua chateação, eu não confiei nele. Mas de repente, senti os braços dele sobre mim, não demorou muito e senti meu corpo flutuar, senti o impacto do colchão nas costas, meu cabelo ficou sobre meu rosto, assim que minha cabeça afundou no fofo do travesseiro. Seu perfume invadiu meu corpo, era tão bom aquele cheiro na pele.

-Eu vou provar que não fiz nada!

Germano me segurava com uma certa força, eu já estava ofegante. Senti seus lábios em meu pescoço, aquele gesto me fez sentir arrepios deliciosos. Aos poucos minhas roupas foram tiradas, Germano queria me provocar e eu amava quando nossos momentos de briga terminavam assim.

- Eu te amo, Lili!

Germano sussurrou ao meu ouvido, suavemente meu corpo foi invadido por ele, minha respiração parou, era uma sensação tão prazerosa. Passei as mãos de maneira ansiosa em Germano, e o abracei forte, eu era dele e ele era meu.

-Germano , Germano!

O chamei dá maneira que consegui, pois os movimentos de ir e vir estavam mais rápidos que nos minutos anteriores. Ergui minha perna, para que meu marido pudesse se acomodar em meus braços.

Eu fiquei por cima do meu amor, meu coração batia de forma veloz, fiquei me segurando em seus ombros e amei contemplar sua cara de satisfação, com meus movimentos. Os gemidos tomaram conta do nosso quarto. O impacto dos nossos corpos, tinham uma sonoridade particular. Eu amava ouvir e sentir cada parte do meu marido, do meu Germano. Ele me beijava, como se eu fosse sumir e era tão bom ser devorada, por aqueles lábios tão meus.

Nos separamos exaustos, satisfeitos um com o outro. Eu estava feliz como nunca, eu era amada e realizada.

-Você é a única mulher, capaz de me fazer sentir feliz e realizado!

Germano se levantou para me olhar, eu senti sua barba tocar a palma da minha mão.

-Obrigada por ser sincero comigo, me desculpe, eu fui uma tola em pensar que você poderia estar me traindo.

O olhei com carinho, ele era tão lindo, tão meu.

-Eu te amo tanto!

Germano me abraçou, soltou um "Eu te amo muito mais" em meu ouvido, me arrepiei novamente. Nos amamos de uma maneira tão única, tão nossa.

One Shot - GERLILI Onde histórias criam vida. Descubra agora