Segundo

2.5K 311 357
                                    


Armando minhas defesas porque não quero me apaixonar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Armando minhas defesas porque não quero me apaixonar.

Se alguma vez fizesse isso, acho que teria um ataque cardíaco.


Anteriormente em EGO: Senti um impacto contra o meu corpo. E antes mesmo de virar para frente eu já havia imaginado a bagunça que eu tinha arrumado.  

Aquele rapaz sério estava parado na minha frente, olhando para a bandeja em sua mão e para os copos de sucos e cafés gelados todos derrubados em cima dela.

Olhei para ele e seu rosto demonstrava confusão. Foi quando parei e observei que ao virar o meu rosto eu acabei esbarrando nele e derrubando todos os seus pedidos.

Parabéns Isadora! Esse era o segundo desastre que você causava em menos de vinte e quatro horas. 

Talvez algumas coisas não seriam capazes de deixar para trás, não é mesmo?! Como por exemplo, minha personalidade desastrada. 

Seria fácil uma mudança de visual, por exemplo, eu poderia trocar a cor do meu cabelo saindo do castanho para o loiro, ou até mesmo arriscar em alguma cor extravagante. Tudo isso para deixar para trás a antiga Isadora, qualquer outra coisa poderia ser fácil! Mas mudar minha personalidade desastrada, seria decerto algo muito complexo. 

- Eu não acredito! – ouvi uma voz irritada, um tanto quanto alterada e foi o que me fez sair dos meus devaneios.

Assustada com a expressão de raiva no rosto do rapaz a minha frente, ele era bem mais alto do que eu e por isso me afastei um pouco observando o estrago que eu havia feito nas nossas roupas também.

- Joesonghabnida! Joesonghabnida! – supliquei por desculpas enquanto me curvava, mais uma vez temendo que não me deportassem do país.

Os outros rapazes vieram em nossa direção e um deles tomou a bandeja da mão do outro.

- Hyung! Você está bem?! – um deles perguntou ao amigo, ao ouvir sua voz tive um pequeno vislumbre do ocorrido no aeroporto. – Moça, você está bem?! – ele perguntou me olhando curioso, eu estava estática sem saber como reagir.

Talvez a única coisa que eu poderia fazer naquele momento era oferecer de pagar pelo prejuízo.

Pelo menos isso, né Isadora?! 

Me repreendi mentalmente. 

- Ah sim, estou bem! Nossa! Eu sou uma estabanada, me desculpem. – eu me embolava entre o inglês e o coreano, ainda desnorteada com a situação. – Eu irei arcar com o prejuízo, me perdoem, de verdade.

EGOOnde histórias criam vida. Descubra agora