Relatos de um Viajante PG 05

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— Eu não sei, e provavelmente nunca saberei lhe responder, eles apenas existiam —

E, em seguida retorna sua história:
— Em um belo momento da existência o NADA cansou de tudo e decidiu que ter
apenas há companhia do VÁCUO não lhe satisfazia por completo, então o mesmo, criou o primeiro ser, a primeira explosão, o primeiro big bang, ele criou o UNIVERSO. Dois mil anos infinitos depois o VÁCUO se virou na direção do
NADA, e viu que o seu companheiro havia criado algo, logo a criatura entediada e movida por um sentimento de inveja, ou curiosidade, decidiu criar o seu próprio filho, seu próprio ser, e por fim criou o UMINOVERSO. assim duas imensas criaturas cósmicas surgiram, ambas tão grande que seria impossível calcular seu tamanho em números, eram transparentes como a água e puras como um bebê que
acabara de nascer.

   O UNIVERSO que por si era grande e vasto decidiu logo após 5.000 anos
infinitos que aquela espaço em abundância que possuíra, poderia vir a se ocupar, por fim ele decidiu que queria criar algo, algo que preenchesse seu vazio, então, deu vida a pequenas galáxias, e dentro delas ele criou um sol que queimava e nunca se apagava, deu vida as estrelas e os planetas que ao redor daquele Sol orbitavam, mas
aqueles seres eram eternos, e ele percebeu que não era satisfatório, logo em seguida ele pensou que devia criar algo mais frágil, com consciência, algo que poderia ter escolhas e desafios, que para se manter vivo, teria que consumir água dos planetas e carne dos animais que alí existiam, que sentiria dor, e teria emoções, ele deu vida a algo que poderia destruir a si mesmo, e assim criou os HUMANÓIDES. Agora a
criatura de tamanha imensidão, brilhava como as estrelas do deserto gelado do norte, brilhavam como a lua cheia em uma noite limpa de nuvens, brilhava como o sol.

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