Eıghteen

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Pov's Joalin Loukamaa

Aos poucos o clima entre Bailey e eu foi ficando mais leve, depois de um tempo já estávamos rindo das piadas sem graça que fazíamos. Não sei direto como chegamos a esse nível de amizade mas provavelmente foi pela forma gentil que ele me tratou e como aceitou bem minha primeira piada, o resto foi só conversa.

- Ok, então quer dizer que seu avô colocava você e sua irmã dentro de um carrinho de mão e corria com vocês pelo quintal, depois os derrubava em cima de um formigueiro? Repito a história que ele acabou de contar.

- Sim, eu saía correndo na hora mas ela ficava parada em cima do formigueiro chorando e reclamando das formigas. Bailey conta e começamos a rir novamente.

- Seu avô devia ser incrível. Eu digo e ele sorri, provavelmente se lembrando.

- Ele era, acho que ele adoraria conhecer você. Bailey fala com um lindo sorriso.

- Mesmo depois que eu fui grossa com vocês?

- Ele me diria para insistir e não reclamar, então me mandaria falar com você ou ele mesmo falaria. Ele respondeu e eu sorrio.

- Seu avô era um insistente? Eu digo e confirma.

- Um dos melhores, sempre que ele colocava algo na cabeça ia atrás, tinha uma personalidade forte, você parece com ele. O garoto falou encantado.

- Pareço? Eu não tenho uma personalidade forte. Eu digo e Bailey ri.

- Uma das mais fortes que já vi. O moreno brinca.

- Exagerado. Lhe dou um tapa fraco no braço, de repente escuto a maçaneta da porta ranguir e logo ser aberta.

- O que vocês ainda estão fazendo aqui? O zelador pergunta.

- Viemos para a detenção mas o professor não apareceu e acabamos ficando presos. Bailey explica e o zelador arregala os olhos.

- Vocês estão aqui a muito tempo, já vim limpar a escola para o turno da tarde, a detenção de vocês deveria ter terminado a uma hora. Ele diz e pego meu celular na mochila para ver a hora mas está descarregado.

- Quantas horas? Pergunto ao zelador.

- Duas e meia da tarde minha cara. Ele responde simpático, duas e meia, minha mãe deve estar preocupada.

- Meus pais devem estar preocupados, eu tenho que ir, quer vir comigo? Bailey pergunta e analiso minhas opções, vamos para o mesmo lado, por que não?

- Vou sim, obrigada senhor. Digo e pego minha mochila, Bailey faz o mesmo e saímos.

- Agora a pergunta que não quer calar, por que Bailey Thomas Cabello May? Pergunto e ele ri.

- Por que essa é a pergunta que não quer calar? Ele diz e reviro os olhos.

- Porque eu quero saber qual é o sentido desse nome enorme. Eu respondo e ele me encara.

- Qual é o seu completo? Bailey pergunta.

- Joalin Viivi Sofia Loukamaa. Digo e ele ri alto.

- Viu também é grande.

- Fala logo sobre o seu nome.

- Minha mãe é de decência filipina então ela escolheu Bailey, meu pai que é britânico escolheu Thomas e Cabello May são os sobrenomes. Ele diz e vamos conversando em direção a nossas casas, chegamos bem rápido a porta da minha.

O Vizinho《Em Hiatus》Onde histórias criam vida. Descubra agora