Capítulo 23

1K 111 12
                                    

*sem revisão.
*último da maratona talvez amanhã volte com mais. 😘

Jamie Dornan

Finalmente a noite chegou. Talvez não seja assim tão finalmente. Estou nervoso pra caralho.

Durante o dia foi bem tranqüilo. Tira do facto de eu estar sempre a olhar para o relógio, vendo as horas a passar. Quanto mais eu olhava, mais devagar passavam.

Durante o café da manhã, a mãe de Dak ligou, combinando um almoço lá em casa, no próximo fim de semana. Iremos passar lá três dias e duas noites. Sexta, sábado e domingo.

Isto, se até lá, eu sobreviver.

Não sei como vai ser hoje durante a sobremesa do jantar. Iremos jantar num dos restaurantes de um dos nossos hotéis. Dakota adora o espaço.

Até agora ela não estranhou nada. Só achou estranho eu, na hora do almoço, ter comido muito pouco. Mas com os nervos, a comida não escorria pela garganta.

- Estou pronta, vamos? - me assusto com a voz dela, atrás de mim.

Olho para trás e meu queixo cai.

Caralho, esta mulher deve de querer me matar.

- Fecha a boca, Dornan e  mãos embora!

- Foda-se... Você está uma tentação! Acho que vou...

- Você não vai desmarcar jantar nenhum. Vamos. Seus filhos estão com fome.

Caminho até ela, beijo os seus lábios, ate ficarmos sem fôlego e a abraço forte.

- Você está cheirosa!

Ao contrário de mim, que estou extremamente proibido de usar perfume.

- Você também. - ela mente, com um sorrisinho nos lábios.

Dou um tapa na sua bunda. Ela salta. Eu rio e saio de casa, sendo seguido por ela. Abro a porta do carro, do lado do carona e, depois de entrar no lado do motorista, dou partida.

O caminho até ao hotel é animado. Chegando lá, estaciono na minha vaga. Saio do carro e vou abrir a porta à minha amada.

Entramos no hotel de mãos dadas e já fomos alvo de alguns olhares. Olhares esses dos nossos funcionários.

Dakota já não vinha até aqui há algum tempo, devido aos seus enjoos, então é normal eles estranharem.

- Estão todos a olhar.- ela sussurra para mim.

- Normal. Você desapareceu.

Ela ri.

- Não tenho culpa dos seus filhos serem chatos e quererem que a mãe deles passe o dia a dormir.

Rindo, entramos no restaurante do hotel. Logo Jonas, o garçom que eu "contratei", para aquele dia em especial, vem ao nosso encontro.

- Boa noite, senhores. - Dak me olha sem entender. - Querem me acompanhar, por favor?

- Claro.

Jonas estava de licença de paternidade, mas eu precisava do meu melhor garçom, a me servir neste jantar tão especial.

Ele nos leva até à mesa que eu reservei. Ela estava decorada, como eu pedi.

Ele empurra a cadeira para Dak se sentar e eu me sento à frente dela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele empurra a cadeira para Dak se sentar e eu me sento à frente dela. Sorrimos um para outro e Jonas sorri também.

- Dentro de minutos o vosso jantar será servido. Irei trazer as bebidas Com licença. - ele diz e se retira.

- Eu não posso beber álcool.

- Eu pedi um suco para você.

- Frutos vermelhos?!

Concordo sorrindo. Hoje ela me falou que estava com vontade de beber suco de frutos vermelhos. Eu liguei para aqui e pedi para mudar o sabor do suco. 

- Obrigada.

- Você não precisa de agradecer. É meu dever satisfazer os seus desejos.

Jonas volta com as nossas bebidas. Escolhi acompanhar Dakota no suco. Não quero que ela fique olhando para mim a beber vinho, que nem é uma bebida que eu aprecie muito.

- Vai beber suco?

Ela pergunta surpreendida.

Eu só costumo beber vinho ou água. Nunca fui muito amante de água com sabor a alguma fruta. 

- Vou.

Ela não fala nada, apenas pega no copo e prova o suco. Seu olhar é de prazer. Mas não o prazer que eu lhe dou na cama e sim aquele, de quem está a fazer/beber/comer algo que aprecia

Ficamos a falar um pouco. Quando Jonas serviu a comida, Dak lambeu os lábios.

- Eu sabia que você ia gostar.

Para o jantar escolhi salmão com molho de ervas e legumes. Provamos apenas uma vez, num dos nossos típicos almoços no hotel, e tanto Dak como eu, amamos de primeira.

- Só resta saber se os bebês aceitam.

Eu me levanto, e vou até ela. Me abaixo e fico na altura da sua barriga.

- Jamie! Levanta!

- Não. Eu preciso falar com os meus filhos.

- Estão todos a olhar.

- Que olhem. Eu sou um pai babão e não tenho vergonha de admitir. - passo a mão na barriga, com um leve inchaço e beijo. - Oi, meus amores. Aqui é o papai. Papai quer pedir um favor a vocês. Mamãe e papai estão a jantar. Um jantar romântico, aquele jantar que eu vos falei no outro dia. Vocês se lembram? - eu me calo, como se eles me fossem responder. - Papai quer pedir para vocês se comportarem. Mamãe precisa de se alimentar, para ficar forte, para vos puder transportar. - beijo novamente a sua barriga. - Estamos combinados?

- Hum... Jamie? Eles não vão responder. - Dakota fala rindo.

- Eles responderam sim. - digo, já me levantando e voltando para o meu sítio. - Agora, só espero que eles cumpram o trato.

Ela ri. Começamos a jantar, com muitas gargalhadas. Foi um jantar descontraído, como também têm sido, agora, lá em casa.

Jonas volta, para levantar os nossos pratos. Pisco para ele e ele entende o que eu quis dizer. Os nervos voltam.

Não demora e o local fica com a luz mais baixa. A música muda e Jonas se aproxima empurrando com carrinho, contendo um prato, tapado com um negócio cinzento.

- Jamie?!

- Não fala.

Jonas coloca o prato à frente da minha futura noiva. As poucas pessoas que estavam no restaurante estão olhando para nós. Jonas levanta a tampa e Dakota mete as mãos à boca, assim que lê o que está lá escrito e a caixinha.

- Jamie

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Jamie... - seus olhos estão cheios de lágrimas.

Jonas sai discretamente, mas com um sorriso no rosto.

Eu me levanto, pego na caixa e volto a me ajoelhar diante dela.

- Então? - eu pergunto, ficando ainda mais nervoso por não obter nenhuma resposta.

- Eu...

Do Ódio ao Amor (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora