-Ah meu Deus! Vista uma roupa!Peguei a colcha que estava na cama e me enrolei meu corpo com ela.
-O que você quer Agnes? Desculpas? Porque se for, eu não darei.
-E acha que eu não sei? Não convivemos juntos, mas eu te conheço!
-Então? O que você quer?
-Só quero pedir que se comporte hoje.
-O que acha que eu sou? Uma criança?Falei chegando mais perto dela.
-Não. Mas se comporta com uma! Veja o que aconteceu ontem. Falou ela cruzando os braços.
-Aquilo não foi culpa minha!
-Não? Disse ela num tom de sarcasmo.
Eu não a respondi então ela continuou:
-Você estava de madrugada com o noivo da sua irmã, numa estufa a luz de velas.
-Eu não pretendia roubar sua vida! Nem sua coroa! Afinal, você ainda tem muito o que fingir para consegui-las. Falei.
Ela me olhou com seus olhos cor de mel e disse:
-Você se acha demais não é? Acha que pode roubar isso de mim? Isso já é meu, desde o dia em que nasci. Eu e ele estamos ligados! Eu sou dele e ele é meu. Eu o sinto a cada passo que dá, e ele sente cada passo meu! E daqui alguns meses, nós seremos um! Então pare de querer viver agora, porque isso não é do seu feitio! Esbravejou ela se aproximando de mim.
Ela realmente tinha entendido tudo errado. Mas não ia me deixar abalar pela Agnes. Eu não tinha medo dela!
-Está dizendo que vocês tem uma ligação? Não acretido em você! Só está fingindo, como o Aaron mandou você fazer! Soltei.
-Você ainda não entendeu não é? Então deixa eu te explicar irmãozinho. Falou ela chegando perto do meu ouvido e susurrou:
-Sabe como o rei chegou até vocês ontem?
Quando ela disse aquilo a cena do Rei Augustos me arrastando pelo pescoço veio a minha cabeça novamente, me fazendo tocar por inpulso no ferimento do meu pescoço, mas não senti dor nenhuma, a pomada realmente fez efeito como ele disse que faria. Ela continuou:
-Fui eu quem avisou a ele. Eu o senti! E senti o que ele estava prestes a fazer! Ele pode dizer que não, mas ele ia tocar você. E eu não quero morrer Jaimes, não quero! Disse ela deixando algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.
-Agnes não era minha intenção. Falei pois não suportava a idéia dela pensar que eu a deixaria morrer, nós não nos conhecíamos muito bem, mas ela ainda era minha irmã.
Ela se recompôs e enxugou as lágrimas dos olhos.
-Toda essa gente que está aqui hoje veio por mim, para conhecer sua futura rainha.
Eu a olhava prestando atenção no que ela falava.
-E daqui dois dias partiremos para a capital. Se você se comportar hoje eu tento convencer o rei a lhe deixar ir também.
-Mas eu não vou de qualquer jeito? Soltei.
-Hahahahahahah. O rei te odeia! Ele disse que ou você ficaria aqui, ou seria jogado no ezilous junto, com os homossexuais, pobres, hereges e todo pessoal dessa laia.
Eu fiquei em choque ao ouvir aquilo e nem sabia do que ela estava falando mas aquela palavra era de dar medo.
-E o papai concordou. Soltou.
-Isso não me inpressiona, Agnes! Disse olhando em seu rosto fazendo com que ela acreditasse no que eu dizia.
-Acho melhor você me escutar irmãozinho. Não brinque comigo! Eu não quero morrer e quero aquela coroa! Falou ela se retirando do quarto.
Ela deu uma última olhada, foi quando eu falei:
-Tal pai, tal filha!
Ela olhou para mim com uma cara maligna e sorriu batendo a porta do quarto.
Fiquei sentado por um tempo, absorvendo aquelas informações.
Me arrumei e sai daquele quarto para respirar ar puro, havia muita gente ali. Mulheres com luxuosos vestidos e todo tipo de penteado, joias e mais joias, cobriam suas peles, homens usando caros paletós e chapéus elegantes. Passei direito por aquelas pessoas. Me retirei do palácio e fui caminhar no jardim.
Estava um lindo dia, o sol esbanjava calor, pássaros cantavam e borboletas e libélulas voavam pelo ar. Fui em direção a parte traseira do jardim atrás do Palácio pois nunca tinha ido lá. Depois de passar num enorme arco de rosas brancas, avistei um banco feito de porcelana, estava meio desgastado a parte direita das costas estava quebrada, havia uma linda fonte na sua frente da mesma cor e do mesmo material, também tinha uma aparência velha e desgastada, o que a deixava mais bonita.
Me sentei ali e fiquei observando a água jorrar, em quanto duas libélulas brincavam nela.
-Oi! Seu nome é jaimes não é?...
O que acharam da Agnes? Comentem!
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Tocado(a)
JugendliteraturUm toque pela vida! Uma batalha pela coroa! Quem diria que um único toque poderia dar ou tirar uma vida, e mudar toda uma monarquia. Bom, é o que acontece nessa história. Ninguém está seguro! Plágio é crime! Não seja um criminoso. c: Esse é o meu...