Capítulo tres

5 1 0
                                    

E eu me senti como uma gazela hipnotizada, presa no seu olhar que parecia querer despir a minha alma, não consegui desviar meu olhar dele ou se quer me mexer em quanto ele caminhava em minha direção, e Deus que sensação esquisita que senti recair sobre o meu corpo, como um calafrio que me atingiu na alma e que me fez vibrar como se São Paulo acabasse de sofrer um pequeno abalo sísmico bem embaixo dos meus pés, como um aviso que aquele homem que vinha em minha direção fosse mudar minha vida e meu mundo, mas eu não sabia dizer se seria para o bem ou para o mal.

Era como que um aviso do destino eu senti que minha vida já não seria mais a mesma. E mais uma vez sua altura e seu porte dominante me impressionaram porque ali ele se destacava sem precisar fazer qualquer tipo de esforço, as pessoas abriam caminho para que ele pudesse passar com um simples olhar como se ele fosse um rei soberano perante aos seus súditos.

- Que prazer em revela pequena. - Disse ele me olhando nos olhos, com um brilho de uma promessa para os mais doces pecados e um certo sarcasmos como se para me lembrar de como nos conhecemos.

Só que não consegui responder a ele de imediato porque o meu cérebro formou cenas pornográficas de nós dois, e a única coisa que eu conseguia pensar e imaginar era como seria estar na sua cama. Será que com ele eu finalmente conseguiria perder a virgindade? Será que na "hora H" eu iria travar mais uma vez?

- Me diga seu nome. - E essa pequena ordem dele me tirou do transe que eu me encontrava, porque sim ele não me perguntou, e sim exigiu que eu dissesse meu nome, e isso já começou a me tirar do sério.

- Como me chamo ou não, não é da sua conta Sr. Gigante. - . Falo com o meu melhor tom de sarcasmo. Só que o que eu não esperava era que ele fosse agarrar o meu pulso como um pai faz com um filho quando ele não se comporta. E isso me desestabilizou me fazendo responder a ele de imediato.

- Angel, Angel Duarte - Respondi quase que em um sussurro.

- Angel. - Ele repetiu meu nome como se pronunciar o provocasse prazer. E isso provocou um incêndio no meio das minhas pernas e oh Deus eu nunca me senti tão molhada em toda a minha vida como me encontrava nesse momento, além da vontade case que desesperadora de levar a mão a minha intimidade para aliviar meu clitóris que chova por alivio, e isso me causou um certo nervosismo porque nunca senti isso em toda minha vida, era como uma fome. E esse pensamento me fez voltar a realidade.

- Agora dá para você tirar essas mãos de mim? - Perguntei tentando soar o, mais ríspida que conseguia puxando minha mão do seu agarre. Porque o simples toque de suas mãos gigantes estavam me causando pequenos choques e arrepios na minha pele.

E como estávamos no meio de uma festa cheia de pessoas e repórteres a nossa volta ele me soltou para não chamar a atenção, mas mesmo assim ele não saiu no meu espaço pessoal, fazendo a mais simples tarefa de respirar algo quase que difícil, porque o cheiro que vinha dele era tão gostoso e masculino que me fazia querer sentir esse cheiro para o resto da minha vida.

- E você como se chama? - Perguntei tentando colocar meus pensamentos em ordem e rezando para não transparecer no meu rosto o quanto ele me abalava. Não queria parecer uma babaca babona.

- Arthur Marinho. - Respondeu com um ar superior, como se ele fosse o próprio rei Arthur da távola redonda, e sorri com esse pensamento porque sim o desgraçado tinha aura de um rei, vai saber se ele não era a reencarnação do próprio rei que viveu na idade medieval.

- Por que você está sorrindo? - Perguntou ele arqueando uma sobrancelha.

- Me desculpe, foi só um pensamento bobo. - Respondi dando de ombros, não iria alimentar o ego dele dizendo que ele poderia ser a reencarnação do próprio rei Arthur.

O sabor da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora