lollipop. [ changlix ]

une

A língua de Felix rodeava a glande avermelhada, sugando cuidadosamente cada gota do líquido que por ela escorria.

De tempos em tempos mirava o olhar no namorado, observando as expressões de prazer que este fazia; ostentava uma aparência bagunçada, com os cabelos desgrenhados, a tez suada e o cenho franzido. Estava lindo.

– Amor... Não me torture desse jeito, sabe que eu não gosto de provocações – resmungou Changbin com a voz falha, sentindo a boca do Lee fazer maravilhas em seu pau.

Felix deslizou uma mão pelo falo pulsante e iniciou uma masturbação lenta, subindo e descendo vagarosamente, ainda concentrado na tarefa de mamar o Seo. Chupar Changbin era uma das coisas que mais gostava de fazer, e sempre se empenhava para dar prazer ao seu hyung.
 

– Hm? – sua boca se desprendeu do cacete duro com um pop molhado – O que disse, hyung? – perguntou manhoso, forjando uma expressão inocente.

Outra coisa que Felix apreciava muito, era tirar Changbin do sério. Gostava de provocá-lo ao máximo e vê-lo implorar. Era sempre tão excitante quando ele pedia, num sussurro rouco, para que o chupasse mais forte.

– Eu... – interrompeu-se ao sentir a boca do Lee escorregar novamente por seu membro, as mãos agora apoiadas em suas coxas enquanto ele engolia toda a sua extensão. – Porra, Felix. – incapaz de dizer mais, apenas gemeu arrastado, embrenhando os dedos nos fios róseos do mais novo.

Era incrível como Felix conseguia fazê-lo sentir tanto em tão pouco tempo. O garoto era um provocador nato, e não havia nada que o agradasse mais que brincar com a sanidade do Seo. Ele chupava ora lento, ora rápido, intercalando entre suavidade e intensidade, e logo depois encarava-o com os olhos transbordando maldade. Era mesmo uma vadia.

Sugava, lambia e apertava, se deliciando com o sabor de seu pirulito favorito, e seu corpo sofria espasmos a cada vez que ouvia Changbin gemer seu nome.

– Como você quer que eu faça, hm? – mais um pop ecoou pelo quarto, e Felix sabia o quanto seu hyung amava esse som – Diga, meu bem. Eu só quero agrada-lo. – questionava ao mesmo tempo em que passava a língua pelas bolas do Seo.

Ali, ajoelhado no chão do quarto, Felix deixava aflorar seu lado mais voluptuoso. Não era segredo que amava agachar-se em frente ao namorado e literalmente cair de boca. Era, sem sombra de dúvidas, seu maior deleite.

– Seja um bom menino e chupe seu hyung bem forte. – pedia Changbin, com clara dificuldade para falar – Fa-fará isso por mim? – sua voz não passava de um sussurro falhado, e seus olhos se fechavam cada vez mais. Era o sinal que dizia ao Lee que ele estava próximo do ápice.

Atendendo as suplicas do mais velho, tornou a curvar-se fronte ao membro rígido e passou a sugar com vontade, levando-o até o fundo da garganta. Vez ou outra sentia o ar faltar e engasgava de leve, mas a necessidade de satisfazer seu hyung fazia com que continuasse sua árdua tarefa.

Passou a engoli-lo fervorosamente, sentindo a carne quente pulsar sob sua língua, e observando Changbin por entre os cílios via-o se contorcer e grunhir, gemendo grosso e pedindo por mais.

– Merda, bebê, eu estou tão perto... – agarrando os cabelos rosados, Changbin empurrava a cabeça de Felix de forma que seu nariz encostasse em seu baixo ventre, e a tremedeira em seu corpo indicava que não duraria muito mais tempo. – Continue, por favor.

O Lee passou a acariciar sua coxa direita com uma mão, enquanto a outra lhe massageava as bolas. Contornou a língua por todo o pau e chupou a cabecinha inchada de forma lenta. Pré-gozo saia em abundância e Felix esperava ansiosamente pelo que viria em seguida.

Mais uma lambida na fenda e Changbin se desfez com um gemido arrastado. Caiu de costas na cama, com a respiração acelerada, as pernas pendendo para fora do colchão e um braço cobrindo os olhos.

Felix engoliu o gozo e catou com um dedo o filete de porra que escorria pelo queixo, e olhando para o namorado estirado na cama, disse da forma mais cínica que conseguia:

– Sabe, Binnie... Eu realmente, realmente adoro chupar.