Os primeiros a receberem flores foram sua família. Enquanto ele deixava Nezuko protegida em casa contra as luzes dos raios e sol, Tanjiro foi até o vilarejo e comprou mudas de flores para cada um dos familiares mortos: para mãe miosótis, Takeo crisântemos, Rokuta perpétua , Shigeru saudade e Hanako lírios brancos, a que mal tinha começado a viver.
Mesmo sendo inverno, ele plantou as flores em cima de cada túmulo, e fez preces e orações até o sol ser coberto por nuvens e ele e Nezuko poderem andar até a montanha onde o mais velho seria treinado, parando no caminho para fazer a cesta para a irmã.
Com o árduo treinamento de Urukodaki-san, o longo período de lutas com Sabito e as aulas de Makomo, além da constante preocupação por Nezuko, Tanjiro esqueceu por completo as flores que plantara nos túmulos de sua família.
Apenas após o Exame Final e a recuperação dele e de Nezuko, que os irmão partiram em uma missão e antes que fosse resolver o misterioso caso da casa onde as pessoas sumiam, Tanjiro se lembrou de que estava perto de casa.
De noite, antes de voltarem para o caminho certo, Tanjiro foi até sua casa onde a mais de dois anos mal pensara muito. Ele pediu para Nezuko ficar no pé da montanha pois não queria que sua irmãzinha sofresse com essa dor novamente .
Chegando na casa agora abandonada, o ruivo se surpreendeu que belas flores coloridas dançavam com o vento em cima dos montes de terra que sua família estava.
Feliz que elas não haviam morrido com os invernos e chuvas fortes, Tanjiro contou sobre tudo que havia acontecido desde de que partira e depois desceu novamente a montanha, sem olhar para trás.
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A próxima ocasião não foi "boa"como a útima.
Depois de dois messes em coma e mais algumas semanas de recuperação física, somente agora Tanjiro podia sair da Mansão Borboleta. Ele decidira deixar Nezuko aos cuidados das trigêmeas, enquanto ia para uma pequena viajem sozinho.
Em menos de dois dias, Tanjiro estava em casa de novo.
O menino de olhos vinho pediu a um bom velhinho florista que lhe desse uma flor bonita que simbolisa-se força e perseverança, o senhorzinho voltou com um pequeno vazo com uma magnólia dentro. Tanjiro se curvou em agradecimento e deixou algumas moedas pela flor.
Agora ao lado das miosótis, onde enterrara sua mãe, Tanjiro plantou a magnólia, que agora simbolizava Rengoku.
Mesmo já tendo derramado muitas lágrimas escondidos de todos a noite, Tanjiro se permitiu chorar um pouco mais nessa hora.
Usando o controle da respiração, o jovem ruivo voltou para a casa de recuperação dos Demon Slayers em algumas horas correndo, rezando para os deuses que ninguém mais próximo a si morresse em breve.
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Quando o mesmo acontecimento voltou a se repetir, Tanjiro ficou grato por não ter sido tão breve quanto ele esperava.
Depois das muitas ocasiões de quase morte que ele, Zenitsu, Inosuke e os outros pilares passaram o usuário da respiração do sol ficou incrivelmente feliz que até o momento ninguém havia falecido.
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Agora a situação foi mesmo diferente das outras
Uma dor, pesar e culpa se amontoavam no ambiente, a clareira carregando as emoções negativas de forma tão pesada que parecia que uma pedra muito grande esta em cima do local.
As mãos frias de Tanjiro cavavam a terra sem se importar com o fato de estarem frias, afina, ele não poderia sentir mesmo. As garras afiada empurravam a terra para longe e abriam sulcos profundos. Delicadamente ele ia colocando cada um dos brotos e os enterrando novamente, todos enfileirados um ao lado do outro.
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O tempo passa, as memórias não
Fanfiction* Spoliers para os últimos capítulos do mangá, leia por sua conta e risco * Previamente nomeado "As Coisas Não Ficam Mais Fáceis" . . . Para cada pessoa importante que perdeu, Tanjiro plantou uma flor na mesma montanha em que antes viveu como humano.