Capítulo 13 - Diabólica

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IRIS -Well, well, boa tarde sobrinha querida! Vim ver pessoalmente como você está e pelo que vejo depois daquele pequeno mal estar, está ótima.

TEREZA CRISTINA -Você!

IRIS -Não vou pedir que venha me dar um abraço, porque não quero me molhar. Não se incomode com a minha presença, sinta-se em sua casa! – e sorriu, destilando todo o seu cinismo.

TEREZA CRISTINA -E você Ferdinand, o que quer aqui? -perguntou com o corpo imerso, tentando se esquivar dos olhares perniciosos do segurança - Quantas vezes já lhe falei que não quero que entre, principalmente na área da piscina sem ser anunciado ou quando alguém lhe requisitar.

FERDINAND -Me desculpe madame, prometo que isso não irá mais acontecer.

TEREZA CRISTINA -Não vai mesmo e sabe por quê? Porque da próxima vez eu pessoalmente lhe colocarei no olho da rua!

René Jr. olhava a tudo sem saber o que fazer, um tanto intrigado com toda aquela situação e com o humor da mãe que mudara repentinamente.

IRIS -Minha sobrinha, que modos são esses. Não foi essa a educação que seus pais deram à você. Fui eu quem pediu a esse jovem e belo rapaz que me acompanhasse, afinal já não tenho mais o vigor da juventude não é mesmo.

RENÉ -Tereza Cristina tem razão tia Íris. – esbravejou, fuzilando Ferdinand com o olhar, levando o roupão para esposa que se sentia incomodada – Será sempre bem vinda aqui, mas poderia ter anunciado e nos poupado de todo esse constrangimento.

FERDINAND -Peço desculpas aos senhores, não quis lhes causar nenhum tipo de aborrecimento, só quis ser gentil com essa senhora. Com licença e mais uma vez garanto que isso não irá mais acontecer. - E saiu, fazendo um esforço enorme para disfarçar sua ira, principalmente contra René.

Ele saiu pisando duro, sentindo-se profundamente ofendido, tão irritado a ponto de dar um murro na parede, longe dos olhares dos patrões.

RENÉ -A que devemos a honra de sua visita tia Iris? Depois de tantos anos, me surpreende vê-la aqui no Brasil, sendo que havia jurado que jamais colocaria seus pés em terras tupiniquins

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RENÉ -A que devemos a honra de sua visita tia Iris? Depois de tantos anos, me surpreende vê-la aqui no Brasil, sendo que havia jurado que jamais colocaria seus pés em terras tupiniquins.

IRIS -Pois é meu querido e aprendi que nunca devemos dizer, "dessa água jamais beberei", afinal quem pode interferir os desígnios divinos. Como disse anteriormente, não tenho mais o vigor de outrora então quero passar esse tempo quem me resta, pertinho dos meus e como o meu filho Álvaro e aquela riponga não me deram o prazer de ser avó, vim visitar meus netinhos postiços.

Tereza Cristina sentiu um gelo na espinha, temendo de alguma forma pela integridade de seus filhos. Instintivamente abraçou René Jr. que estava ao lado dela.

IRIS -Olha só que belo rapazote você está Juninho! O varão da família Velmont.

Nada no mundo causava maior ódio em René Jr. do que ser chamado de Juninho. Ninguém o chamava daquela maneira e aquela mulher não lhe inspirou nem um pouco de confiança. Aquela mulher prostrada em sua frente, com aquele sorriso diabólico, estava bem longe de ser uma tia boazinha e teve mais certeza ao sentir sua mãe o apertando, como se quisesse protegê-lo de algo.

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