capítulo 60

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Capitulo 60 

Christopher Uckermann

Encontrar Dulce trouxe o alivio que minha alma precisava agora meu outro problema era como pagar quase 200 mil dólares. Dormi a noite inteira desde que Dulce sumiu, meu corpo sentia falta dela e do seu cheiro que era como um vício. 

Quando acordei naquela pequena casa azul, encontrei-a na cozinha fritando o que parecia bacon. Ela estava distraída e o cheiro de queimado parecia não incomodá-la, cheguei ao fogão e apaguei a chama. Foi quando ela pareceu acordar e me olhou.

- droga! – ela pegou a frigideira bufando. – eu estou com a cabaça cheia.

- senta, deixa que eu faço o café pra você. – ela concordou e foi ate a pequena península que tinha dois bancos para se acomodar. – no que tanto pensa?

- em como nos tirar dessa. – ela abaixou a cabeça. 

- Dulce. – larguei os ingredientes e me aproximei dela, segurei seu rosto obrigando-a a me encarar. – vamos encontrar uma solução juntos. – os olhos dela brilharam em lágrimas. – não chora amor, por favor, temos que ser fortes.

- eu estou com muito mais força com você ao meu lado. – sorrimos e ela se levantou. 

Dulce deu a volta e me imprensou contra a bancada, arregalei os olhos com sua atitude, ficando na ponta dos pés alcançou minha boca. Beijamos-nos com calma, a dança de nossas línguas era sensual. Ela ofegou e a levantei pela cintura, Dulce colocou as pernas ao redor de minha cintura. Andei com ela até a mesa, ficando na altura perfeita.

Sentada ela começou a abaixar minha calça de moletom, enquanto eu afastava sua calcinha. Ela caiu para trás, enquanto eu a penetrava com calma.

- mais forte amor! – resolvi atender ao seu pedido. 

Acelerei os movimentos, mantendo o ritmo até chegar ao êxtase. Precisávamos muito disso, de sentir um ao outro. Depois tomamos café da manhã e Dulce foi “trabalhar”. Não queríamos levantar suspeita a respeito de mim, então mesmo a contra gosto eu acabei aceitando.

Passei minha manhã toda em ligações, procurando bancos empréstimos. Resultado? Não consegui nada! Demoraria quase dois meses para meu crédito ser aprovado, não tínhamos todo esse tempo. Era quase das 14h quando alguém bateu na porta. Com o coração acelerado olhei no olho mágico e vi Christian.

- eai, vim saber se ta tudo certo? 

- tudo bem sim, precisa de alguma coisa? 

- não meu chapa fica suave, eu só queria ver se o playboy está bem.

- não sou playboy. – murmurei parecendo um garoto. 

- certo, se você diz. Então como Pedro encontrou a Dulce? 

- eu não tenho certeza, mas acho que foi o Polco. 

- Polco? – droga! Eu nunca acerto o nome dele.

- Paco, eu ouvi uma ligação suspeita. Não contei nada a Dulce uma amiga vai averiguar tudo. 

- nunca confiei nesse cara, talarico. 

- quer entrar? 

- claro! 

Christian e eu ficamos conversando durante toda à tarde, ele era gente boa. Falamos de Paco e ele me contou que seu chefe Ruan odeia Pedro. Ele também me de uma ideia brilhante sobre como tirarmos Dulce daqui! E isso não teria discussão.

Maite Perroni

Eu sou investigadora da polícia a quase 4 anos, nunca tinha feito nada de cunho pessoal. Mas esse Paco era muito fácil de desvendar, dando um grande salto em meu ego. Ele estava hospedado no melhor hotel da cidade, entregou cheques para pagamentos em lojas, só come em restaurantes caros. Ou esse cara guardou dinheiro a vida toda como no filme “As férias da minha vida”, ou ele esse dinheiro não é declarado. 

Christopher me informou que tinha um homem, um agiota chamado Pedro Alcântara que provavelmente pagou Paco para entregar a Dulce. Se esse dinheiro é de agiotagem, as coisas ficam diferentes. Resolvi pesquisar sobre a vaca gorda e não uma mera galinha na história e encontrei um mandato de prisão para esse agiota.

Por agressão, coisa comum. Só que tem algo mais nessa história e seria o Paco a me contar, ele abriria aquele bico por bem ou por mal. Se ele pensa que entrega a Dulce e depois fica tranquilo por ai gastando dinheiro, está muito enganado. Não no meu turno, eu estava no hall do hotel esperando a beleza aparecer.

Quase 2h depois ele entrou como o dono do local, a soberba em pessoa, quase ri do papel ridículo que ele homem estava passando. Olhei atentamente que ele foi para a cobertura, maravilha! Lá era privativo e precisava de autorização do hospede para que os funcionários entrassem no corredor, ou seja, ninguém ouviria nada. 

Corri e o alcancei dentro do elevador, as portas se fecharam. Ele tomou um susto e ficou pálido após me reconhecer, ele bem mais alto do que eu, não que isso me assusta-se. Mas se ele optasse pela força física eu levaria uma surra até conseguir imobilizá-lo.

- vamos conversar no seu quarto. – levantei a camisa mostrando as duas pistolas na no coldre, eu ainda tinha uma faca na bota. Eu ando preparada. 

- eu não sei nada da Dulce. 

- quem falou em Dulce. – levantei a sobrancelha e o vi engolir o seco. – soube que estava na cidade, e quis vir te ver. – me aproximei dele. – tenho um tesão por homem como você. – vi seu um sorriso sacana em seu rosto, homens! 

- como eu? – ele colocou a mão na minha bunda e me puxou ao seu encontro. Homens! Fala sério. 

- no quarto conversamos. 

Chegando lá ele já queria me agarrar, travei o elevador para ninguém subir durante meu interrogatório amigável, meu namorado é um advogado eu não tenho medo de ser processada. Além disso ele está me agarrando em frente as câmeras é só dizer que ele tentou me violentar. 

Abrimos a porta e ele novamente partiu para cima de mim, parece que nunca viu uma boceta. 

- senta. – o empurrei sentado. – eu não quero falar da Dulce. – comecei a abrir minha blusa. – eu amo homens como você. – passei a mão em seu rosto, enquanto pegava uma das minhas armas de forma discreta. – homens que pegam dinheiro não declarado com agiotas e entregam amigas para bandidos. 

Apontei minha pistola para sua cabeça enquanto ele ficava assustado, sorri. Otário!

Estão prontas crianças para a vingança com o Paco? Eu estou! Comentem bastante!

𝘑𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘥𝘪𝘷𝘰́𝘳𝘤𝘪𝘰 ↝ Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora