Prólogo

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Fui criado por meus pais biológicos até meus onze anos de idade e tudo era perfeito, eu era feliz...

Mas, um dia, após descobrir uma traição de seu marido, minha mãe tomada pela raiva e pelo desespero de ver sendo levado para longe dela, foi até a casa onde eu estava com meu pai e Regina, sua amante sem saber muito bem o que estava acontecendo, e ele ao ver que estava cercado e poderia nunca mais me ver, tentou fugir comigo.

Minha mãe vendo aquela situação, tomou a arma do marido da mulher que ela considerava sua melhor amiga, e sem pensar duas vezes, efetuou quatro desparos contra meu pai, ele caiu, eu pensei que fosse só um desmaio, afinal de contas, eu era apenas uma criança, pensei que ele poderia acordar depois de um tempo...

Ele nunca acordou!

Os dias que ele passou na UTI foram dias de esperança para mim, mas, minha tia, a irmã de minha mãe me deu a pior notícia que eu poderia receber:

"- Seu pai morreu!"

Meu coração foi despedaçado naquele momento e o pior que ouvi daquela mulher foi:

"- Me desculpe, mas, seu pai mereceu, ele não tinha o direito de trair minha irmã."

Ela parecia não entender que eu era uma criança e não merecia ouvir aquelas palavras. Eu já estava sofrendo e o meu sofrimento se multiplicou a mil vezes.

Eu fugi da casa dela naquela mesma noite, e fui apanhado por uma assistente social, que me levou para o conselho tutelar da cidade, minha tia veio me ver uma única vez antes de eu ir para o orfanato para me preguntar o motivo de minha fulga, tivemos a mesma dscussão, depois disso ela não foi mais me visitar. Até que um dia a cuidadora do orfanato me chamou para conhecer um casal, Leonardo e Olga, eu os adorei e depois de alguns meses eles me levaram para casa.

Me criaram por seis anos, me tornei uma pessoa rude, sem limites, um verdadeiro rebelde, até eu reencontrar Baby, minha antiga paixão e fazer uma besteira:

Depois de cinco meses de namoro nos relacionamos sem qualquer prevenção. Ela engravidou...

O pai dela nos forçou a nos casarmos, mas, não criamos nossa filha, pois, não tínhamos experiência, mas, fui eu que forcei minha esposa a compactuar com minha idéia, e entregá-la para um casal de amigos de meu pai adotivo, poucos meses após seu nascimento. Sei que não devia ter feito isso e que fui um monstro para com a mulher que me prometi amar e cuidar para sempre e também para com a filha, que era o laço de que nosso relacionamento precisava porisso, só tenho uma coisa a pedir:

"Me perdoa filha?"

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Um erro extremamente valorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora