Capítulo 8

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Ludmilla chegou ao apartamento cansada e se jogou na cama enorme e confortável e imediatamente se
lembrou de seus momentos com Brunna, não sabia por que a elogiava, disse algumas coisas legais, até ficou surpresa quando acidentalmente ela disse que esperaria para sempre se fosse ela, mas, para ser honesta consigo mesma, não disse nada que não fosse verdade. Brunna era linda, era adorável e macia, era carismática e divertida, seus olhos eram como dois lagos negros, nos quais ela podia nadar a vida toda, era frágil, mas ao mesmo tempo forte. Foi simplesmente perfeito. E já que todos aspiramos à perfeição, Ludmilla obviamente pensaria em esperar a vida toda para alcançar aquela perfeição que se chamava Brunna Gonçalves.








Foi quando ela percebeu o quão louca a sensação boa que Brunna estava trazendo para ela, e depois de revisar mentalmente cada curva do rosto da morena, Ludmilla adormeceu com um pequeno sorriso no rosto.






(...)






- Bom dia Oliveira! - Marcos cumprimentou alegremente a mulher de olhos cor de mel quando ela alcançou seu armário.








- Você é um idiota, Araújo! - Ludmilla gritou com raiva, batendo a porta do armário.







- Ei, por que toda essa confusão? - Patty perguntou, se aproximando dos outros dois amigos, notando a raiva de sua amiga.








- Você também é uma idiota! - Gritou Ludmilla .-Um favor, um simples favor foi a única coisa que pedi e vocês não puderam fazer isso.








- Do que diabos você está falando? - Patty perguntou confusa.








- Brunna.- Ludmilla respondeu. - Na sexta quase machucaram Brunna e vocês não estavam com ela.








- Ei, Bru é nossa amiga e você sabe que a amamos, mas não é nossa responsabilidade.- Disse Marcos. -No dia da festa em que estávamos cuidando dela, ela saiu com o namorado e a deixamos com ele depois que Mário desmaiou no meio da cozinha.








- Sim, aparentemente ela estava em boas mãos, os dois estavam dançando e não pareciam desconfortáveis, embora Juliana considerasse deixá-la com ele muito perigoso. - concordou Patty.








- Ele estava muito bêbado... - Ludmilla disse em uma voz firme. -Lamento ter gritado com você, você está certo, é minha responsabilidade, não sua.








- Angel, nós sabemos o quão importante suas asas são para você, nós a ajudaremos o máximo que pudermos. - Disse a morena, tocando seu ombro.







- E a primeira vez desde que chegamos, que você me chama de Angel .- a de olhos cor de mel sorriu.








- Bem, todos dizemos isso para você em casa, talvez um pequeno detalhe caseiro nos ajude, certo? - Patty respondeu, caminhando para sua sala de aula junto com o Marcos, deixando-a sozinha com seus pensamentos.








Levou apenas alguns segundos para perceber que, pela primeira vez, ela não estava preocupada com suas asas, ela estava preocupada com Brunna e essa foi a razão pela qual ela estava gritando com seus amigos. Seus pensamentos foram interrompidos por aquela garota de olhos castanhos.








- Lud? Terra chamando Ludmilla Oliveira, você está me ouvindo?








- Ah... desculpe, olá Bu.








Angels To Fly (Brumilla) Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora