Maze Runner: The Healing of Life.

1.

Crianças chorando e se despedindo de seus pais era o que eu via no momento. Eu estava no colo de meu pai e o mesmo me levava até um tipo de portão. Estávamos em um local de quarentena. Assim que chegamos perto do portão ele me colocou no chão, parecia nervoso e preocupado. Ele se agachou em minha frente e me olhou.

- Eu e sua mãe te amamos muito. Vai ficar tudo bem, ok? - Ele me olhava com os olhos marejados e um pequeno sorriso no rosto tentando me deixar calma.

O que não estava funcionando.

- Papai... - O olho com lágrimas nos olhos.

Eu estava confusa e com medo. Ele me olha com um pequeno sorriso no rosto, o sorriso que ele sempre dá quando tenta me fazer sentir protegida, quando tenta me deixar calma. Ele me abraça forte, eu consegui sentir seu coração acelerado e seu corpo tremer um pouco, deve ser pelo clima frio. Um homem com máscara se aproxima me pegando no colo assim que nos separamos. Tinham vários outros homens ali, uns armados e outros não. Muitas pessoas em volta e as mesmas estavam deixando aqueles homens levarem seus filhos, eu estava confusa com aquilo.

- Pai! - Gritava chorando olhando ele, o mesmo chorava também.

Eu já estava longe dele, queria sair correndo e voltar aos braços de meu pai. Vi minha mãe com meu irmão Thomas no colo. A mesma estava trazendo ele para os homens também. Eu fiquei com esperança de pelo menos ficar com ele, mas eu já estava longe e os perdi de vista. Fui levada para um tipo de vagão, estavam nos colocando em um trem.

Tinham muitas crianças ali. Todas estavam chorando baixo e tinham o medo estampado em seus rostos. Assim como eu, estavam confusas também. Com os olhos marejados, apenas fiquei quieta na minha. Meu irmão devia estar em outro vagão pois onde eu estava as portas já estavam fechadas. Suspiro fundo olhando o lado de fora pela janela. Eu queria saber o que estava acontecendo, o porquê daquilo tudo.

(...)

- CRUEL é bom querida. Lembre-se disso. - Uma mulher loira me olha sorrindo.

- CRUEL é...bom. - Repito e ela acenti sorrindo orgulhosa.

(...)

Eu e muitas outras crianças estávamos agora em um tipo de pátio. Tinha um pequeno palco na nossa frente. A mesma moça loira que eu vi estava acompanhada de um homem com cabelos um pouco platinado. Ela se chama Ava Page e ele Janson.

- Vocês estão a salvo conosco. - Janson nos olha sorrindo.

- Ele tem cara de rato. - Ouço um garoto asiático sussurrar.

Seguro o riso.

(...)

- Que corredor longo. - Olho ao redor curiosa.

Estava andando por ali quando vejo meu irmão de longe.

Finalmente!

- Ei! Thomas! - Grito ele que me olha sorrindo surpreso.

- Tessa! - Ele grita de volta sorrindo aliviado.

(...)

CRUEL é bom.
CRUEL é...bom.

(...)

Já se passaram 10 anos, ou mais, não estava muito ligada no tempo. Estava acontecendo algo nesse lugar, eu estava quase descobrindo, literalmente. Mas isso deu ruim pois me acharam e vieram atrás de mim. Mas não conseguiram ver meu rosto, então estou livre.

Por enquanto.

- Merda! - Grito baixo correndo dos guardas e me escondo em uma sala.

Vejo os guardas passarem do lado de fora. Não me viram felizmente. Suspiro aliviada e olho ao redor, a sala era um pouco pequena. Tinha várias telas ali. Espera, são vídeos das câmeras de segurança! Olhando ao redor me deparo com uma tela onde meu irmão estava.