Capítulo 11

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Brunna acordou percebendo um cheiro de coco vindo da superfície onde ela estava, quando olhou para cima e encontrou os traços relaxados de Ludmilla Oliveira.








"É assim que os anjos devem se parecer"







Ele a admirava por pelo menos dez minutos, ela estava tão bonita que ela pensou em tirar uma foto dela ... Por que não? Seria só dela e para mais ninguém.








Ela pegou o celular da mesa de café sem soltar os braços de Ludmilla e, quando ela o desbloqueou, olhou para a hora, eram oito da noite e os dezenove ligações perdidas de sua mãe.








Aterrorizada, ela desbloqueou o celular e percebeu que havia perdido não apenas as ligações de Mia, mas
também de Jorge, Juliana, Mário Jorge, Patty e Marcos.







- Oh merda - Brunna amaldiçoou, levantando-se abruptamente e o movimento acordou Ludmilla.








- Bu? - Ela chamou com uma voz mais rouca que o normal, e parecia ... Tão sexy.








- Desculpa ter acordado você, mas acho que devo ir agora, meus pais estão me ligando, é tarde demais.








- É? - Ludmilla pegou o celular e viu o tempo, juntamente com várias chamadas perdidas de Marcos e Patty ... E uma de Daiane ... - O tempo passou rápido demais.







- Eles dizem que o tempo passa rápido quando você está fazendo o que gosta. - Brunna disse com um encolher de ombros.







- Ou quando estamos com a pessoa certa. - Ludmilla sussurrou, mas Brunna pôde ouvi-la e sorriu ao sentir seu coração bater rapidamente.








- Adorei passar o dia com você. - disse a morena ao se aproximar do anjo.








- Eu também, Bu. - Ludmilla respondeu, pegando Brunna pela cintura quando ela estava perto o suficiente.








- Eu acho que devo encontrar um apelido para você. Você gosta de ser chamada de alguma forma?








- Agora que você mencionou, em casa eles me chamam de Angel, mas quase nunca me chamam assim.








- Angel... - Brunna repetiu, aproximando-se de Ludmilla e colocando os braços em volta do pescoço, seus lábios estavam a menos de cinco centímetros. - Então a chamarei assim.








- Eu gosto do jeito que ele soa bonito quando você diz, Bu. - a mulher de olhos cor de mel sussurrou, seus lábios roçando os da morena.








Ambas queriam aquele beijo, por que não executa-lo?








Elas estavam prestes a se beijar, quando o celular de Brunna tocou novamente, fazendo com que se separassem. A morena não precisou ver a tela para adivinhar que era sua mae.








- Eu preciso ir agora.








- Vou acompanhá-la até o seu carro. -  a mulher de olhos cor de mel disse.








Elas foram até o beco e Brunna se despediu antes de abrir a porta do carro.








- Boa noite, Angel.








Angels To Fly (Brumilla) Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora