-Ela está morta, morta! -Lisa gritava a plenos pulmões enquanto corria transtornada pelos corredores do orfanato com Jessie atrás dela. -Morta, morta, morta! -Jessie a puxou com força pelo braço, fazendo-a se virar para ele e então acertou uma bofetada forte em seu rosto.
-Sua voz me irrita. -Ele continuou apertando seu braço com ainda mais força enquanto a garota soluçava. Os gritos e toda o barulho acordaram algumas crianças que saíram correndo dos quartos para ver o que estava acontecendo, juntamente com mais duas inspetoras.
-ME SOLTA! -Lisa continuava gritando. -EU TE ODEIO, QUERIA QUE ESTIVESSE MORTO!
-O que está acontecendo!? -Uma das mulheres perguntou enquanto Lisa fez força para sair do aperto do irmão, ele a soltou e ela acabou caindo no chão.
-Eu também queria que estivesse morta a muito tempo, mas não podemos ter tudo. -Quando Jessie terminou de falar, Lisa deu um grito de desespero, batendo com força seu punho no chão. A ultima coisa que ela viu foi sangue respingado em seu rosto e 6 corpos no chão com as cabeças reduzidas a apenas uma gosma vermelha.
-Acorda, anda! -Jessie chacoalhava a irmã que dormia tranquilamente no banco do carona. -Você estava gritando como uma louca.
-Desculpe. -Ela se limitou a dizer. -Já chegamos?
-Quase, vamos parar para abastecer. Coloca os óculos, entra na loja, pega o máximo de comida que conseguir e qualquer outra merda que for útil.
-O que!? M-mas isso é roubo! -Ela falou assustada.
-Você já é uma assassina, ladra não vai fazer diferença. -Ele encostou o carro em um posto de gasolina. -Desmaia o cara que estiver la dentro ou algo assim, para que a gente possa fugir.
-Eu não sei como funciona isso, Jess. E se ele chamar a policia?
-Ele não vai se estiver desmaiado. Anda! -Ele falou impaciente, Lisa pós os óculos escuros e obedeceu, entrando na conveniência do posto com as mãos tremulas. A garota estava apavorada só de pensar na possibilidade matar quem quer que esteja no caixa sem querer. O medo só piorou quando ela entrou e viu uma mulher atrás do balcão, com uma criança sentada sobre a madeira.
-Bom dia, mocinha! -A moça a cumprimentou. Era uma senhora de provavelmente 30 anos, a garotinha balançando animadamente os pesinhos no ar não deveria ter mais que 5. Ela supos que eram mãe e filha pelo fato da mulher ser asiática e a menina ter os mesmos olhos puxados e cabelos lisos na altura dos ombros. -Posso ajuda-la?
-Eu... Só vou pegar alguns salgadinhos. -Lisa forçou um sorriso. Uma criança, ela não podia apagar uma criança.
-É bem ali. -A moça retribuiu o sorriso e apontou com a mão até a seção. Mas, ao invés da garota seguir até lá, ela saiu correndo pela porta desesperada para onde o irmão estava com o carro.
-Precisamos sair agora daqui! -Lisa praticamente gritou.
-O que você fez!? -Ele agarrou-a pelo braço e chacoalhou a irmã violentamente, fazendo os óculos escuros caírem no chão.
-N-nada! Eles tem câmeras de segurança! -Lise improvisou uma mentira. Ela nem tinha prestando atenção nisso, mas rezava para que eles realmente tivessem. Jessie bufou irritado e a soltou.
-Bota a porra dos óculos e fique aqui vigiando o carro. Tente não fazer nenhuma merda. -Ele foi pisando firme na direção da conveniência.
-O que você vai fazer? -Mesmo sabendo a resposta, ela decidiu perguntar.
-O que você é covarde demais para conseguir.
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Elements ☢ || Larry Stylinson
أدب الهواةEm meio a grande tensão que acontecia nos Estados Unidos por conta da guerra fria, um cientista não muito lucido decide criar uma máquina que transformaria os soldados americanos em "super-humanos". O plano acaba não saindo como planejado, já que em...