LIE | jjk + pjm

《 TWELVE 》

Boa leitura! ♡

JIMIN

Acordei tendo a melhor visão de toda a minha vida.

Jeon Jungkook me olhando.

"Caralho Chim, já pensou acordar todo dia com essa visão maravilhosa... Pede ele em casamento logo porra!" Pediu meu subconsciente, derretendo de amores por Jungkook.

— Bom dia, bela adormecida! — disse, a medida em que eu me sentava no colchão.

— Bom dia. — falei, antes de olhar para a mesinha de centro vendo uma bandeja com uma caralhada de coisas que normalmente estão presentes no café da manhã.

— Isso é pra gente? — perguntei, pois ainda estava atordoado pelo sono e não conseguia assimilar as coisas com muita claridade.

— Não. É que o Natal chegou mais cedo, e eu imaginei que o Papai Noel já tá enjoado de leite com biscoitos. — respondeu Jungkook, irônico.

"Bicho grosso!" Falou meu subconsciente, cruzando os braços e fazendo um bico graciosamente fofo.

— Okay, então. Agora me diga por que já passou da meia noite e o Papai Noel ainda não veio? — respondi, tentando devolver o comentário na mesma medida.

"BOA JIMIN. APRENDEU CARALHOOOO!" Gritou meu subconsciente, comemorando por eu finalmente deixar as formalidades de lado e responder alguém.

— Óia! — falou Jungkook, soltando um riso nasal. — O café é pra você, na verdade. Eu imaginei que a comida no balcão fosse o jantar que você fez ontem, mas deduzi que eu dormi antes de comer, então, pra compensar, eu fiz o café. 

"AI MEU GZUIS AAAAAAA. CASA COM ELE JIMIN, POR FAVOR VAAAAAAI!" Implorou meu sub, e eu agora era capaz de entendê-lo.

— Cara, não precisava… — respondi, mas meu corpo todo gritava dizendo que precisava sim. — Mas, já que você fez, eu não posso desperdiçar… Obrigado!

...

Depois que eu tomei café, pensando a cada segundo se Jungkook era real ou era apenas uma alucinação minha, Jungkook me pediu licença e disse que precisava ir para casa para terminar de arrumar suas coisas.

Sou obrigado a confessar que as horas começaram a se arrastar depois que ele saiu de minha casa, e a mesma até parecia muito mais quieta do que normalmente era.

Eu passei horas deitado ali mesmo, no colchão em que passei a noite, olhando pro teto, pensando em mil e uma maneiras de me distrair e não dizer que já estava com saudade de alguém que conheci um dia atrás.

Mas à quem eu vou conseguir enganar?

Até meu subconsciente ficou quietinho, na dele, sem me importunar com seus comentário impulsionistas ou desnecessários.

Cansado de procrastinar no silêncio, subi as escadas até meu quarto e peguei meu celular para ouvir alguma música.

Uma. Duas. Três músicas.

A playlist inteira já tinha tocado e eu ainda não sabia o que fazer para me livrar daquele tédio.

Quando de repente, um espírito de dona de casa tomou conta do meu ser e eu comecei a organizar tudo que via pela frente.