Tudo Ao Contrário

03

Estão gostando?

Isaac Caparelli🤵🏻

Que sexo foi esse? Puta que pariu essa garota acabou comigo, me deixou cansado pra cacete. Observo pelo espelho os arranhões que ela deixou em meu corpo, a garota é uma diaba na cama, safada pra caralho o que me deixou excitado até agora.

Uma coisa que me liguei agora é que fodemos por horas e não falamos nossos nomes, saio do banheiro pronto pra perguntar o nome dela mas acabo encontrando o quarto vazio.

— Saiu de fininho.— Solto uma risada.

Balanço a cabeça e abro um sorriso dando uma olhada no quarto bagunçado, pego minha calça e a camisa no chão vestindo rapidamente antes que o dono do quatro entre e encontre tudo de cabeça pra baixo.

Dou uma última olhada no quarto verificando se eu não deixei nada, de relance vejo uma coisa brilhando no pé da cama. Semicerro os olhos e me aproximo, pego com a mão e abro um sorriso ao ver que era uma pulseira prateada cujo eu sabia de quem era a dona.

Guardo a pulseira no bolso e saio quarto com um sorriso no rosto, qualquer um que me visse agora saberia que tive uma noite do caralho. Passo pelas pessoas ali mais sempre de olho em cada um para poder encontrar a garota o que tava se tornando difícil já que a casa tava cheia.

— Ih tu sumiu irmão.— Glauco falou assim que cheguei perto do bar.

— Vocês que sumiram pô, tive que dá uma volta por ai.— Dei de ombros sentando no banco.

— Ele tava trepando.— Maitê me acusou abrindo um sorriso.

— Ala a cara é de quem trepou mesmo.— Wesley confirmou.

— Devo satisfação pra ninguém aqui.— Digo em um tom brincalhão e deboche.

— Ih foi mal, não ta mais aqui quem falou.— Wesley levantou as mãos.

— Fala tu, era gostosa?.— Glauco perguntou ignorando os outros.

— Gostosa é meu pau, Glauco.— Maitê rolou os olhos batendo no braço do namorado.

— Foi só uma pergunta, preta.— Ele riu beijando o rosto da namorada.

— Qual o nome dela que te fez sumir por horas?.— Wesley me perguntou.

— Ih irmão nem perguntei.

— Vocês transaram e tu não disse o nome? Que falta de educação, Isaac.

Maitê falou me olhando de cara feia.

— Ela não disse o nome e nem eu o meu, só partimos para transa que foi do caralho.

— Levou um chá de buceta, fodeu.— Glauco riu.

— Queria encontrar ela mano, mais essa casa ta cheia pra caralho.— Falo dando uma olhada em volta.

— Nem tem como mesmo.— Wesley negou.

— Perdeu a sua garota da noite, Isaac.— Maitê riu bebendo sua cerveja.

— Ainda vou acha-la escreve que tou dizendo.

— Como se tu nem sabe o nome dela?.— Glauco me olhou intrigado.

— Tenho um jeito.— Sorrio me lembrando da pulseira, certeza que ela vem procurar.

Lisandra Brandão🐝

Ok, eu transei com um estranho mas eu confiei nele o que é mais importante, me senti confortável o suficiente pra poder transar por horas com aquele gostoso. Eu nunca tinha gozado daquele jeito, ele me deixou completamente entregue em seus braços e com aquele gostinho de quero mais.

— Ou ta viajando ai minha filha.— Tarick riu estalando os dedos na minha frente.

— To só pensando.— Sorrio me ajeitando na cadeira.

— Fiz nosso pedido.— Avisou.

— Me diz que pediu o meu hambúrguer sem picles.

— Puts, morena esqueci.— Estalou a língua.— Vou lá, trocar pô.

— Relaxa, quando chegar eu tiro.— Seguro sua mão o impedido de ir, ele assente voltando a se sentar.

— Ontem tu sumiu, te procurei pra caralho.

Me remexo na cadeira pensando em uma boa mentira, eu não queria contar que sai pra foder com um estranho.

— Eu dei uma volta pela casa depois pedi um uber e fui embora.

Apenas a última parte era verdade.

— Hum, não curtiu a festa?

Ô se curti, foi uma das melhores noites da minha vida

— Foi boa mas decidi ir embora logo.— Dou de ombros.

— Era pra tu ter me ligado, te levava em casa de boa.— Falou segurando minha mão por cima da mesa.

— Eu sei, você tava curtindo e eu não queria estragar sua noite.— Abro um pequeno sorriso sentindo seu carinho em minha mão.

— Vou deixar essa passar.— Falou, eu apenas balançei a cabeça para o lado sentindo seu olhar em meu rosto.

— Qual o nosso número?.— Perguntei tentando devia seu olhar.

— Cinqueta e dois.— Falou olhando no papel.— Ta no quareta e oito ainda.

— Que merda, isso demora.— Resmunguei.

— Olha que hoje ta vazio.— Comentou.

— Quando ta lotado nem eu quero entrar aqui.— Comento.

— Nem me fala.— Riu.

Esse meu lanche com o Tarick eu tava devendo a muito tempo porque das outras vezes eu sempre furava invetando várias historias do tipo "sem grana" "minha mãe precisa mim" "to sem tempo", mais hoje ele resolveu me buscar casa de surpresa e ainda disse que iria pagar o lanche, como não tava fazendo nada eu aceitei.

— Ô Lis cadê tua pulseira? Nera ela que tu disse que não tirava por nada?

Arregalei os olhos e encarei meu pulso notando um vazio ali.

— Meu Deus, eu nem reparei nisso.— Digo.— Puts acho que deixei cair.

Dou uma olhada para os meus dois lados tentando achar minha pulseira, eu tinha ganhado da minha bisavó no meu aniversário de dezoito anos, foi a última coisa que ela deixou pra mim antes de partir.

— Calma, tu deve ter esquecido em casa.

— Tem certeza? Eu não tiro isso pra nada.— Suspiro dando uma olhada no chão da lanchonete.

— Faz o seguinte, a gente lancha depois procuramos na tua casa. Beleza?

— Certo.

Solto um suspiro escolhendo os ombros, eu quero meu bracelete de volta.

💫💫

Estou ansiosa pra mostrar como vai ser o desenrolar dessa história, tá incrível mesmo.🦋