LUCAS JADE ZUMANN
Seis meses... O contrato entre nossa relação acaba hoje. Acordo e passo a mão pela cama, e não encontro o corpo de Amybeth, pego o celular, são três e meia da manhã.
Saio do quarto, apenas com uma calça moletom, e vou até a sala. Vejo Amybeth na varanda e chego por trás dela, envolvendo seu corpo em um abraço.
-O que passa nessa sua mente? -Pergunto, passando a mão de leve sobre as madeixas ruivas.
-Você quer terminar comigo? -ela pergunta, e eu fico sem entender, até que ouço um choro baixo- Eu não devia ter me apegado à você, e agora que o contrato acabou, e... -não deixo ela terminar.
-Por mim não terminamos, só explicamos a Moira que estamos namorando de verdade, e pronto. -falo sorrindo, secando as lágrimas dela. Vejo sua pele arrepiada, ela tá com frio. -Vem. -abraço ela, e a única barreira que existia entre nós era àquela camisola de seda preta.
-Lucas? -Ela me chama, depois de uns vinte minutos de silêncio.
-Oi, amor. -respondo, com a voz falha.
-Eu sinto falta de fazer amor com você. -ela fala, e eu fico surpreso. Faz um mês que... aconteceu o incidente, desde então, eu procurei não mais tocar nela.
-É mesmo? -foi a única coisa que eu consegui falar.
-Não sinto falta de sexo. Sinto falta da sua pele contra a minha, sinto falta dos seus toques, sinto falta de te tocar, e poder te ver sem roupa alguma de manhã, de ser tua, de tu ser meu, Lucas. Sinto tua falta. -ela fala com a voz doce e baixa, e eu mordo o lábio, tentando conter minha vontade de fuder com ela ali mesmo.
-Eu também sinto falta de poder te tocar. -Comento, passando os dedos de leve pelo seu rosto, e olhando para seus lábios, como se estivesse pedindo permissão, ela ergue um pouco a cabeça, como se pedisse aquilo. Sem pressa tomo seus lábios com um beijo doce e cheio de saudades, como se eu precisasse daquilo para viver.
Precisamos do toque das pessoas que amamos tanto quanto de ar para respirar.
Conduzo ela devagar até nosso quarto, colocando-a na cama devagar. Não quero assusta-la.
Tiro sua camisola devagar, e pergunto no seu ouvido:
-Confia em mim?
-Sim. -ela sussurra, e me deixa surpreso ao subir no meu colo, rebolando conta minha ereção.
-Por favor... -sussurro, entre um gemido e outro.
-Por favor o que, Lucas? -ela pergunta, se fazendo de desentendida.
-Não faz isso comigo.... -sussurro, e solto um gemido mais alto, meu amigo lá em baixo deu sinal de vida, e acho que ela percebeu isso, por que rebolou mais forte.
-Chega! -falo ofegante, prendendo ela sob meu corpo.
Tiro minha calça, e ela empurra minha cueca boxer com os pés.
-Confia em mim? -pergunto de novo.
-Sim. -ela sussurra- confio em você de olhos fechados, Lucas. -àquilo foi o suficiente para eu remover sua calcinha sem pressa.
Evitei olhar para sua intimidade, mas era impossível quando tudo que eu precisava se encontrava ali.
Pego um preservativo, e rasgo o pacote, deslizando lentamente sobre minha ereção, vendo o olhar dela cair faminto sobre mim, enquanto ela mordia o lábio inferior.
Chego entre suas pernas, e logo me posicionei na sua entrada, indo devagar à princípio, para que ela começasse à se acostumar com aquilo de novo.
Quando nossos quadris se encaixarem, não posso deixar de soltar um gemido alto, e ela faz o mesmo, me mostrando que estava gostando daquilo.
Me movo dentro dela, sem tirar os olhos dos seus, e pela madrugada à frente nos amamos, como se não houvesse nada ali além de nós.
-Ana Caroliny, 2020.
Sim, eu estou minando vocês. Gostaram do capítulo? ❤️
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Gravando! - Shirbert.
Fanfiction(Concluído) Depois da grande petição de um milhão de assinaturas, a CBC e a Netflix renovam o contrato, assim, trazendo mais uma temporada à Anne with an E. Muitos beijos e abraços vão rolar entre o casal Anne e Gilbert, e consecutivamente entre os...