🌈|Capítulo 30|🌈

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LUCAS JADE ZUMANN

Seis meses... O contrato entre nossa relação acaba hoje. Acordo e passo a mão pela cama, e não encontro o corpo de Amybeth, pego o celular, são três e meia da manhã.

Saio do quarto, apenas com uma calça moletom, e vou até a sala. Vejo Amybeth na varanda e chego por trás dela, envolvendo seu corpo em um abraço.

-O que passa nessa sua mente? -Pergunto, passando a mão de leve sobre as madeixas ruivas.

-Você quer terminar comigo? -ela pergunta, e eu fico sem entender, até que ouço um choro baixo- Eu não devia ter me apegado à você, e agora que o contrato acabou, e... -não deixo ela terminar.

-Por mim não terminamos, só explicamos a Moira que estamos namorando de verdade, e pronto. -falo sorrindo, secando as lágrimas dela. Vejo sua pele arrepiada, ela tá com frio. -Vem. -abraço ela, e a única barreira que existia entre nós era àquela camisola de seda preta.

-Lucas? -Ela me chama, depois de uns vinte minutos de silêncio.

-Oi, amor. -respondo, com a voz falha.

-Eu sinto falta de fazer amor com você. -ela fala, e eu fico surpreso. Faz um mês que... aconteceu o incidente, desde então, eu procurei não mais tocar nela.

-É mesmo? -foi a única coisa que eu consegui falar.

-Não sinto falta de sexo. Sinto falta da sua pele contra a minha, sinto falta dos seus toques, sinto falta de te tocar, e poder te ver sem roupa alguma de manhã, de ser tua, de tu ser meu, Lucas. Sinto tua falta. -ela fala com a voz doce e baixa, e eu mordo o lábio, tentando conter minha vontade de fuder com ela ali mesmo.

-Eu também sinto falta de poder te tocar. -Comento, passando os dedos de leve pelo seu rosto, e olhando para seus lábios, como se estivesse pedindo permissão, ela ergue um pouco a cabeça, como se pedisse aquilo. Sem pressa tomo seus lábios com um beijo doce e cheio de saudades, como se eu precisasse daquilo para viver.

Precisamos do toque das pessoas que amamos tanto quanto de ar para respirar.

Conduzo ela devagar até nosso quarto, colocando-a na cama devagar. Não quero assusta-la.

Tiro sua camisola devagar, e pergunto no seu ouvido:

-Confia em mim?

-Sim. -ela sussurra, e me deixa surpreso ao subir no meu colo, rebolando conta minha ereção.

-Por favor... -sussurro, entre um gemido e outro.

-Por favor o que, Lucas? -ela pergunta, se fazendo de desentendida.

-Não faz isso comigo.... -sussurro, e solto um gemido mais alto, meu amigo lá em baixo deu sinal de vida, e acho que ela percebeu isso, por que rebolou mais forte.

-Chega! -falo ofegante, prendendo ela sob meu corpo.

Tiro minha calça, e ela empurra minha cueca boxer com os pés.

-Confia em mim? -pergunto de novo.

-Sim. -ela sussurra- confio em você de olhos fechados, Lucas. -àquilo foi o suficiente para eu remover sua calcinha sem pressa.

Evitei olhar para sua intimidade, mas era impossível quando tudo que eu precisava se encontrava ali.

Pego um preservativo, e rasgo o pacote, deslizando lentamente sobre minha ereção, vendo o olhar dela cair faminto sobre mim, enquanto ela mordia o lábio inferior.

Chego entre suas pernas, e logo me posicionei na sua entrada, indo devagar à princípio, para que ela começasse à se acostumar com aquilo de novo.

Quando nossos quadris se encaixarem, não posso deixar de soltar um gemido alto, e ela faz o mesmo, me mostrando que estava gostando daquilo.

Me movo dentro dela, sem tirar os olhos dos seus, e pela madrugada à frente nos amamos, como se não houvesse nada ali além de nós.

Me movo dentro dela, sem tirar os olhos dos seus, e pela madrugada à frente nos amamos, como se não houvesse nada ali além de nós

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-Ana Caroliny, 2020.

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Gravando! - Shirbert.Onde histórias criam vida. Descubra agora