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Meredith PoV

O dia passou rápido, depois da minha conversa com Andrew fiquei bem mais tranquila, ele se comportou muito bem durante todo o dia e eu não posso negar que estava contando os minutos para que ele me levasse para casa

- Vamos? - ele perguntou assim que a Cristina foi embora

- Sim

- É muito difícil passar o dia sem poder te tocar - ele estendeu a mão e tocou meu rosto

- Eu também senti falta - dei um passo e juntei nossos lábios em um beijo estalado

Seguimos para o carro, ainda não éramos tão íntimos para sair de mãos dadas mas nossos olhares não pediam a oportunidade de se encontrarem

- Quer ir conhecer minha casa? - ele disse abrindo a porta do carro

- Lá tem sorvete ?

- Podemos passar em um lugar e comprar

- então eu aceito

Ele entrou no carro e saímos a procura de um lugar para comprar sorvete, não foi difícil encontrar e em menos de meia hora já estávamos em frente ao prédio que ele morava

- é mesmo perto da minha casa - parei de frente para a porta de entrada

- Eu te disse, sou seu vizinho, precisar de açúcar ou algo do tipo, estou a disposição - Ele sussurrou em meu ouvido e meu corpo se arrepiou por inteiro

- Não vou me esquecer disso

                               .----.----.

O apartamento do Andrew era grande, já estava todo mobiliado,com estilo  rústico e sofisticado, muito bem organizado, um pouco diferente do meu, que estava uma enorme bagunça

- Agora eu fiquei com vergonha de ter deixado você entrar no meu AP ontem

- Eu procurei uma pessoa que organizasse ele,  já que eu não tenho tempo e nem você , vou te passar o contato dela

- Então você está confirmando que estava mesmo bagunçado? - coloquei minha bolsa em uma cadeira

- Não imagina - ele sorriu - só se você precisar - ele veio em minha direção

- Não vamos tomar sorvete ? - coloquei minhas mãos em sua nuca

- Antes eu preciso fazer uma coisa - ele me deu um beijo rápido - Que eu passei o dia todo pensando

Ele uniu nossos lábios de forma feroz, me puxando para ele me fazendo sentir todos aqueles músculos rígidos, não pudia negar, meu corpo parecia ferver quando sentia o dele, era uma sensação completamente diferente, eu queria conhecê-lo, estar perto

- senta que eu vou pegar as taças para por o sorvete - ele me deixou no sofá, ainda meio tonta pelo beijo que ele me deu

- Está se adaptando bem a NY? - perguntei quando vi ele voltar

- Sim, a vizinhança é muito boa - ele me entregou uma taça já com sorvete - mas as vezes bate saudades  de casa

- Aposto que lá os sorvetes são melhores - ele sorriu

Ficamos assim conversando por um bom tempo, ele me contou um pouco da Itália, a faculdade que se formou, onde viveu até se formar e eu fiz o mesmo, contei um pouco da minha vida, as coisas fluíam com muita facilidade entre nós dois

- Eu preciso ir, já é tarde - me levantei do sofá onde já estava praticamente deitada

- Fica - ele pegou minha mão

Cozinhando com amorOnde histórias criam vida. Descubra agora