1950 - POSIE. (HIATUS)

betrayal.

a fic tá indo mal amgs :(((

Hope Mikaelson  PoV.

Eu costumava acreditar que ás vezes as mentiras vinham para o bem, omitir ou esconder algo de alguém por proteção não era tão errado como todos pintavam. Penélope e eu escondemos de todos a verdade sobre como destruir Malivore, a Uphir deixou bem claro que não me deixaria contar para ninguém, eu não teria obedecido se isso não fosse impactar mais pessoas, Alaric, Caroline, e bom, minha família por esse mundo. 

Ela e eu escondemos a verdade de todos, e eu agora escondo a verdade dela, o motivo para eu recusar seu bichinho de estimação, quando eu fechasse a porta que ligava Malivore a essa mundo, Turtle não ficaria vivo, pelo menos é o que minha mente sabia. Coisas de Malivore que eu sabia sem que me falassem, sem ler, apenas estava lá, no fundo da minha mente. 

Fechar a porta de seria pular para o esquecimento, para um universo que eu não conhecia pois nele eu nunca nasci, e Malivore nunca foi criado. Era meu destino, fugir da maldição da primogênito Mikaelson que poderia quebrar a cidade sem eu controlar, era me sacrificar por todos. Todos os imortais acham uma forma de morrer, a talvez fosse minha única chance de conseguir tal paz.

O outro lado, Hayley, Klaus, Tio Elijah, todas as vidas perdidas por minha causa.

Eu deixo um rastro de morte onde eu piso, ficar em Red River traria destruição aqui também.

A decisão de finalmente te algo romântico com Penélope tinha vindo desse futuro próximo que eu evitava junto com Alaric, que profundamente machucou minha alma naquele dia, quebrar todo o quarto tinha sido como partir uma palito de fósforo ao meio, sem o minimo esforço. Josie e eu estávamos mais próximas que antes, ainda sim distantes, nunca conversamos sobre suas recaídas, ou meus sentimentos por Lizzie. 

Essas últimas semanas estavam sendo o começo da minha despedida, o que me atrasava era essas pequenas coisas crescendo, problemas com a herege, o suposto vampiro de setecentos anos que faria um ritual com as almas gêmeas, supostamente, ou na realidade eu só queria mais tempo viva. 

Desde que cheguei aqui é como se eu percebesse que tinha um lugar no mundo.

Allie tinha razão quando diz que Penélope devia amar mais a cidade, ela era apaixonante, pelo menos eu senti isso, por cada rua que andávamos durante a tarde, com aquelas arvores com folhas de outono em contraste com a parte mais urbana, sem contar no Market River, ou em todos os museus de arte da cidade.

Penélope insistia para que no ano seguinte eu começasse meu curso de artes na faculdade da cidade, o que significava que ela imaginava eu tendo uma vida ali, e ela queria cursar...

Eu não sei se gostaria que estivéssemos tão apegadas quanto estávamos, sempre andando por aí a noite, checando as rondas dos vampiros e sim, só passeando, olhando as luzes da cidade.

Red River parecia nunca dormir, sempre iluminada pelos prédios, ou até os postes de rua, era acolhedor ao invés de vazio, eu só sentia falta da música. Talvez fosse exatamente assim que Klaus sentia com nova Orleans, um lar de verdade.

O dia mais divertido foi quando Penélope e eu levamos Turtle escondido para a cidade, depois invadimos a ponte Junction, ela cintilava um vermelho vibrante. Saímos correndo de alguns guardas apenas por diversão, e depois passamos toda a madrugada competindo no Market River, naquelas máquinas de fliperama.

Além de uma vez por todas, nosso "filho" consegui voar depois de muito exercício dele tentando vindo uma pela outra. A companhia dela era essencial, apesar de também passar tempo até demais com Allie e Erik, não era só romântico, me trazia felicidade e paz, mesmo que fossem passageiros.