Hi, everyone. Gostaria muito de agradecer a cada leitor que chegou até aqui comigo. Enquanto escrevia esse capítulo, que para mim, já era especial, vi os views saltarem de 800 para 1000, e continuam crescendo. Este então é o capitulo especial, em comemoração a essa conquista que jamais esperaria receber, em apenas 20 dias de postagens. Espero que gostem! O escrevi com todo amor e carinho, tanto, que quase não consegui parar. (hihi) Logo, temos um capítulo com no mínimo, o dobro do tamanho dos demais. Então se acomodem, porque passarão bons minutos de leitura. E obrigada de novo! Vocês são demais. ❤️
Robert Sullivan
Aquele beijo para mim, fora como me sentir vivo novamente. Seu toque macio, cheio de carinho e ternura, aliviava todos os meus pesares. O tempo havia parado, para aquilo que eu chamaria de "Renascimento da Minh 'alma" e, apesar de nos desejarmos com paixão, naquele momento, seu beijo era cuidadoso e suave, quase que como nos filmes de romance, onde os protagonistas terminam se beijando na chuva, confessando seu amor, um para o outro.
Não queria que este momento terminasse, por nada no mundo, porque saberia que após isso tudo, não havia mais volta. Estava perdidamente apaixonado por Andy Herrera, e infelizmente, ela também estava sentindo coisas por mim. Meu lamento era enorme, ao pensar que não estivera pronto para começar uma relação séria com ela, podendo lhe causar tanto dano, quanto causei a Claire, e tampouco, desejaria viver apenas uma aventura com essa mulher. Ela merecia muito mais, ela merecia um mundo, e eu não podia lhe dar isso.
Nosso momento, desafortunadamente terminara ali, após nossas bocas se distanciarem, e vê-la sorrindo como um anjo, de felicidade, preenchera meu coração com seu amor, ao mesmo tempo que, o despedaçava por não ser merecedor deste sentimento. Eu sorri, com minhas mãos acariciando seu rosto e a colocando em meu peitoral, aproveitando o momento, para sentir seu perfume de flores que me embriagavam e me faziam querer mantê-la por perto, por toda a eternidade.
– O que acontece agora? – sussurrou bem baixinho.
– Agora eu te digo a verdade. – respondi com lágrimas nos olhos.
– Você está chorando? – perguntou, secando meu rosto com seus dedos. – Por quê?
– Porque eu não quero te perder, Andy. – confessei, sinceramente.
– Eu não embora, Robert. Eu não vou...
– Você vai! Eu não quero que você fique, para sofrer.
– Como assim?
– Há quase dez anos, eu passei pela pior experiência da minha vida. Eu estava feliz e tinha planos para construir uma família, mas... – respirei fundo e tomei coragem para continuar. – Minha esposa morreu, quando comemorávamos 5 anos de casados. E foi culpa minha, digo... No fundo, sei que não foi, mas eu me culpo.
– Eu sinto muito, Robert. Eu imaginei que você tivesse perdido alguém, mas jamais pensei que fossem nestas circunstâncias. – disse, segurando em minha mão, num sinal de apoio. – Olha, o que quer que tenha acontecido, está no seu passado. Você não precisa se culpar pela morte da sua mulher, nem muito menos se privar de novos sentimentos, por medo de causar mais danos.
– Não é passado, se você ainda conversa com a imagem da sua mulher, que está na cabeceira de sua cama, todos os dias.
– Entendi. – seu rosto passou a se preocupar. – Você já tentou buscar ajuda? Tipo, terapeuta ou psicólogo?
– Sim! Eu procurei vários psicólogos e fiz vários tratamentos para o trauma, e todos me disseram a mesma coisa: Você não está pronto!
– Ok. – abaixou a cabeça em tristeza. – Então você não está pronto. – passou a mão em sua boca, sorrindo de nervoso e respirando fundo. – "Não posso, Andy. Não dá", faz todo o sentido agora. E eu fiquei te cobrando respostas... "Não se atreva a dizer coisas que não sabe", eu estou tão envergonhada agora, meu Deus. – apontou, ao citar coisas ditas por mim anteriormente, que tinham ligação com meu passado.
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A FORÇA DO DESTINO
FanfictionO destino prega peças a todo o tempo nas pessoas? Ou apenas nossas ações são consequência para o que vivemos? Andy e Robert se veem presos um ao outro após uma série de eventos, os levarem para o mesmo lugar e terem de aprender a conviver um com o o...