Antes de tudo, quero dizer que não vou mais escrever em terceira pessoa. Caso volte, irei me certificar de avisá-los! Boa leitura, anjinhos. Essa música representa muito o Felix e a S/N! :)
18:59 da noite em Seul.
Part of Felix.
Após um banho morno, que me fez relaxar e livrar-se do frio, me sentei na poltrona em uma certa distância da cama, observando a garota que com todo respeito, era linda. Lá estava a estranha deitada em minha cama, com uma bolsa térmica de gel em sua testa. Minha mãe havia dito que não era nada grave, e logo ela iria se acordar. Se fosse muito grave, quando ela acordasse ela estaria com a fala alterada e com o equilíbrio instável. Novamente minha mãe adentrou meu quarto, mas dessa vez com uma bandeja.
- Filho.
A mais velha chamou por mim, levando a bandeja, que carregava o bule de chá e uma xícara com um pouco do líquido, em cima do criado-mudo ao lado da cama.
- Sim?
Desviei meu olhar, assim que minha mãe entrou. Me levantando da poltrona, na espera do o quê ela diria.
- Qual o nome dela?
É, eu não sabia o nome da garota que levei para minha casa, apenas para ajudá-la, pois a vi desmaiada no chão.
- Ahm...Eu não sei. Ela estava correndo pela calçada, e acabou batendo a testa, então ela desmaiou. E cá está ela em minha cama, na intenção de ajudar ela. Não iria deixar uma garota desmaiada no meio da chuva...
Um sorriso sincero automaticamente abriu-se no rosto de minha querida mãe, que vinha em minha direção.
- Bom garoto! Sabe...Ela parece ser uma boa pessoa. Por que não tenta conhecê-la melhor?
A minha mãe e sua esperança de ver seu filho vivendo uma paixão. Baixei minha cabeça, revirando meus olhos para o lado e cruzando meus braços.
- Não sei...Talvez.
- Não custa tentar, hein.
A mesma se retirou de meu quarto, piscando seu olho direito para mim, me fazendo rir soprado. A minha mãe era do tipo que sonhava em me ver feliz ao lado de alguém. Em outras palavras: Ter um netinho. Sentei novamente na poltrona, esticando minha mão direita até meu celular. Entre eles estavam as chaves e o celular da estranha. Liguei o Bluetooth do meu celular, conectando no pequeno JBL, que se encontrava perto do meu notebook. Escolhi uma música nem tão calma e nem tão agitada, na minha playlist. "Your text", que por incrível que pareça, combinava com aquele exato momento. Na verdade, com os meus pensamentos. "Ei, lindo estranho, acho você bonito. Posso ter seu número? Quero te conhecer melhor". Quem será ela? Ela é tão bonita. Qual será seu número? Gostaria de conhecê-la melhor. Afinal, por que o meu coração estava tão acelerado?
Part of S/N.
Abri meus olhos sentindo uma leve dor em minha testa. Não reconhecia o local, me levantei sentando na cama, retirando uma bolsa térmica de gel em minha testa. Apesar de não lembrar de quase tudo, ainda, era bem provável de ter sido a pancada. Ouço uma música baixa de fundo, vir de um pequeno som. Fiquei meio assustada ao ver um garoto sentado alí, eu não o conhecia. E se ele fosse algum sequestrador? Ou será um estuprador? Aproveitando que ele estava virado, deixei a bolsa térmica na cama e caminhei lentamente em passos grandes até a porta. Assim que me virei, estando prestes a abrir a porta para fugir, me dei conta de que ele ja estava próximo de mim. Ao sentir que estava sendo observada, voltei o meu olhar até o garoto de camisa branca, com uma jaqueta Puffer e calças Cargo. Nossos olhares se encontraram, fazendo meu coração palpitar, não só de medo, mas, sim de algo a mais. Seu rosto era como de um bebê, não parecia um sequestrador ou...Algo do tipo. Mas as aparências enganam, certo? Abri a porta já estando pronta para correr, mas fui impedida. O tal rapaz segurou minha mão esquerda com sua outra mão em volta, acima de meu quadril.
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You Are More Than That.
Historical FictionS/N animadamente ia até a casa de seu namorado fazer uma grande surpresa. Mas uma cena de partir o coração a fez tomar um outro rumo em sua vida.